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Fundamentos Históricos E Metodológicos Ii

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Por:   •  19/10/2013  •  1.359 Palavras (6 Páginas)  •  429 Visualizações

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Introdução

Pressupomos que os fundamentos teóricos e metodológicos abordam o serviço social após 64. E os movimentos que levaram a reconceituação do serviço social mediante a valorização do profissional perante a sociedade.

Trata-se da perspectivada reatualização do conservadorismo do Serviço Social e a perspectiva da intenção de ruptura. Abordaremos também a importância do assistente social na sociedade contemporânea.

Origem e modernização do Serviço Social

Sabemos que o serviço social teve origem da benevolência de mulheres da igreja católica, embora devesse observar que ao surgir, o serviço social passou por várias modificações tão necessárias quanto o surgimento. Temos convicção da importância do serviço social, porém, inicialmente os primeiros a pleitearem esta profissão não soubessem o quanto era primordial a classe trabalhadora, que buscava um reconhecimento de uma classe social tão carente de viver dignamente. Pode-se dizer que a reconceituação do Serviço social foi de grande valia ao surgimento de novas práticas políticas, pois buscava autonomia, que até então se apropriava da metodologia do trabalho americano, confrontando assim a realidade encontrada na sociedade brasileira.

Foi surgindo novos pensamentos a fim de reformular o agir dos profissionais do serviço social, nas universidades a penetração do marxismo estavam cada vez mais diários no cotidiano de trabalho.

Em 1964, no Brasil, acontece no Nordeste a primeira manifestação, onde reúne vários docentes e profissionais se posicionando para rever os métodos de intervenção em face a realidade subdesenvolvida do nordeste. Começa a luta pelos desprovidos de direitos e liberdade, e a entender o verdadeiro objeto de trabalho dos assistentes sociais “a questão social”.

O processo de renovação do serviço social trás também os dois documentos de Araxá e Teresópolis: o de Araxá que foi pautado numa perspectiva de repensar a metodologia e sua teoria básica, uma revisão de seus próprios conceitos de atuação frente à realidade profissional. Reflete sua capacidade de atuar no planejamento das políticas sociais, e atuando diretamente com as classes menos favorecidas, lutando pela promoção e igualdade dos mesmos, portanto busca romper com o tradicionalismo do serviço social onde visava os interesses da burguesia.

O documento de Teresópolis tem a repercussão em toda América Latina, pois o movimento almejava nova roupagem neste contexto operacional e técnico do serviço social. Pois se acreditava que eram profissionais capazes de intervir na vida da sociedade, atuando e inserido na divisão sócio-técnica do trabalho.

Portanto a ruptura com o tradicionalismo visava interferir diretamente com a problemática de uma prática paliativa, empirista, e burocrática. O presente texto enfoca três momentos dessa ruptura, a primeira diz respeito a tal assunto na trajetória histórica do serviço social buscando o aprimoramento técnico da prática profissional, serviço social tem como perspectiva a modernização da profissão baseando-se nas teorias marxista, e o sustento necessário para uma nova concepção em sua forma de atuar na sociedade. Que nos tempos atuais constitui como uma importante e rica fonte de pesquisa especialmente por assistentes sociais. O documento preparado traz à tona a importância que o assistente social tem que trabalhar de acordo o desenvolvimento social e com a realidade presente.

Esse seminário veio para organizar e teorizar os trabalhos dos profissionais que tinha como pano de fundo o positivismo na forma de estrutural-funcionalismo, trata-se de um principio de globalidade que sustenta o individuo que deve ser analisado na sociedade, para analise baseando na cristalização, desenvolvendo assim um comportamento adaptativo. Ou seja, a autocracia burguesa e o regime militar que apoiavam estas mudanças. A perspectiva modernizadora foi uma tentativa de adequação do serviço social enquanto atuava como um instrumento nas estratégias do desenvolvimento capitalista.

Nesse terceiro momento é a intenção de romper que por sua vez critica o tradicionalismo e seus suportes ideológicos, metodológicos, vista quebrar com tradicionalismo para que possa estar dando resposta corretas as demandas do desenvolvimento brasileiro, surgindo assim também documentos que colocaram em pauta a necessidade de romper com esse apego a tradição, com a forma conceitual de envolvimento dos profissionais do serviço social.

Observando as atividades do serviço social vem constituindo antes no bom senso do que em metodologia cientifica. E aponta a insegurança profissional a desvinculação da teoria da prática. Foram discutidas as dificuldades encontradas para uma admiração eficiente, tais como inexistência de documentação, desatualização dos supervisores, indefinição de funções do assistente social a falta de preparo para cargo de chefia.

Com a influência do positivismo em relações a frente da assistência social, assim como a igreja católica, o positivismo teve um papel fundamental na construção paulatinamente do serviço social. Durante sua evolução o positivismo atravessou várias fases difíceis, durante a idade média até a revolução Francesa. Com a mudança da capital do mundo que antes era Atenas, deixando o poder para Roma. Passando pela revolução Francesa, transformando Paris na capital do mundo todos estes acontecimentos culminaram com a formação do positivismo por Augusto Comte.

Os povos eram anticolonialista, anti-imperialistas de maneira que um explorava o outro. O Ocidente se tornou uma anarquia e espalhou-se pelo mundo. Tendo grande repercussão em países como: Inglaterra, nos Estados Unidos, Turquia na America Latina especialmente no Brasil, Chile e México. Sobretudo ganhou mais força no Brasil de uma maneira mais ortodoxa. De forma que as ideias de Augusto Comte se relacionavam diretamente com o serviço social, ele foi considerando o fundador da Sociologia e sua doutrina de conhecer os fenômenos sociais.

Augusto Comte lançou ideias avançadas para sua época ele levantou a tese: Em que o homem tem leis a obedecer na organização da sociedade, ou se o ele tem liberdade de organizar a

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