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GESTÃO DE PESSOAS - ASPECTOS CONCEPTUAIS E ÉTICOS DA PROFISSÃO DO ADMINISTRADOR EM RECURSOS HUMANOS

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Por:   •  8/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.264 Palavras (6 Páginas)  •  294 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS

CIÊNCIAS ECONÔMICAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

FERNANDO DOS SANTOS

GESTÃO DE PESSOAS – ASPECTOS CONCEITUAIS E ÉTICOS DA

PROFISSÃO ADMINISTRADOR DE RECURSOS HUMANOS

São Leopoldo

2008

GESTÃO DE PESSOAS – ASPECTOS CONCEITUAIS E ÉTICOS DA PROFISSÃO ADMINISTRADOR EM RECURSOS HUMANOS

Com o processo de globalização as empresas tendem, cada vez mais, a aumentar e melhorar seus índices de vantagem competitiva. Qualidade, preço e prazo de entrega dos produtos e/ou serviços oferecidos são itens importantes que constituem um diferencial das organizações no mercado de atuação, considerando que estas visam lucratividade.

Cada empresa atua em um segmento distinto e necessita de pessoas para conduzir suas atividades. No entanto, para manter e/ou incrementar sua participação no mercado necessita de profissionais qualificados e preparados a desempenhar suas tarefas.

Neste sentido, nos últimos anos, o cenário organizacional, tanto brasileiro como mundial, tem passado por algumas mudanças significativas na área de gestão de pessoas ou recursos humanos (RH). Esta área tem ampliado seu campo de atuação nas empresas, pois além de tratar das funções operacionais do setor, os gestores têm-se preocupado em apoiar o processo de gerenciamento dos colaboradores tanto no que se refere ao cargo e a atividade, como em treinamento e desenvolvimento profissional e pessoal.

Com a globalização dos negócios, o desenvolvimento tecnológico, o forte impacto da mudança e o movimento pela qualidade e produtividade, surge uma constatação na maioria das organizações: o grande diferencial, a principal vantagem competitiva das empresas decorre das pessoas que nelas trabalham, pois são as pessoas que produzem, vendem, servem ao cliente, tomam decisões, lideram, motivam, comunicam, supervisionam, gerenciam e dirigem os negócios e outras pessoas nas empresas. As pessoas representam, vivificam e dão personalidade própria às organizações (CHIAVENATO, 2004).

Segundo Chiavenato (2004), a Gestão de Pessoas é uma das áreas que mais sofreu mudanças e transformações tanto em seus aspectos tangíveis e concretos como nos aspectos conceituais e intangíveis. A visão que se tem hoje da área é totalmente diferente em relação a sua tradicional configuração. Este novo conceito da área tem sido o responsável pela excelência das organizações bem-sucedidas e pelo aporte de capital intelectual que simboliza a importância do fator humano em plena Era da Informação.

A Gestão de Pessoas pode ser entendida como

uma área muito sensível à mentalidade que predomina nas organizações. Ela é contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos, como a cultura que existe em cada organização, da estrutura organizacional adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos e de uma infinidade de outras variáveis importantes (CHIAVENATO, 2004, p. 6-7).

Observa-se que cada empresa é formada por um conjunto de pessoas, com diferentes perfis pessoais e profissionais, estrutura organizacional definida, princípios, valores, missão e postura ética. Estas variáveis influenciam diretamente na cultura e no comportamento das organizações.

Assim, a partir do momento que a Alta Direção tem uma definição clara sobre a política de recursos humanos a ser adotada pela empresa, o gestor de pessoas tem a possibilidade de planejar, implementar e executar seu real papel profissional junto aos colaboradores. Tais ações influenciam na motivação e no comportamento individual das pessoas, refletindo na coletividade, ou seja, no desenvolvimento de um trabalho em equipe, que proporcionará maior produtividade e competitividade, atingindo os objetivos individuais e organizacionais.

Qualquer implementação no processo de gerenciamento das pessoas, nos diversos setores da empresa, não deve ser visto como uma ação isolada da área de Recursos Humanos, mas sim como um processo da organização, apoiada e amparada pela Direção. O profissional desta área deve atuar em parceria com os demais setores da empresa. Um suporte desta parceria é o processo de comunicação interna, seja através do setor de RH ou do gestor diretamente com sua equipe de trabalho, de forma transparente e objetiva.

Conforme Chiavenato (2004, p.14), o setor de Gestão de Pessoas refere-se às políticas e práticas necessárias para administrar o trabalho das pessoas, tais como:

• Análise e descrição de cargos e modelagem do trabalho.

• Recrutamento e seleção de pessoal e admissão de candidatos selecionados.

• Orientação e integração de novos colaboradores.

• Administração de cargos e salários.

• Incentivos salariais e benefícios sociais.

• Avaliação do desempenho das pessoas.

• Comunicação aos colaboradores.

• Treinamento e desenvolvimento de pessoas.

• Desenvolvimento organizacional.

• Higiene, segurança e qualidade de vida no trabalho.

• Relações com empregados e relações sindicais.

No momento da implantação e/ou execução das políticas e práticas mencionadas anteriormente, o gestor de pessoas deve ter um

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