HISTÓRIA DAS CASAS BAHIA

HISTÓRIA DAS CASAS BAHIA

Um dos nove filhos de um carpinteiro judeu polonês, Samuel Klein foi enviado para um campo de trabalho alemão aos 19 anos de idade durante a Segunda Guerra Mundial de onde ele escapou dois anos depois quando as tropas soviéticas avançaram para o oeste, mas sua mãe e cinco irmãos mais novos não sobreviveram a deportação para um campo de extermínio nazista.

Após a guerra, Klein trabalhou por conta própria vendendo cigarros e vodka para soldados soviéticos na Alemanha durante cinco anos, até vir para a Brasil com a esposa e o filho mais velho. Eles se estabeleceram em São Caetano do Sul-SP, em 1952, tornou-se um mascate vendendo produtos de porta em porta.

Seus clientes eram pessoas da classe trabalhadora, muitos deles nativos da região Nordeste que haviam migrado para a área metropolitana de São Paulo à procura de emprego.

Em cinco anos de dedicação e trabalho, Samuel Klein conseguiu capital para abrir sua primeira loja em 1957, chamada Casa Bahia. Era a sua homenagem a seus fregueses, na maioria retirantes baianos vindo tentar a sorte na região.

Ele vendia móveis e roupas, principalmente de forma parcelada de pagamento (incluindo 3 a 5 por cento de juros mensais).

“Quanto mais pobre o cliente, mais pontual seus pagamentos”, disse Miriam Jordan Klein para um artigo publicado no Wall Street Journal em 2002. “Os pobres sabem que precisam proteger suas reputações …. Meu talento é confiar nos pobres e prestar um serviço de boa qualidade.”

Quando ele abriu uma segunda loja, restrita a venda de roupas e cuidada por sua esposa, as duas unidades tornaram-se “Casas Bahia”.

Em 1964 ele abriu uma loja muito maior, especializada em móveis e eletrodomésticos.

No dia 4 de dezembro de 2009 o Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra das Casas Bahia, tornando-se uma parte integrante do atualmente maior grupo varejista brasileiro.

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FUSÃO CASAS BAHIA

Após cerca de quatro anos, a compra das redes Casas Bahia e Ponto Frio pelo Grupo Pão de Açúcar foi aprovada, nesta quarta-feira (17), pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), seguindo um acordo que prevê a venda de mais de 70 lojas da maior varejista do país.

A operação de Pão de Açúcar, Casas Bahia e Ponto Frio nesses locais poderia gerar problemas de concorrência no varejo de bens duráveis --como eletrônicos e eletrodomésticos--, segundo o relator do Cade, Marcos Paulo Veríssimo. Nessas regiões, as concentrações se aproximam de ou superam 60%.

A companhia, que desde junho do ano passado é controlada pelo grupo francês Casino, terá de vender 74 lojas em 54 cidades --25 delas no Estado de São Paulo. O Cade não especificou como as lojas devem ser vendidas, se em bloco ou separadas.

As lojas que devem ser vendidas representam 3% da receita bruta consolidada da ViaVarejo em 2012, o que representa algo em torno de R$ 900 milhões, segundo o relator.

A ViaVarejo reúne Casas Bahia, Ponto Frio e Nova Pontocom, unidade