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GÊNERO E SUA INFLUÊNCIA NO DESEMPENHO ESCOLAR DOS ALUNOS

Trabalho Universitário: GÊNERO E SUA INFLUÊNCIA NO DESEMPENHO ESCOLAR DOS ALUNOS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/9/2014  •  813 Palavras (4 Páginas)  •  407 Visualizações

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A questão de gênero ao longo do processo histórico da humanidade, era tratada como uma questão apenas de relacionar a diferença entre homens e mulheres, somente pelo sexo (masculino e feminino). E que a figura masculina era, a que obtinha o poder em todos os sentidos (família, sociedade, religião) enquanto a mulher era tida como uma pessoa abaixo dos homens. Seu papel era meramente ser mãe e esposa, sem direitos de voz e vez. Mas,ao longo do tempo e conforme o mundo veio evoluindo,sofrendo transformações, percebeu-se que os problemas de relações entre homens e mulheres não se resumia somente no fator físico (sexo) e nas suas características distintas. E sim do fato de que apesar das diferenças, homens e mulheres podem e devem ser capazes de trilharem os mesmos caminhos. Dando início a revolução feminina.

Após as grandes conquistas obtidas pelas mulheres. A preocupação com os métodos educacionais começaram a ser modificados, para que a questão de gênero fosse trabalhada de forma que viesse desmistificar toda e qualquer forma de preconceito e discriminação dentro de sala de aula. Esse é o desafio maior que o Educador vem enfrentando ao longo desses processos, já que são grandes os tabus impostos por uma sociedade predominantemente machista, que insiste em ditar regras totalmente ultrapassadas.

Com o avanço da presença constante da mulher e suas conquistas na sociedade, começou-se a perceber que a freqüência maior nas entidades escolares era do sexo feminino. E que o homem começou a se evadir por conta da responsabilidade de ajudar na renda familiar. E em alguns casos, desde criança. Ocasionando e contribuindo para que os índices de analfabetismo funcional entre os homens jovens tivessem uma diferença de quatro anos a menos em relação às mulheres jovens da mesma idade.

Quantas vezes você já não ouviu, disse ou pensou uma dessas frases: Meninos são bagunceiros, gostam das aulas de Matemática e se dão melhor nos esportes. Meninas são organizadas, se destacam em Língua Portuguesa e Arte, têm mais disciplina, o caderno sempre arrumado e a letra impecável. Esses conceitos, tão comuns em nosso cotidiano, expressam, na verdade, estereótipos sobre masculinidade e feminilidade. São heranças culturais transmitidas pela sociedade (família, amigos, professores), e mesmo sem perceber, podemos estar perdurando esse tipo de conceito como se fosse uma verdade e tratando alunas e alunos de forma diferenciada.

A escola deveria ser o último lugar com esses tipos de pensamentos e palavras, pois é o local onde jovens personalidades estão apenas começando a se formar, e já correm o risco de terem uma conseqüência nefasta: a difusão de preconceitos.

Os professores devem estar preparados, pois muitos alunos continuarão chegando à sala de aula com idéias pré-estabelecidas: o pai deve ser forte e a mãe, meiga e delicada. A educação trazida de casa promove uma série de valores, mas nem sempre eles apontam para o melhor caminho. Se os professores não romperem com as barreiras erguidas pelos preconceitos e trabalharem meninos e meninas demonstrando seus papéis na sociedade, não haverá oportunidade para que as habilidades individuais apareçam.

Quando se fala em diferenciação entre sexos, não significa que os meninos estejam sempre em vantagem. Eles também são discriminados. Principalmente nas séries iniciais, em que letra bonita e caderno caprichado

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