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Gestao De Conflitos E EventosCriticos

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Por:   •  14/10/2014  •  2.314 Palavras (10 Páginas)  •  445 Visualizações

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Unidade de aprendizagem: Gestão de Conflitos e Eventos Críticos

Curso:

Professor

Nome do estudante:

Data.

Questão 1

MACARANI: Por volta das 07h40min da manhã desta quarta-feira, 02/05/2012, 03 bandidos fortemente armados, invadiram a casa do gerente do Banco do Brasil de Macarani, Edivaldo Emereciano e tomaram como refém sua esposa, Neura e a empregada do casal, obrigando o gerente a ir à agência do banco pegar todo o dinheiro disponível. Em obediência aos bandidos, Edivaldo seguiu para o banco, em seu próprio automóvel, por exigência dos bandidos, para não despertar a atenção dos funcionários da agência.

A polícia foi avisada pelo setor de inteligência da CAESG, em Vitória da Conquista e chegou ao local antes de o gerente recolher o dinheiro em disponibilidade na agência e, por determinação da superintendência do Banco do Brasil em Salvador, o cofre foi bloqueado impedindo assim, que o resgate fosse pago.

Certamente avisados por “olheiros” da chegada da polícia, os bandidos empreenderam fuga, levando como refém a esposa do gerente e a empregada.

A cidade foi tomada por mais de 40 policiais civis, militares, CAESG e do pelotão Especial de Itapetinga, além do Coordenador Regional de Polícia, Marcus Vinicius, e dos delegados titulares Roberto Júnior, de Itapetinga, Roberto Leal, de Iguaí, e Jorge Luiz, de Macarani, que realizaram diversas diligências na região, sem lograr êxito. O clima foi tenso e o comércio chegou a fechar as portas na parte da manhã, no momento em que o fato ocorreu.

A boa notícia chegou por volta das 14:30h., quando a polícia foi informada da libertação das reféns no distrito de Inhobim, pertencente ao município de Vitória da Conquista.

Por ter passado por uma intervenção cirúrgica recentemente, a esposa do gerente do BB passou mal e foi socorrida em um hospital da região. O comando da polícia se deslocou ao local para acompanhar o retorno das vítimas e tentar prender os sequestradores.

A agência do Banco continua protegida com a presença da polícia, que não divulgou até quando deve permanecer no local.

Fonte: www.sudoestehoje.com.br

Com base no fato acima descrito e no material didático da unidade de aprendizagem responda:

Para que uma negociação tenha êxito existem regras a serem observadas. Aponte e justifique dez regras desenvolvidas pelos negociadores com base nos dados apresentados e pesquisas realizadas por você. (3,0 pontos)

Resposta: A autoridade, que tomou conhecimento da crise, deve tomar algumas medidas essenciais para o gerenciamento definitivo do evento crítico instalado, quais sejam: Conter a crise, Isolar o ponto crítico, Iniciar as negociações. Deverá possuir o conhecimento básico para conter, isolar e negociar. A ação de conter uma crise nada mais é que evitar que a teia se alastre, isto é, impedindo que os tomadores de reféns, aumente o nível de reféns, amplie a área sob seu controle, conquistem posições mais seguras, ou melhor, guarnecidas, tenham acesso a mais armamentos, enfim, evitar ao máximo as condições favoráveis dos provocadores da crise. A ação de isolar o ponto critico, que se desenvolve praticamente ao mesmo tempo em que a de conter a crise, consiste em estremar o local da ocorrência, interrompendo todo e qualquer contato dos tomadores de reféns e dos reféns com o exterior.

O Inicio das negociações é a etapa mais importante da crise, pois traz uma serie de responsabilidades e encargos. O comandante da cena de ação poderá ter, entre outras, as seguintes responsabilidades: 1) Escolher o momento correto para fazer o contato: na deflagração de uma crise aonde os marginais se vêm cercados pela polícia, os primeiros 45 minutos são cruciais, pela instabilidade dos bandidos. O Comandante do Teatro de Operações e o negociador deverão escolher o melhor momento para fazer o contato, de tal forma que os marginais não se citam pressionados e inseguros, a tal ponto que cometam algum ato desatinado. 2) Estabilizar e contenha a situação: A tensão normal decorrente do início de uma crise deve ser estabilizada para que os protagonistas do evento possam agir dentro de um nível de raciocínio lógico. Dependerá muito do preparo do negociador induzir para a situação se estabilizar e não se tornar mais critica.

3) Evitar negociar cara a cara: O negociador não deverá se expor a se tornar mais um refém , ou até, ser ferido ou morto pelos marginais. Sendo inevitável essa situação, o negociador não deverá se aproximar a menos de 10 metros, não ser que esteja protegido por algum obstáculo físico. 4) Identifique- se como negociador : Ao fazer contato com os marginais, deve o policial identificar - se e dar – lhe ciência de que será ele o negociador , para que o bandido saiba exatamente a quem deve dirigir – se. 5) Estabeleça código de reconhecimento: Para que o marginal se sinta mais seguro em suas ligações com o negociador, e para que o próprio negociador tenha certeza de estar tratando como representante dos marginais, é, muitas veze, importante que se estabeleça um código de reconhecimento. 6) Evita as tais como: reféns, sequestrados, superiores, problemas: Tais palavras poderão das aos marginais uma sensação de maior poder e controle da situação. Ao ser mencionado pelo negociador a existência de superiores, o marginal entenderá ser mais produtivo falar diretamente com tais pessoas. 7) Ouvir muito e falar pouco: A tendência de quem está tenso é falar muito alto e em tom agressivo. O bom negociador ter a habilidade de ouvir muito e falar o necessário, e até estimular o bandido a exteriorizar suas ideias. Isso permitirá ao bandido promover um arejamento e desabafar, reduzindo o seu estado de ansiedade, evitando atitudes agressivas com os reféns. 8) Não responda ás agressões: Será normal também que o bandido acuado passe a proferir agressões ao negociador. Mais uma vez cabe ao negociador ouvir sem agredi-lo. O marginal tem motivo para estar nervoso, o negociador não. 9) Não Corte a conversa do Bandido: Quanto mais o marginal falar, mais o negociador ganha tempo, mais se processa o fenômeno do arejamento, mais ele passa informações. Portanto, deve o negociador ter a paciência de ouvir e estimulá-lo a falar. A boa técnica de discussão consiste em ouvir tudo e depois chamar a atenção do interlocutor para aquilo que ele não tem razão. 10) Não ameace: Se o negociador fizer ameaças poderá levar o

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