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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  28/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  8.986 Palavras (36 Páginas)  •  191 Visualizações

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FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ

ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA O DOSSIÊ

Curso de Pedagogia

MÓDULO:

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO – 130h

O objetivo do dossiê é auxiliar o aluno na dinâmica de estudo e aprofundamento do conteúdo. Portanto, sugerimos que reflitam profundamente sobre as questões propostas, respondendo-as com zelo e autonomia, ou seja, redigindo as respostas com as próprias palavras. A cópia de trechos da apostila ou de outras fontes pesquisadas é plágio (crime previsto no Código Penal Brasileiro, artigo 184, que trata dos delitos contra a propriedade intelectual). Em caso de dúvida, entre em contato com o professor (Moodle, e-mail, telefone) ou compareça às tutorias presenciais. Organize-se!

UNIDADE 1

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: UM BREVE PANORAMA HISTÓRICO

 Questões obrigatórias para o dossiê

1. Escreva sobre a importância da cultura grega para a educação, no período da Antiguidade Clássica, assinalando a contribuição da filosofia.

Em consonância com o material estudado na disciplina, a Grécia antiga contribuiu por ser o berço da filosofia e da ciência teórica. Tanto Platão como Heródoto, a exemplo de outros intelectuais gregos que viveram nos séculos V e IV a. C, estavam cientes da originalidade de sua civilização no campo científico-filosófico. O surgimento do pensamento racional marcou um novo modo de pensar distinto das narrativas mitológicas. As explicações míticas não mais conseguiam convencer as pessoas. Nesse sentido, nasceu a filosofia como forma de desvendar as mudanças e fenômenos que ocorriam na natureza e que não encontrava mais fundamento na mitologia.

Os primeiros exercícios racionais na compreensão do mundo sem recorrer ao mito datam do século VI a. C., quando Tales de Mileto havia deixado escritos que mostravam uma nova forma de interpretar, observar e explicar as coisas do mundo humano. Também Anaxímenes e Anaximandro deixaram registros de seus conhecimentos sobre a natureza, os quais, juntamente com os estudos de Tales, se confirmaram como uma das primeiras explicações racionais, sem recorrer a narrativas mágicas típicas dos mitos.

A preocupação com a formação intelectual se baseava no preparo entre corpo e espírito. Isso significava que a educação era a forma de preparar ora bons soldados (como no caso da cidade-estado de Esparta), ora exercitar o debate intelectual e crítico (a exemplo da cidade-estado de Atenas). As primeiras escolas teriam nascido logo após o surgimento da polis. No entanto, a educação escolar era destinada à elite, sobretudo os herdeiros da antiga nobreza e os filhos das famílias de comerciantes ricos. Na sociedade grega havia o chamado “ócio digno”, um tipo de privilégio para aqueles que não precisavam cuidar do sustento. É relevante não confundir o “ócio digno” com o “nada para fazer”. O tempo livre que caracteriza o “ócio digno” era destinado às funções de guerrear, pensar e governar, algo imprescindível para a formação intelectual da elite grega.

A educação na Grécia antiga, apesar de suas variáveis e de ser voltada basicamente para a elite, sempre teve como objetivo o homem, o ideal de abrangência da realização humana, do homem como indivíduo e também como ser social no intuito de lutar ou manter o poder.

2. Explique a diferença entre a educação ministrada nas cidades de Esparta e Atenas.

Educação em Esparta: a educação em Esparta privilegia a força física (formação de atletas e soldados); As crianças permanecem com a família até os sete anos de idade, quando o estado passa a oferecer uma educação pública e obrigatória; São supervisionados pelos que se distinguem nos desempenhos das tarefas exigidas; Até os doze anos predominam as atividades lúdicas. Conforme a criança cresce, aumenta o rigor da aprendizagem e a educação física se transforma em verdadeiro treino militar. Os jovens aprendem a suportar a fome, o frio, a dormir com desconforto, a vestir-se de forma despojada; A educação moral valoriza a obediência, a aceitação dos castigos, o respeito aos mais velhos e privilegia a vida comunitária. Ao contrário dos Atenienses, os Espartanos não são educados para os refinamentos intelectuais, nem apreciam os debates e os discursos longos. De toda a Grécia, as cidades de Esparta é a que oferecem as mulheres maior atenção, participando das atividades físicas, como exercícios de salto, lançamento de discos, corrida, dança. Nas festividades, exibem nos jogos públicos toda a força, beleza e vigor dos corpos bem treinados.

A Educação em Atenas:

• Atenas propõe formação intelectual além da física;

• A educação começa por volta dos sete anos: se for menina permanece no gineceu; se for menino, inicia a alfabetização, educação física e musical;

• Acompanhado por um escravo, o pedagogo, o menino dirige-se a palestra – onde pratica exercícios físicos;

• A formação intelectual é apresentada em três níveis: elementar, secundária e superior.

• Leitura e escrita;

• O professor é uma pessoa humilde, mal paga e sem o prestígio do instrutor físico;

• O método de ensino utiliza como recurso a silabação, repetição, memorização e declamação;

• Geralmente as crianças aprendem de cor os poemas de Homero, de Hesíodo, as fábulas de Esopo e de outros autores;

• Escrevem em tabuinhas enceradas e fazem os cálculos com o auxílio dos dedos e do ábaco.

• A formação secundária era para quem tinha condições de pagar;

• Inicialmente era trabalhado a cultura física;

• Com o tempo vinham as atividades musicais e discussões literárias;

• Introduz assuntos gerais como: Matemática, geometria, astronomia;

• Com a criação de bibliotecas e salas de estudo o ginásio adquire feição mais próxima do conceito de local de educação

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