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Fundamentos Históricos E Teórico-Metodológicos Do Serviço Social III

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Por:   •  1/6/2014  •  9.065 Palavras (37 Páginas)  •  352 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

POLO: SÃO LUIS-MA

CURSO: SERVIÇO SOCIAL

Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III

Profª Ms Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

São Luís

2013

Resumo: O presente artigo vem retratar a importância do Serviço Social dentro do contexto histórico da profissão e a abrangência de novas tendências para a inserção deste profissional no mercado de trabalho.

O Assistente Social em sua atuação percebe com olhar crítico as manobras do Estado e as investidas cada vez mais cruéis do mercado capitalista sobre a classe trabalhadora, cuja defesa de direitos tornou-se marco de rompimento com as antigas práticas profissionais.

Palavras-chave: Serviço Social, Filantropia, Assistencialismo e Mercado de Trabalho.

Objetivo:

O presente trabalho tem como objetivo mostrar de forma clara e objetiva a gêneses do serviço social seus avanços as suas transformação ao longo do tempo. E as mais diferentes áreas de atuação para o profissional de serviço social.

Principais Tendências no Mercado de Trabalho

A presente atualidade é um momento de grandes mudanças e desafios e um aumento significativo nas questões sociais que funcionam como alicerce histórico e social para a prática da profissão.

Um dos temas mais freqüentes que tornou esse campo: Serviço Social desafiador é a minimização da atuação do Estado no que tange o retrocesso dos serviços públicos especialmente os sociais. Uma das tendências que mais tem alargado as funções para atuação do Assistente Social na atualidade é a mudança no âmbito do Estado e das Políticas Sociais. Os Assistentes Sociais tem o Estado em sua prática profissional como seu principal empregador, devido ao declínio do Estado de Bem Estar Social no que referem ao Neoliberalismo, seus meios de relação de prática profissional acabaram sofrendo acentuada flexibilização, como também precariedade, algumas mudanças no que tange a terceirização do trabalho, trabalhos temporários, pluralidade nas atividades profissionais, etc. são sinais dessas mudanças. Logo, o Assistente Social teve sua prática alterada conforme esse contexto.

Essas mudanças no contexto estatal influenciaram no ambiente ocupacional e social do Assistente Social, subordinando sua prática aos novos padrões de gestão de trabalho. O aumento das demandas por Políticas Sociais emerge em decorrência da quebra ou refração das questões sociais, provocadas pelos novos modelos de estruturação do trabalho. Desse modo, a intervenção passou a ser mediada pelas Políticas Sociais, comandadas pelo setor privado.

Através desse novo modelo, a prática do Assistente Social torna possível a garantia dos direitos sociais, mediante esse novo formato para atuação no mercado de trabalho. No contexto do Estado, essa alteração acontece quando os profissionais precisam selecionar entre aqueles que estão mais emergencialmente necessitados paraatendimento, mediante os serviços sociais disponibilizados.

Outra tendência para o mercado profissional é a ampliação das ONGS, sigla para as Organizações Não Governamentais, que são instituições criadas sem ajuda ou vínculo com o governo, geralmente de fundo social sem fins lucrativos. Esta fiscaliza o governo e complementa o serviço que deveria ser prestado exclusivamente pelos órgãos oficiais, atuando na solução de problemas coletivos.

A sociedade está configurada a partir de três setores: o Estado (primeiro setor), o Mercado (segundo setor), e a Sociedade Civil (terceiro setor) que atua sem finalidade de lucro e com atuação de interesses públicos. Atualmente, apesar da diversidade de instituições (associações ou fundações privadas), nesse contexto emergem as ONGs, onde expressam um atendimento aos interesses públicos em diferentes segmentos.

As questões que afetam a sociedade em suas mais variadas formas estão na área da assistência social, da saúde, do meio ambiente, da cultura, da educação, lazer, esporte, etc. No que tange a Assistência Social, destaca-se a educação e saúde, prestam atendimento a pessoas que estão à margem do mercado de trabalho ou fora dele; na defesa dos direitos da população;

Segundo Carlos Montaño, (1997, p.117) se constitui em fator de sustentação funcional ocupacional dos Assistentes Sociais (sua funcionalidade, sua instrumentalidade, sua legitimidade) se estas foram significativamente alteradas no atual contexto socioeconômico e político (suas orientações e funcionalidades) pode, pois, afirmar que a base de sustentação funcional-ocupacional do Serviço Social tem sofrido (ou ainda estão sofrendo) transformações relativas.

Porém, um dos maiores desafios hoje para esse formato de atuação é a melhoria na qualidade e eficiência da gestão de organizações e programas sociais que o formam. Assim, profissionais como os Assistentes Sociais podem somar, considerando sua especificidade técnica.

Neste contexto, vale ressaltar que o Estado é o maior campo a proporcionar empregos, embora exista uma abertura a estes modelos de atuação. Hoje se exige cada vez mais do Assistente Social um serviço interdisciplinarizado, para implementação e aplicabilidade de políticas sociais, que acima de tudo, enfoca-se no desenvolvimento tecnológico informatizado, pois um dos pressupostos para novas formas de requisitar profissionais para o mercado de trabalho hoje, é que o profissional em Serviço Social seja qualificado na tecnologia da informação.

Mediante esse domínio, o Assistente Social se torna capaz de ter acesso às redes de informação on-line, assim contribuindo para obter maiores informações sobre as ações institucionais do governo na implantação e implementação das políticas públicas.

Sua criticidade e qualificação devem ser constituídas como uma forte exigência para o mercado de trabalho atual. Como diz (IAMAMOTO, p. 49), exige-se um profissional qualificado, que reforce e amplie a sua competência crítica, mas que pensa, analisa pesquisa e decifra a realidade (...) um profissional crítico e inventivo, capaz de atender o “tempo presente,

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