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Gestão De Lixo Eletronico

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Por:   •  28/11/2014  •  3.621 Palavras (15 Páginas)  •  299 Visualizações

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GERENCIAMENTO DO LIXO ELETRÔNICO

GRUPO 06

Membros:

 Ana Cristina Lima

 Gisele

 Igor Moreira

 Andremara

 Sara

 Marlene

 Everton

 Adelcio

1-Pergunta

De que maneira podemos contribuir para reduzir os impactos causados pelo lixo eletrônico?

2- Objetivo Geral

Pesquisar de que forma podemos contribuir para reduzir os impactos causados pelo lixo eletrônico.

3- Objetivo Específico

 Definir Lixo eletrônico e como ele é descartado.

 Identificar quais as substâncias perigosas presentes neste tipo de resíduos que causam maior impacto ambiental.

 Identificar processos de reaproveitamento que auxiliem na redução de impactos.

04- Metodologia

Para elaboração deste trabalho, utilizaremos de pesquisa bibliográfica consultando várias literaturas relativas ao assunto em estudo, artigos acadêmicos e publicados na internet em site não pagos e alguns sites governamentais.

Segundo Lakatos e Marconi (1992), pesquisa bibliográfica é realizar um levantamento de tudo o que já foi publicado, tendo a finalidade conhecer de maneira vasta o assunto abordado.

05- Justificativa

O Gerenciamento correto do lixo eletrônico, tem se tornado um assunto muito abordado por vários seguimentos, uma vez que se trata de um tema sustentável e sustentabilidade está em alta. A preocupação com este tema se torna mais significante, devido ao fato de que nos últimos anos o volume de lixo eletrônico que temos produzido, falando em termos mundiais, está além da nossa capacidade atual de gerenciamento, daí a preocupação, o que fazer com tanto resíduo sem destino?

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1- Definição de lixo eletrônico e descarte

O lixo eletrônico, ou e-lixo trata-se de equipamentos como telefones celulares, computadores, TV’s, eletrodomésticos e etc. e quando descartado de forma incorreta causa danos ao meio ambiente, pois contem componentes tóxicos (Leonard, 2010).

Segundo Puckett (2002), o lixo tecnológico é mais um desafio ambiental que a nossa sociedade enfrenta, este desafio é um resultado do consumo de equipamentos eletrônicos que vem crescendo nos últimos anos, a demanda de novidades tecnológicas cresce de maneira às vezes inacreditável e o consumismo faz com que sejam adquiridos cada vez mais equipamentos para satisfazer as necessidades imediatas dos consumidores. Fato é que a sociedade está se tornando cada vez mais dependente de equipamentos eletrônicos, quando tal equipamento chega ao fim de vida, seja por não funcionar ou ser substituído, inicia-se o problema do descarte do e-lixo. A média de vida de um computador, diminui de 4 anos para apenas 2, isso se dá devido a rápida evolução da tecnologia, mas além de implicar somente nos avanços tecnológicos, implica também em um grande aumento dos lucro dos fabricantes, no fato de produzirmos equipamentos que durem menos e criar um cadeia que gire mais rápido.

Printes (2012) cita sobre o processo de descarte, que surgiu em 1929, quando os Estados Unidos alcançou um ritmo de produção muito maior do que a demanda existente, gerando assim uma crise de superprodução. Nasceu então o que chamamos hoje de “obsolescência programada”, a definição deste termo vem de uma ideia capitalista, para que a economia se movimentasse de forma positiva, tendo em vista, que naquele momento era necessário se desfazer do estoque de produtos devido a grande recessão econômica da época. Tal medida foi um ato desesperador das indústrias da época, diminuir o ciclo de vida dos equipamentos, alterando assim o ciclo natural, pois a insatisfação seria maior, consequentemente se daria a aquisição de novos equipamentos, esse ciclo infinito acaba gerando um problema mundial, pois o descarte inadequado destes equipamentos tem causado danos a qualidade de vida da população mundial ao longo dos anos.

O IDEC(2012)¹ cita que apesar de termos uma diversidade imensa de produtos disponíveis, hoje possuímos eletroeletrônicos que resumindo são ruins se comparando aos que tínhamos há 50 anos, estes produtos são fáceis de comprar, entretanto como citamos anteriormente são desenhados para não durar, por esta razão é necessário por vezes a substituição precoce deste produto, um dos principais exemplos da obsolescência programada é a lâmpada, quando ela foi criada ela durava muito, mas ficou notável que não isso não era lucrativo, pois venderiam poucas unidades, por isso criaram uma formula para limitar o funcionamento das lâmpadas, que passaram a durar na média de 1000 horas por exemplo. Quando falamos em tecnologia, a Obsolescência Programada é vista de maneira mais notável, normalmente quando compramos um notebook, por exemplo, ele funciona perfeitamente no seu tempo de garantia, após este prazo, tendem a apresentar problemas de funcionamento como superaquecimento da bateria ou ate mesmo esgotamento acelerado, na maioria das vezes, financeiramente não justifica o conserto, obrigando assim o consumidor a adquirir um produto novo.

O grupo internacional Solving The e-wasteproblem(2014)² criou um mapa virtual interativo, onde se tem uma visão estimativa do descarte do lixo eletrônico de 184 países. Este grupo, cujo nome traduzido é “Resolvendo o problema do lixo Eletrônico”, possui cinco frentes de trabalho, e uma delas, atua em um projeto para reverter a Obsolescência Programada, e assim aumentar a vida útil dos equipamentos, alterando o que hoje chamamos de ciclo infinito de consumo e consequentemente reduzindo o lixo eletrônico a uma quantidade que tenhamos melhor capacidade de gerenciamento.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - UNEP(2014)³, elaborou um relatório, que aposta que a geração de lixo eletrônico global cresce a uma taxa de cerca de 40 milhões de toneladas por ano, entretanto existem diversas barreiras que impedem que este lixo seja gerenciado de maneira correta, a falta de normas, a influência dos setores informais, a falta de coleta adequada, a infra estrutura inadequada e a conscientização

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