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Fiscalização Ambiental

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Por:   •  12/5/2014  •  Tese  •  743 Palavras (3 Páginas)  •  147 Visualizações

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Empresários investem em móveis feitos com madeira de demolição

Material raro é cobiçado hoje em dia e exige ‘garimpagem’.•.

Os produtos sustentáveis ganham cada vez mais espaço no mercado. Empresários apostam no meio-ambiente e procuram soluções para preservar a natureza. Em São Paulo, uma empresa investe na produção de móveis e peças feitas com madeira de demolição.

Tábuas velhas, rachadas, furadas. As amostras são madeira de demolição – um material raro e cobiçado hoje em dia. Para encontrá-lo, o empresário Vinicius Zanutto faz uma garimpagem em imóveis centenários. “Essa madeira vem do sul do país, são casas, arquiteturas, tulhas, que eram depósitos de café, tudo o que é destruído, demolido, vira matéria prima”, diz.

Vinicius e o sócio Dorival Capristo montaram uma madeireira em 2009. O negócio atua no mercado da sustentabilidade. E para isso, reaproveita madeiras velhas para fazer móveis, portas e pisos. São madeiras de alta qualidade, como jatobá, ipê e jacarandá. Todos em extinção. O material é recuperado em locais inusitados.

Um exemplo é dormente de trilho de trem. Cada peça pesa uns 100 quilos. É uma madeira densa, duríssima. Dizem que não acaba nunca, aguentou por décadas o peso dos trens e ainda vai longe. Os decoradores adoram.

Outra madeira muito procurada é a peroba rosa, retirada de casas antigas. Ela tem uma característica que a torna valiosa ao longo do tempo. Décadas de sol e de chuva deixam a peroba com ranhuras. O mercado valoriza o aspecto de velho, de rústico. Um pedacinho de piso, com a madeira colocada, custa R$ 7 mil.

Trabalharmos com madeira de demolição exige cuidado. Todo material que chega à fábrica é vistoriado. A busca é por corpos estranhos nas velhas peças.

Como a madeira de demolição é irregular, precisa ser escovada e alinhada em uma máquina.

Depois, recebe um banho de verniz ou seladora. Com o material são feitos móveis e objetos de decoração para a classe A e B. O velho vira chique. Na loja da empresa, o chuveiro feito com dormente de linha de trem é vendido por R$ 800. A mesa de peroba custa R$ 2.500. O painel de parede ganhou um efeito visual, e é vendido por R$ 3.500.

“Você pega a tábua original do jeito que ela era pintada na casa, só dá uma maquinada, então você vê essas marcas que é da máquina e também da tinta quando ela foi cortada lá no passado, dando um efeito um pouco mais moderno”, revela Bruno Peres, vendedor projetista. Até sobras de madeira viram dinheiro. Um quadro, por exemplo, custa R$ 500.

‘Kit iniciante’

A empresa vende o conjunto de madeira de demolição para quem quer começar um negócio. Custa: R$ 3.900. Vem em um baú com escova de aço, pincel, cera, detector de metal, vídeo, cartilha e matéria-prima.

“O kit é para quem tem algum interesse em trabalhar com madeira de demolição, onde a gente passa um tanto da nossa ‘expertise’. Como a pessoa trata a madeira, o que ela pode fazer com a madeira, inclusive a gente tem um passo a passo de um painel onde ela vai aprender e isso já pode dar início ao negócio dela com esse produto”, diz Zanutto.

É um segmento que está em plena

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