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Globalização Por Milton Santos

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Por:   •  25/5/2014  •  919 Palavras (4 Páginas)  •  712 Visualizações

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Milton Santos é geógrafo, professor emérito da Universidade de São Paulo, ganhador do Prêmio Internacional de Geografia Vautrin Lud em 1994 e autor de mais de trinta livros e quatrocentos artigos científicos, publicados em diversos idiomas.

Milton Santos rejeita a manipulação da mídia nessa sociedade globalizada injetando signos linguísticos conotativos, como se fossem expressões denotativas fazendo dos indivíduos escravos daquilo que o oligopólio e a mídia comandam , de modo inescrupuloso ao seu bel prazer, como se a crise social fosse igual para todos e, na verdade, a única crise que eles querem afastar é a financeira; para ter-se uma ideia disso, 1/6 do PIB norte-americano é dedicado ao marketing, sem pensar na repercussão negativa sociocultural, que futuramente pode aniquilar até economicamente. É assim que é estabelecido um aprofundamento real da crise real econômica, social, moral e política que caracteriza o mundo atual. Esse autor recusa-se fazer parte de uma globalização intuída de forma bárbara, que manipula e controla sua população, projetada pelo mundo dos negócios, que não se preocupam com as consequências sociais que todo o mundo acarreta, sendo mecanizados a pensar como os grupos organizacionais assim determinam.

Vários pensadores, na História, sempre alertaram a respeito da unanimidade de expressão, pois quando um só fala e todos concordam, não necessariamente quer dizer, que quem está ditando, ou falando esteja totalmente correto, mas sim, que não há outros pensadores. A diversidade em todo contexto social sempre foi benigna, para abrir discussões sobre quaisquer assuntos abordados, pois há uma individualidade de caráter, pensamentos, comportamentos e também costumes de grupos sociais, e torna-se impossível realisticamente uma igualdade globalizada como vem acontecendo na atualidade.

Milton Santos tenta alertar a sociedade globalizada que a mídia manipulada pelo o oligopólio e fazendo parte dos conglomerados de negócios está submetida as suas regras e normas e, por conseguinte repassa essa obediência cega às finalidades empresariais perversas a toda à sociedade, estigmatizando o que e como deve ser o comportamento da sociedade. Isso é o avesso para quem pode olhar além, enxergando o presente robotizado.

Ele não é contrário a globalização, mas sim, da sociedade globalizada consciente de suas atitudes. O autor está preocupado com a forma com que as informações são transmitidas e oferecidas à humanidade e com o dinheiro sendo o propulsor da vida econômica e social, motivada como fábulas, com ideias fragmentadas e um discurso único, tomando como base o totalitarismo, e/ou o “globalitarismo”, como ele mesmo diz, que hoje assistimos, com a informação sendo passada de forma violenta.

“Agora se pode, de alguma forma, falar numa vontade de unificação absoluta alicerçada na tirania do dinheiro e da informação produzindo em toda parte situações nas quais tudo, isto é, coisas, homens, ideias, comportamentos, relações, lugares, é atingido.” Milton Santos – Por uma outra globalização.

“Há uma relação carnal entre o mundo da produção da notícia e o mundo da produção das coisas e das normas. A publicidade tem, hoje, uma penetração muito grande em todas as atividades, como na profissão médica, ou na educação. Hoje, propaga-se tudo, e a política é, em grande parte, subordinada às suas regras”. (Santos p. 40). As mídias nacionais se globalizam, não apenas pela “chatice e mesmice das fotografias e dos títulos, mas pelos protagonistas mais presentes. Falsificam-se

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