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Gestão do conhecimento no processo de transformação interativa e espiral

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Por:   •  23/3/2014  •  Artigo  •  790 Palavras (4 Páginas)  •  309 Visualizações

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Gestão do conhecimento

A gestão do conhecimento decorre do conhecimento e experiências adquiridas de cada pessoa dentro de um conjunto. Com base em experiências, valores e informações o CG é implantado com o objetivo de incorporar novas saberes que ajudarão a entender novas situações além da capacidade de julgamento decorrentes de referências construídas para a resolução de problemas cotidiano (BRITO, 2008).

Com a prática da gestão do conhecimento é possível aproveitar melhor a informação de cada colaborador, estimulando e facilitando a troca da criação de conhecimento em toda a empresa, levando as pessoas a compartilharem suas experiências podendo elas serem acessadas pelos outros colaboradores.

Há dois tipos de conhecimentos básicos que são aplicados: o tático e o explícito. O conhecimento tácito é aquele que é a prática vivida, a experiência já adquirida em outro local de trabalho, ou seja a situações vividas no cotidiano de uma pessoa. O explícito é adquirido através de livros, artigos, manuais (SAITO, 2012).

Segundo Nonaka e Takeuchi, (2008) “conhecimento humano é criado e expandido através da interação social entre conhecimento tácito e o conhecimento explícito”.

A gestão do conhecimento, num processo de transformação interativa e em espiral, tem como desafio obtenção e a transferência do conhecimento pessoal do colaborador(tácito) e o do conhecimento declarativo(explícito) (BRITO, 2008).

O desafio das empresas atualmente é a aplicação da gestão do conhecimento de forma conjunta ao negócios, principalmente para táticas estratégicas da mesma. No entanto, é importante implantá-la de maneira a focar em quais objetivos se deseja alcançar e quais serão os resultados, caso contrário, esse conhecimento gera pouco impacto (SAITO, 2012).

O conhecimento é um recurso de grande importância para a competitividade de qualquer negócio, através da apresentação de algumas práticas possível de serem implantadas em uma empresa tornando-a mais produtiva e lucrativa. De acordo com as práticas sugeridas pela cartilha de gestão do conhecimento do SEBRAE, as chances de inovar e aprimorar o ambiente da empresa, bem como o aumento dos seus lucro é grande. Algumas práticas são:

• A Inteligência Competitiva é um processo sistemático e contínuo de planejamento, coleta, análise, disseminação e uso da informação para apoio a tomada de decisão estratégica nos negócios da empresa. Ela contribui para assegurar a competitividade por meio do monitoramento das ações dos concorrentes e das tendências do mercado.

• A Gestão do Capital Intelectual é um processo de identificação, compartilhamento e melhor utilização dos conhecimentos de todos em uma empresa, visando maior produtividade e lucratividade.

• A Gestão de Competências começa com a identificação das competências, conhecimentos, habilidades e atitudes que são estratégicas ao negócio. Depois, verificam-se quais dessas já estão presentes na empresa. Finalmente, busca-se desenvolver as competências dos colaboradores, que quando postas em ação, agregarão valor ao negócio.

• A Gestão da Informação se preocupa com a organização e estruturação das informações que são importantes para a empresa, com o propósito de facilitar a tomada de decisão. Essas informações devem ser gerenciadas para melhorar a produtividade e a competitividade.

• A Aprendizagem Empresarial está relacionada ao aprendizado contínuo que, quando aplicado aos processos e produtos de uma empresa, gera valor ao negócio. É um processo de aprendizagem coletivo que faz conhecer mais sobre o negócio, podendo resultar em novos conhecimentos ou novas soluções.

Algumas questões são pertinentes durante o processo de implantação da gestão do conhecimento, uma vez que, a necessidade da empresa em aumentar os lucros e se manter no mercado é grande, como por exemplo, como favorecer a criação de conhecimento novo na empresa. Para esse favorecimento acontecer a empresa precisa desenvolver uma política empresarial que favoreça a abertura de ideias vindas de pessoas, do ateio da participação de todos no processo de inovação e do reconhecimento das ideias e da participação das pessoas através do reconhecimento pessoal e profissional do colaboradores.

Dessa forma, a assimilação do novo conhecimento produzido pela inovação e criatividade dos colaboradores somente é adquirido se existe, uma política de compartilhamento desses conhecimentos, por meio de treinamentos, capacitação, comunicação e liderança que permita a incorporação do conhecimento à rotina operacional. Contudo, inova-se e cria-se um novo o processo de conhecimento, comunicando a nova metodologia a toda empresa, fazendo com que o processo SECI (espiral do conhecimento) tenha alcançado o foco desejado, trazendo benefícios à organização.

Para reter o conhecimento do colaborador que se afasta da organização, preciso transformar o conhecimento tácito (pessoal) em conhecimento explícito (normas e regulamentos) consentindo que outras pessoas possam utilizar- se do conhecimento, na qual as informações estarão disponíveis de modo explícito e acessível.

Os quatro modos identificados por Nonaka e Takeuchi (2008) de conversão do conhecimento, ou nomeados de processo SECI, são: a socialização que ocorre do conhecimento tácito em conhecimento tácito, a externalização do conhecimento tácito em explícito, a combinação do conhecimento do conhecimento explícito em conhecimento explícito e internalização convertendo o conhecimento explícito em tácito.

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