Fundamentos Para Atuação Profissional

EMPREENDEDORISMO E EMPREGABILIDADE

Diante das mudanças no mundo do trabalho faz-se necessário um novo modelo de trabalhador com boa formação – escola.

É na escola que adquirimos ou aprimoramos parte de nossa competência.

Competência são os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo – saber, saber-fazer, saber-ser.

Com as novas exigências do mercado de trabalho, o trabalhador deve ter características e habilidades comportamentais, como criatividade, trabalho em grupo, decisão, resolução de problemas, comunicação.

A empregabilidade anda junto com a competência, pois corresponde a condição do individuo tornar-se empregável.

A empregabilidade consiste na preparação continua que o trabalhador deve buscar para manter-se empregado ou se perder o emprego, conquistar outro por sua capacitação.

Os empregadores estão adotando uma política de capacitação dos seus empregados.

Atualmente exige-se uma formação múltipla.

A empregabilidade seria um elemento importante na possibilidade de superação do desemprego.

O empreendedorismo e o “auto-emprego”. Empregabilidade e empreendedorismo exigem competência. No empreendedorismo o individuo cria sua atividade remunerada.

Já a empregabilidade aponta para que o indivíduo torne-se empregável.

Os seis pilares da Empregabilidade

• Adequação vocacional.

• Competência profissional.

• Idoneidade.

• Saúde física e mental.

• Reserva financeira.

• Fontes alternativas e relacionamento.

Empregabilidade são características que um profissional deve ter para ocupar um lugar em qualquer empresa. Tais características envolvem a capacidade de conhecer bem a área a que se candidata além de poder exercer outras atividades. Dessa forma, se não houver vaga para uma certa função, esse profissional poderá oferecer a sua força de trabalho para outro tipo de negócio.

Pelo cenário atual, trabalho sempre haverá para quem tem várias atividades. É preciso que o profissional seja criativo e inovador, experiente, capaz e que possua um vasto conhecimento.

“A empregabilidade é um esforço sincero e orientado de fazer o melhor possível nas três áreas de êxito de uma organização: produtividade, relações e qualidade. É a capacidade de desenvolver habilidades para a atual e para as futuras carreiras do profissional”.

"... De acordo com Sampaio (1998:13-40), o que determina a escolha da empregabilidade é a realidade vital do mercado de trabalho (trabalhador e agentes do capital) assim como a realidade socioeconômica em que estão inseridos: a globalização dos negócios e das comunicações, a busca da competitividade, a redução de custos, o downsizing (radical diminuição dos níveis hierárquicos, respondendo às pressões externas que demandam rapidez sempre crescente das ações, pois os recordes estão sendo batidos a cada momento), parcerias, conquista da confiança – parceria transparente, trabalho por empreitada, remuneração flutuante, empowerment que em português, significa criar condições para que pessoas que se julgam sem poder de decisão ou de concretização de algo se tornem capazes de se assumir como pessoas que podem fazer coisas desde que adquiram competência para isso. É um requisito necessário para o sucesso de técnicas voltadas ao aumento de competitividade e as novas exigências dos avanços tecnológicos. A empregabilidade também é determinada pelo treinamento e desenvolvimento dos profissionais no seu próprio local de trabalho.(...)"

Estes pilares devem estar articulados, pois a união de todos da segurança profissional e empregabilidade.

Empreendedorismo: Definições e Características

O empreendedorismo, apesar de ser um tema amplamente discutido atualmente, possui várias definições, seu conceito é muito subjetivo. Seu conteúdo varia muito de um lugar para o outro, de autor para autor. Todos parecem conhecer, mas não conseguem definir realmente o que seja e criam várias definições. As razões dessa subjetividade podem ser as diferentes concepções ainda não consolidadas sobre o assunto, ou por se tratar de uma novidade, principalmente no Brasil, onde o tema se popularizou na década de 90.

O empreendedorismo também recebeu fortes contribuições da psicologia e da sociologia, o que ajudou a provocar diferentes definições para o termo e, como consequência, variações em seu conteúdo.

Para Fernando Dolabela, é um neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship é utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação.

Apesar de popularização através da importação do inglês, o empreendedorismo vem “entrepreneur”, palavra francesa que era usada no século XII que traz o significado de intermediário, originalmente relacionada como atravessador entre a fonte fornecedora e o mercado consumidor facilitando todo o processo de troca e assumindo riscos.

O Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio (1999) o define como: que empreende; ativo, arrojado, comprometido. 2. Aquele que empreende. Já o Grande Dicionário Enciclopédico Larousse (1983) traz como: Chefe de uma empresa. Chefe de uma empresa especializada na construção, nos trabalhos públicos, nos trabalhos de habitação. Pessoa que, perante contrato de uma empresa, recebe remuneração para executar determinado trabalho ou aufere lucros de outra pessoa, chamada mestre de obras. E o Dicionário de Ciências Sociais (1964) define: “termo empreendedor denota a pessoa que exercita total ou parcialmente as funções de: iniciar, coordenar, controlar e instituir maiores mudanças no negócio da empresa; e/ou assumir os riscos nessa operação, que decorrem da natureza dinâmica da sociedade e do conhecimento imperfeito do futuro, e que não pode ser convertido em certos custos através

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