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Fundamentos Historico E Teoricos Metodologico Do Seriço Social II

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Por:   •  31/5/2014  •  4.948 Palavras (20 Páginas)  •  491 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I

Ana Cláudia Andrade de Arruda RA: 442378

Cleudenice Silva Gonçalves RA 411388

Daniele Santana de Brito RA 426723

Ivanilda Pereira Da Silva RA 430993

Lélia Sueli Caramel RA 428697

Sirlei Paulino Gama RA 431915

Atividade Prática Supervisionada entregue como requisito para conclusão da disciplina: “Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I”, ministrada pela professora Elaine CristinaVaz VaezGomes.

Campo Grande/MS

01/10/2013

Introdução

O Trabalho Social deu-se início há muito tempo, mas de forma que não se alcançava grandes conquistas, pois a Assistente Social era uma senhora boazinha, da classe alta que ajudava os pobres com o apoio da Igreja Católica, que tinha a caridade como regra de fé. A classe dominante sempre subjugava o proletariado que era forçado a fazer o que eles queriam.

Sabemos que houve grandes mudanças em seus fundamentos históricos e mudanças de métodos a partir da Reforma Luterana e na conceituação desse trabalho, pois as questões sociais vão muito, além disso.

Um paralelo da temática do Serviço Social no Brasil

Para se conhecer melhor as questões sociais surgidas em decorrência das mudanças ocorridas na sociedade a partir da Revolução Industrial, em especial no Brasil, nada melhor que traçarmos um paralelo dessas mudanças com o filme “Tempos Modernos”, de 1936, sob a Direção de Charles Chaplin.

O filme retrata o tratamento à classe trabalhadora e critica a forma como os burgueses, donos dos meios de produção, "exploravam" a mão de obra, com vistas a aumentar a sua produção. Nesse modo capitalista de produzir, veem-se os operários obrigados a produzir sempre mais, com carga horária extensa e exaustiva, manuseando máquinas perigosas, em condições subumanas.

Aparecem também os trabalhadores em manifestações por melhores salários, melhores condições de trabalho e por uma carga horária menor. Por outro lado, em uma cena que aparece uma máquina para os operários de uma fábrica usar em suas refeições, deixa claro que os proprietários das fábricas queriam diminuir o tempo de almoço, para os operários voltarem mais rápido ao trabalho e aumentarem assim, a produtividade.

O surgimento nas indústrias, de máquinas capazes de substituir o homem, e a falta de mão de obra especializada, foi o motivo do desemprego retratado no filme.

O filme também mostra as desigualdades entre a vida dos pobres e das camadas mais abastadas. Estas, representadas pela sociedade capitalista, e aqueles, pelo proletariado.

Tempos Modernos apresenta a realidade da época, com pessoas desempregadas, passando fome, e os que se mantinham empregados, exerciam suas atividades em situações precárias, trabalhando muito e ganhando pouco. As muitas manifestações decorriam da luta dos operários por melhores condições de trabalho e salário digno, enquanto os patrões queriam maior produção.

Como se percebe, o contexto social exibido no filme ainda se parece muito com o que acontece atualmente em vários países, não sendo diferente no Brasil.

Na década de 30, época dos fatos contextualizados no filme, o Brasil passava por uma fase turbulenta, onde a burguesia não estava dando conta das diversas manifestações da classe trabalhadora, que reivindicava por melhores condições de trabalho e justiça social. Preocupada com essa situação a fim de manter os seus interesses de exploração da força de trabalho, a classe dominante, juntamente com o Estado somaram forças para conter a classe operária, mantendo a harmonia social. A Igreja passou então a oferecer formação específica para moças de famílias tradicionais com intuito de exercer ações sociais, surgindo daí, o Serviço Social no Brasil, estreitamente ligado à Igreja Católica.

A história detalha que a deflagração desses acontecimentos se deu a partir daquela década, quando o Distrito Federal, à época, na cidade do Rio de Janeiro, possuía uma população numerosa, resultante em parte do êxodo rural, uma vez que a desestruturação da agricultura trouxe carência de emprego no campo, obrigando que as pessoas migrassem para a cidade.

Com a escassez de emprego no campo e crescimento da oferta de emprego na cidade, fator este decorrente da acelerada industrialização, resultou na chegada numerosa e inevitável de migrantes para o Distrito Federal.

Nesse contexto, constatou-se que era preciso controlar a massa operária e essa foi a primeira missão do Serviço Social no Brasil.

Enquanto profissão, o Serviço Social passou a ser visto como atividade auxiliar e subsidiária no exercício do controle social, bem como na difusão da ideologia da classe dominante entre a classe operária.

Devido à situação econômica e social vivenciada pelo país à época, o estado brasileiro absorveu algumas reivindicações populares, tais como condições de alimentação, moradia e saúde.

Mas foram durante o período da ditadura do Estado Novo que se criou as várias instituições de assistência social no Brasil, das quais se destacam:

a) Conselho Nacional de Serviço Social (1938): com o objetivo de centralizar e organizar as obras assistenciais públicas e privadas;

b) Legião Brasileira de Assistência (1942): com o objetivo de prover as necessidades das famílias, cujos chefes haviam sido mobilizados para a II Guerra Mundial.

A partir do período de 1946 a 1964 não se verificou mudanças significativas no campo das instituições de assistência, e assim foram criadas mais instituições.

a) Fundação

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