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GINK FACTOR

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Por:   •  30/8/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.039 Palavras (9 Páginas)  •  221 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O fenômeno do desenvolvimento social é interessante e revela a complexidade que envolve as análises da teoria do desenvolvimento econômico. Como explicarmos um padrão de desenvolvimento social alto, a uma região onde sua extensão territorial é pequena e solo pobre para a agricultura e um subsolo com poucos recursos minerais, enquanto outras regiões o solo é rico tanto para agricultura quanto em recursos minerais, mas apresentam baixo desenvolvimento econômico. Para isto procura-se compreender as dimensões do termo desenvolvimento econômico. Como identificar os obstáculos que impediriam os países de alcançar o desenvolvimento. Qual é a melhor maneira de mensurar o desenvolvimento econômico? Procura-se apresentar três formas de mensurar o desenvolvimento econômico- o Índice de Gini, a Curva de Lorenza e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que se contrapõem as análises que se baseiam somente na visão economicista de comparar o PIB per capita dos países, mas diversos outros índices e indicadores podem ser utilizados para qualificar o tipo de desenvolvimento e a comparação com outros países ou regiões.

O COEFICIENTE DE GINI

O Coeficiente de Gini é um dos principais índices de desigualdade utilizados. É uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini e publicado no documento “Variabilità e Mutabilita” em 1912. Esse índice é comumente utilizado para qualquer distribuição, como concentração de terra, riqueza entre outros.

Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde o corresponde à completa igualdade de renda e 1 corresponde à completa desigualdade, abrange toda a sociedade e é o mais usado para avaliar as disparidades sociais no Brasil. Entre 1995 e 2008, o coeficiente de Gini caiu de 0,605 para 0,549. A construção do coeficiente de Gini é baseado na Curva de Lorenz.

O índice de Gini fica, em 2012, em 0,522, de acordo com os dados da PME que vão até setembro. A redução dessa taxa segue a linha de queda iniciada na década de 1990. De 2003 a 2011, o índice caiu em média 1,2% ao ano. Entre o ano passado e este, de outubro a outubro, a queda está registrada em 1,69%. "A desigualdade continua caindo, e a permanência desse movimento é um componente fundamental para avaliarmos o crescimento, apesar da crise financeira mundial e do baixo crescimento do PIB".

CURVA DE LORENZ

É uma curva que mostra como a proporção acumulada da renda varia em função da proporção acumulada da população, estando os indivíduos ordenados pelos valores crescentes da renda. A curva de lorenz serve de base para o cálculo de um outro indicador utilizado para a avaliação do grau de igualdade ou desigualdade o índice de Gini.

A curva começa no ponto (0,0) e termina no ponto (100,100).

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)

O índice de desenvolvimento humano foi desenvolvido em 1990, é uma medida resumida do progresso em longo prazo, para aferir o avanço do bem-estar de uma população, varia de 0 a 1 e representa uma media conjunta de três dimensões do desenvolvimento humano, a renda, a longevidade e a educação. O IDH populariza o conceito de desenvolvimento centrado nas pessoas, e não a visão de que desenvolvimento se limita a crescimento econômico. Contrapõe-se a outro indicador, o Produto Interno Bruto, e procura considerar não apenas a dimensão econômica, mas outros aspectos econômicos. O IDH pretende ser uma media geral e sintética que apesar de ampliar a perspectiva sobre desenvolvimento humano, não abrange nem esgota todos os aspectos de desenvolvimento.

O Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil 2013 mostra que cerca de 74% dos municípios brasileiros se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano, enquanto 25% deles estão nas faixas de baixo e muito baixo desenvolvimento humano.

Em 1991, pelos recálculos e adaptações feitas no Atlas Brasil 2013 para o novo IDHM, 85,8% dos municípios brasileiros fariam parte do grupo de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Em 2000, esse número teria caído para 41,8% e, em 2010, despencado para 0,57% (32 municípios). Apesar da evolução neste quadro, a análise por regiões mostra que o Nordeste ainda tem a maioria de seus municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano (61,3%, ou 1.099 municípios), enquanto no Norte eles somam 40,1% (180 municípios) nesta categoria. Pelos dados atuais, 0,8% dos municípios do Brasil (44 deles) fazem parte da faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

O Produto Interno Bruto é o principal medidor do crescimento econômico de uma região, seja uma cidade, um estado, um país ou mesmo um grupo de nações. Sua media é feita a partir da soma do valor de todos os serviços e bens produzidos na região escolhida em um período determinado. Para chegar a renda per capita de uma região, basta dividir o PIB pelo número de habitantes dessa área em estudo.

O crescimento mais forte entre os Brics - combinada com a desaceleração mais preocupante - ocorreu na China. O PIB do país, segunda maior economia do mundo, subiu 7,7% no primeiro trimestre ante o mesmo período de 2012, menos do que o avanço de 7,9% registrado no quarto trimestre do ano passado sob a mesma base de comparação.

No Brasil, dados divulgados nesta semana pelo IBGE mostraram que o PIB do Brasil cresceu 1,9% no primeiro trimestre em base anual, uma aceleração em relação à expansão de 1,4% registrada no fim do ano passado. Porém, ao comparar o crescimento brasileiro em base trimestral com o de outros países dos Brics, o avanço de 0,6% foi menor do que o crescimento de 0,9% da África do Sul e de 1,6% da China.

O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O`Neill para fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001 foi adicionado a letra “S” em referencia a entrada da África do Sul. Desta forma, o termo passou a ser BRICS.

Estes países emergentes possuem características comuns como bom crescimento econômico. Ao contrario do que algumas pessoas pensam, estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns.

Características comuns destes países:

- Economia

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