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Fordismo

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Por:   •  19/4/2013  •  2.031 Palavras (9 Páginas)  •  899 Visualizações

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Sumário

Introdução 01

A história de Henry Ford e Fordismo 04

Fordismo e as teorias da administração 07

Taylorismo 08

Conclusão 11

Referência 12

Introdução

De acordo com bibliografia analisada “Minha Vida e Minha Obra” (1922) Henry Ford foi um importante estudioso que revolucionou a teoria da administração, nascido em 30 de julho de 1863 e falecido em 07 de abril de 1947, com seus 84 anos de vida contribuiu de forma inovadora para a revolução da indústria, formado em engenharia se interessou desde cedo pelos negócios da família atuando na área automobilística. Destacou-se com a implantação da produção em massa, porém esse não foi o único feito, Ford criou o primeiro veículo popular, alem de suas contribuições para atualização da teoria da administração.

Conforme Chiavenato, Frederick Taylor deu início à escola da administração, onde o intuito era incentivar a eficiência da indústria por meio da racionalização e colaboração da prestação de serviço dos operários. De encontro com este Henri Fayol criou a teoria neoclássica que se preocupava com a eficiência das organizações, com isso ocorreu às divisões das atividades no trabalho, dando ênfase as tarefas e estruturas como principal objetivo da administração científica.

Taylor tinha o interesse de aumentar a produtividade, para alcançar este objetivo ocorreu a divisão da linha de produção, cada operário ficaria responsável por uma única tarefa, evitando movimentos desnecessários, desgaste físico, rendimento da jornada de trabalho, bem como a fadiga dos funcionários.

A história de Henry Ford e o Fordimos

A teoria da administração científica teve em Henry Ford um seguidor diligente e aplicado. Suas idéias, aplicadas à produção de automóveis, acabaram conhecidas como "Fordismo".

Henry Ford nasceu nos Estados Unidos. Teve o mérito de haver construído o primeiro automóvel, que realmente caminhou em velocidade e condições apreciáveis, o que conseguiu depois de anos de tentativas. Ford fundou em 1899 a Detroit Automobile Company, mas a sua produção não satisfez, e a empresa dissolveu-se. Após numerosos ensaios, produziu um carro viável. Organizou então a Companhia Ford, que produziu carros cujos preços estavam ao alcance do grande público. Estabeleceu o "sistema de vendas Ford" e o "serviço Ford". Em 1913, já fabricava 800 automóveis por dia.

Em 1926, eram já 88 as usinas Ford, cujo pessoal ascendia a mais de 150 mil homens e mulheres. A fabricação já era, então, de dois milhões de automóveis por ano. Mas o mundo estava avançando. Novos tipos de automóveis foram aparecendo. E o "Modelo T" passou a não satisfazer às exigências do momento. Houve, pois, grande baixa na procura. A empresa teve que dispensar milhares de operários. Em 1927, saiu das fábricas Ford o décimo milionésimo carro "Modelo T". As usinas foram completamente remodeladas, e, após muita propaganda, os primeiros dias de 1928 assistiram ao lançamento do "Modelo A", que iniciava nova etapa na evolução dos carros Ford.

A fabricação em série, com linhas de produção adotada nas usinas Ford, não é invenção sua, mas um dos numerosos processos científicos que adotou, com maior êxito. Havendo velocidade prefixada para os andamentos das cadeias, o trabalho de montagem, nas fábricas, veio alterar em parte o estudado por Taylor e seus seguidores, no tocante à produtividade e ao seu estímulo, pois numerosos operários passaram a não poder produzir mais nem menos do que o prefixado, sob pena de prejudicarem a sincronização geral. Neste ponto é que diferem as idéias de Ford e Taylor. Enquanto que este tinha em vista racionalizar o trabalho visando à produtividade máxima, estimulando o operário para produzir mais, à vista de uma recompensa, Ford valorizava a sincronia ou produtividade ótima, onde se exigirá do operário que ele produza exatamente o que lhe foi atribuído.

Fordismo trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa. Ou seja, esse "conjunto de mudanças nos processos de trabalho (semi-automatização, linhas de montagem)" é intimamente vinculado as novas formas de consumo social.

Nas sociedades modernas, o Fordismo representava a substituição dos grupos plutocráticos por outro mecanismo de acumulação e distribuição do capital financeiro, fundado inicialmente sobre a produção industrial. Na visão de Gramsci, o Fordismo é algo geneticamente americano, pois na América não existia a velha estrutura social européia, que resistiu fortemente à sua adoção. Na América, com uma composição demográfica mais racional, sem o peso das tradições européias, a prioridade americana ficou com a produção industrial, que foi dominando progressivamente outros setores da economia, como o transporte e o comércio. Assim, existindo as condições preliminares satisfatórias, foi relativamente fácil racionalizar a produção e o trabalho, combinando o uso da força coercitiva, a persuasão pela propaganda, salários e benefícios sociais, e conseguindo deslocar sobre o eixo da produção toda a vida do país. A hegemonia nasce na fábrica e não tem necessidade, para se exercer, senão de uma pequena quantidade de intermediários profissionais da política e da ideologia. Na América, a implantação do Fordismo não implicou em substituição de um grupo social por outro. Tal fato não aconteceria em outros países, que dependiam da introdução de um novo agente social para afastar a velha classe plutocrática dominante.

A racionalização do trabalho, o estudo e o detalhamento, à exaustão, de suas etapas componentes, resulta em exigir a presença de um homem alinhado com essa racionalização: o homem necessita estar psicologicamente adaptado à produção fordista. Na fábrica, o trabalhador desenvolve atividades automáticas, maquinais, que exigem notável dispêndio de energia física; trata-se de se fazer um trabalho coisificante, repetitivo.

O Fordismo necessita também ganhar vida fora de fábrica e é preciso que os operários conservem um estado físico e psicológico para não prejudicar

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