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Fordismo

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Por:   •  25/3/2013  •  2.149 Palavras (9 Páginas)  •  1.323 Visualizações

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HENRY FORD

Henry Ford (1863-1947) – Engenheiro, foi um empreendedor, fundador da Ford Motor Company e o primeiro a aplicar a montagem em série de forma a produzir, em massa, automóveis a um preço acessível.

Este feito não é notável apenas pelo fato de ter revolucionado a produção industrial mas, também, porque influenciou de tal forma a cultura moderna que alguns acadêmicos, sociólogos e historiadores identificam esta fase social e econômica da história como Fordismo, geralmente relacionado, também, como o taylorismo.

Em 16 de junho de 1903, com a ajuda de investidores, fundou a Ford Motor Company. Em apenas cinco anos ultrapassou seus concorrentes, transformando-se no maior produtor de automóveis do mundo. Ele inventou o mítico Ford Model T, um dos automóveis mais vendidos de todos os tempos.

A alta produção conseguida por Ford tem como característica marcante a escolha de uma única cor de veículo, que era preta. Desta forma, ele conseguia montar os veículos sem ter que diferenciar o processo de pintura. A tinta preta também era a preferida por Ford por secar mais rapidamente. Existe uma frase famosa de Ford sobre a escolha da cor do veículo: “Você pode ter o carro da cor que quiser, contanto que ele seja preto”.

Para ter um produto mais barato, Ford inventou a linha de montagem. As várias etapas de fabricação foram distribuídas ao longo de uma esteira rolante e cada empregado deveria acoplar um componente padronizado. A idéia era evitar hesitações e perda de tempo.

Com o avanço de Ford e seus concorrentes, de fornecedores de peças, de revendedores e oficinas de reparos, os postos de gasolina e as estradas asfaltadas se multiplicaram. Com o carro as pessoas puderam viajar mais e morar longe das áreas centrais.

Fonte: www.luzdaserra.com.br/2048/qual-foi-o-objetivo-de –henry-ford- 00:21h de 13032013

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE FORD

Provavelmente, o mais conhecido de todos os precursores da Administração Científica, Ford tinha como idéia: popularizar um produto antes artesanal e destinado a milionários, ou seja, vender carros a preços populares, com assistência técnica garantida, revolucionando a estratégia comercial da época. Entre 1905 e 1910, Ford promoveu a grande inovação do século XX: a produção em massa. Embora não tenha inventado nem mesmo a linha de montagem, Ford inovou na organizaçãõ de trabalho, a produção de maior número de produtos acabados com a maior garantida de qualidade e pelo menor custo possível.

E essa inovação teve maior impacto sobre a maneira de viver do homem do que muitas das maiores invenções do passado da humanidade.

Utilizou um sistema de concentração vertical, produzindo desde a matéria-prima inicial ao produto final acabado, além da concentração horizontal através de uma cadeia de distribuição comercial por meio de agências próprias.

A condição-chave da produção em massa é a simplicidade. Três aspectos suportam o sistema:

1. A progressão do produto através do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua.

2. O trabalho é entregue ao trabalhador em vez de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo.

3. As operações são analisadas em seu elementos constituintes.

Para obter um esquema caracterizado pela aceleração da produção por meio de um trabalho ritmado, coordenado e econômico, Ford adotou três princípios básicos:

• Princípio da intensificação: diminuir o tempo de duração com a utilização imediata dos equipamentos e matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.

• Principío da economicidade: reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação, fazendo com que o automóvel fosse pago à empresa antes de vencido o prazo de pagamento dos salários e matéria-prima adquirida. A velocidade de produção deve ser rápida, “o minério sai da mina no sábado e é entregue sob a forma de um carro ao comsumidor, na terça-feira a tarde”.

• Princípio da produtividade: aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.

Fonte: Chiavenato, Idalberto , Introdução à teoria da adminstração – 8. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011

AS IDÉIAS DE HENRY FORD

A teoria da adminstração científica teve em Henry Ford um seguidor diligente e aplicado. Suas idéias aplicadas à produção de automóveis, acabaram conhecidas como “Fordismo”. Teve o mérito de haver construído o primeiro automóvel, que realmente caminhou em velocidade e condições apreciáveis, o que conseguiu depois de anos de tentativas.

Havendo velocidade prefixada para os andamentos das cadeias, o trabalho de montagem, nas fábricas, veio alterar em parte o estudado de Taylor e seus seguidores, no tocante à produtividade e ao seu estímulo, pois numerosos operários passaram a não poder produzir mais nem menos do que o prefixado, sob pena de prejudicarem a sincronização geral. Nesse ponto é que diferem as ideias de Ford e Taylor. Enquanto este tinha em vista racionalizar o trabalho visando à produtividade máxima, estimulando o operário para produzir mais, à vista de uma recompensa, Ford valorizava a sincronia ou produtivadade ótima, onde se exigirá do operário que ele produza exatamente o que lhe foi atribuído.

FORDISMO

Fazendo uma leitura dos textos marxista italiano Antônio de Gramsci

sobre o fordismo, verifica-se que a sua origem decorre da necessidade da economia moderna em potencializar sua organização para a produção e reprodução de capital de modo mais veemente. Nas sociedades modernas, o Fordismo representa a substituição dos grupos plutocráticos por outro mecanismo de acumulação e distribuição do capital financeiro, fundado inicialmente sobre a produção industrial.

Na visão de Gramsci (0981-1937), o Fordismo é algo geneticamente americano, pois na América não existia a velha estrutura social européia, que resistiu fortemente à sua adoção. Na América, com sua composição demográfica mais racional, sem o peso das tradiçoes européias, a primazia americana ficou com a produção industrial, que foi dominando progressivamente outros setores da economia, como transporte e o comércio. Assim, existindo as condições preliminares

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