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Grandes Contribuições Para A Educação

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Por:   •  17/11/2013  •  3.962 Palavras (16 Páginas)  •  191 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distância

Curso de Pedagogia

Psicologia da Educação

Maria Edicléia Alves

Michele Adriana Motta Arruda

R.A: 4336823241

R.A: 4300066468

Grandes Contribuições para a Educação

Profa. Ma. Helenrose A. da S. Pedroso Coelho

Sorocaba / 2012

Para iniciar este trabalho sobre grandes homens, que mesmo sem terem sido pedagogos, contribuíram efetivamente e irreversivelmente para a educação, faço minhas às palavras da Psicopedagoga Márcia Maria, que diz que a competência profissional duvidosa de alguns docentes, o modelo institucional autoritário e ultrapassado, e o indivíduo, ainda em formação, sujeitado em sua fragilidade a esse meio compõe, infelizmente, o retrato da educação em nosso país.

Refletir sobre esta questão requer, a princípio, uma postura política ideológica e, essencialmente, uma postura de humildade, a saber-se sempre no papel de aprendiz da construção do conhecimento, de aprendiz da aquisição dos saberes que fundamentam a relação ensino-aprendizagem.

Para além de prédios, de novas tecnologias e de todas as inovações que o porvir possa incorporar ao processo pedagógico a grande meta é, e sempre será, o sujeito. A qualidade da pedagogia é uma tarefa humana que prescinde de uma visão ampla e crítica em constante evolução, nutrindo-se da interdisciplinaridade e compondo uma visão holística sobre o ato de ensinar e qualificar o sujeito para ser um agente de transformações do seu tempo - e, não adaptá-lo destruindo assim sua subjetividade; qualificando-o, então, a ser escravo do seu tempo. Portanto, mais que ensinar ou mais que transmitir conhecimento; ou ainda fazer parte do processo de construção cognitiva; os que se colocam no lugar da transmissão de um suposto saber têm a responsabilidade de aceitarem para si o desafio - do lugar ocupado - vazio por excelência; já que ainda não concluído (quiçá nunca!),que é preenchido pela expectativa, pela esperança de ascender-se à esse espaço privilegiado onde se supõe haver um instrumento, uma ferramenta que abrirá portas - internas e externas a esse sujeito - Aprendiz por natureza nomeado: Aluno. Até que todas as grades escolares sejam derrubadas libertando as diferenças e a subjetividade; até que construir o saber seja permitido e louvado; até que a afetividade seja um ingrediente necessário e trabalhado - O professor há de ocupar esse lugar. Entretanto. Se estiver consciente da impossibilidade de preenchê-lo (mas da necessidade de ocupá-lo) sua função será com certeza exercida sem hipocrisia e arrogância, mantos que vestem os espaços destinados ao poder.

LEV SEMIONOVICH VYGOTSKY (1896 - 1934).

Nasceu em Orsha, um pequeno povoado da Beilorrússia, em 17 de novembro de 1896. Estudou direito, filosofia e história, adquirindo excelente formação no domínio das ciências humanas. Tempos depois começa a se preocupar com as crianças deficientes.

Brilhante, viveu muito pouco tempo, pois foi acometido por uma tuberculose que o levou aos 37 anos de idade. Parte de sua biografia foi perdida, mas quase tudo que restou está no tomo das “Obras Completas”. Ele é o criador de uma das teorias mais promissoras voltadas a aprendizagem e psicopedagogia.

Interação Social como forma de existir e aprender

É precisamente o ponto essencial da concepção vygotskyana de interação social que desempenham um papel construtivo no desenvolvimento. Na prática, significa que certas funções mentais superiores como atenção voluntária, memória lógica, pensamento verbal, emoções complexas, entre outras, não poderiam se constituir sem o aporte construtivo das interações sociais.

Para Vygotsky, a humanidade caracteriza-se por uma sociabilidade primária. A mesma ideia foi expressa por Henri Wallon mais categoricamente, afirmando que o ser humano é um ser geneticamente social. Tendo chegado a este conceito, não desconsidera a sociabilidade do ser humano em seus estudos.

A sociabilidade da criança é o ponto de partida de suas interações sociais com o entorno. Ele mostra aos educadores, psicólogos e demais interessados nesta área que o ser humano por sua origem e natureza não pode nem existir e nem conhecer o desenvolvimento próprio de sua espécie sendo um ser isolado, ele tem necessariamente seu prolongamento com os outros. Por isso, na educação, para formação de sua personalidade e aprimoramento de seu conhecimento é necessário o convívio social, por isso ele denomina o ser humano como "sócio-interacionista."

Para o desenvolvimento da criança, em particular na primeira infância, os fatores mais importantes são as interações assimétricas, ou seja, as interações com os adultos. As pesquisas sobre a sociabilidade precoce da criança, campo de pesquisa em pleno desenvolvimento, contribuíram para uma melhor compreensão da primeira infância. Sobre este ponto, aplicações práticas na educação de crianças já estão em andamento. Na troca com outros sujeitos e consigo próprio vão se internalizando os conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a constituição de conhecimentos e da própria consciência.

É válido lembrar também que Vygotsky valoriza aprendizagem da linha de raciocínio, ou seja, o aluno não focar somente no conhecimento em si, mas saber o caminho pra chegar a ele.

O Conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal

Zona de Desenvolvimento Proximal define a distância entre o nível de desenvolvimento real (determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda), e o nível de desenvolvimento potencial (determinado através de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro). Simplificando, é o nível de desenvolvimento que a criança pode atingir com a ajuda de um adulto. Num exemplo citado em suas publicações sobre testes referentes à Zona de Desenvolvimento Proximal, numa experiência feita com crianças de nove anos de idade, foram colocadas atividades pertinentes a sua

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