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Fundamentos Sociologicos Da Educação

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Por:   •  2/11/2014  •  Seminário  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  144 Visualizações

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Quanto aos espaços de vida, muitas crianças, especialmente aquelas pertencendo às classes mais ricas, vivem hoje uma vida de "confinamento": os espaços de que desfrutam são pré-determinados, organizar segundo tarefas a cumprir, que incluem além da escola, diversas tarefas extra curriculares, como cursos e esportes, ocupando os horários antes consagrados à prática livre de brincadeiras. Desde cedo os pais se preocupam com a futuro com a introdução das crianças no "mercado", submetendo-as a uma precoce preparação para a vida adulta. Ao mesmo tempo, as condições da vida na cidade têm como correspondente o fenômeno de substituição as atividades criativas como brincar na rua e praçinhas, pela comunicação mediada pelo computador, pelas horas diante da televisão, pelos videogames jogados de modo repetitivo e muitas vezes solitário.

Na ausência de espaços de verdade, os espaços virtuais proporcionados pela tecnologia parecem mais sedutor, fornecendo prazer imediato e sem esforço. O mercado fornece e oferece sempre brinquedos novos, descartáveis na primeira oportunidade de troca. Estas condições consolam a falta de espaço físico dos apartamentos ou mesmo dos play grounds, assim tirando como que total a possibilidaade de brincar nos espaços comuns da rua. Algumas questões destas novas formas de brincar, e sua repercurssões no modo de ser e pensar. Nesseinstante, encontramos repetidamente sinais de um pensamento solido, permeado por materialismo, comodismo, imediatismo... Percebemos um sombreamento da criação e a predominânica da cópia, e da falta de reação da criança diante do que a ela é oferecido - nada se cria, tudo se copia...Quando o espaço do brincar sofre alterações o que ocorre é uma patologia do desenvolvimento como um todo. Quando há uma restrição na criação lúdica de uma criança, possivelmente estará havendo igualmente uma restrição em sua capacidade de simbolizar como um todo. (Bittencourt e Maia, 2007).

Trata-se de uma questão ética, pois o desenvolvimento da capacidade criativa exige algumas condições para poder se realizar: apoio, solidarizar, respeito pela vida e pela integridade do outro, como condições essenciais para a construção de espaços simbólicos de troca. O que se observa hoje é que as relações familiares (base de toda a ética) se esvaziam, tentando muitas vezes suprir a falta de tempo para seus filhos com valores que não se agregam comprando presentes, dando dinheiro, tentando satisfazer de todas as formas sem colocar limites o consumo das crianças.

Fazendo assim uma crise dos limites, tanto no que se refere ao aumento de exigência de desempenho, quanto ao exagero de bonificação de necessidades criadas pelo sistema do consumo. A ideologia implantada pelo consumo traz que muitas vezes pouco ou uma sensação imediata de ter, que causa uma ilusão nas crianças que se tornam materialistas desse poder sem nem terem chegado à idade adulta.

A cidade contemporânea é o lugar exemplar desta forma de vida, centro de produção de riqueza, mas também de eliminação social, injustiça e violência. Encontram-se, a confusão a intensidade e a velocidade de variação dos estímulos apresentados à inteligencia, que muitas vezes precisa dar conta de assimilar extremos, visíveis nos contrastes , nas desigualdades na qualidade de vida, etc, e suas conseqüências, como achar que a violência é normal. Neste contexto, o que tem sempre sido destacado é o desenvolvimento de formas de relações interpessoais esvaziadas e racionalizadas.

Bibliografia : http //pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-6148201

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