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HISTÓRICO DA ANTROPOLOGIA

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Por:   •  31/8/2014  •  Tese  •  649 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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HISTÓRIA DA ANTROPOLOGIA

POR: Alzira Simões

ANTROPOLOGIA - É um vocábulo formado por dois radicais de origem grega, que em latim são: ANTHROPOS: que significa Homem + LOGOS: que significa tratado, discurso e mais recentemente opta-se por ciência. Por conseguinte, a Antropologia é o tratado do Homem ou a ciência que estuda o Homem intemporal e anónimo.

A Antropologia existe desde sempre na medida em que toda a sociedade quer tenha ou não atingido a fase científica interpretou as instituições culturais e sociais que ela própria construiu. Assim, a História da Antropologia é tão longa quanto a História da Humanidade.

Cada autor tem uma interpretação da história desta ciência, mais ou menos própria. No entanto, todos estão de acordo que a pré-história, desta ciência, se iniciou na Antiguidade, uma vez que, o Homem não se limitou a ser o simples criador da sua cultura, ele comentou-a. Além disso, nesta época já existiam descrições de povos "exóticos" com os quais, Romanos e Gregos, durante os seus processos de expansão, contactaram. De entre os escritores Romanos podemos destacar Tácito, César e Tito Lívio. O primeiro, descreveu os Germanos e, os outros dois, os Gauleses.

Heródoto, a quem foi atribuído o título de "pai da História", fez também algumas descrições com um carácter próximo do geográfico e etnográfico. Este autor revelou a preocupação em ser objectivo, "e vi tudo com os meus olhos até à cidade de Elefantina; para além dela, falo por ter ouvido dizer e informei-me perguntando", diz-nos Heródoto[1].

De acordo com uma classificação de Paul Mercier pode-se distinguir dois grandes períodos na pré-história da Antropologia: a dos centros múltiplos e, em seguida, aquele onde na Europa se desenvolveram os esforços que levariam à constituição da Antropologia como ciência.

Esta periodização parece-nos um pouco etnocêntrica, na medida em que apenas toma em consideração o esforço empreendido pelos europeus para elevar a Antropologia à condição de disciplina científica. Porém, na realidade, se até ao final da Idade Média a Europa, o mundo árabe-muçulmano e a China andavam a par, em termos de mentalidade, a partir do século XVI - época em que sobre a inteligentia europeia, se começavam a sentir os primeiros reflexos dos Descobrimentos - a primeira viu nascer "o espírito científico", enquanto as outras duas civilizações continuaram dominadas por um espírito teocêntrico, o qual obstou a que o pensamento antropológico aí se desenvolvesse.

Na primeira fase do pensamento antropológico, segundo Paul Mercier, as reflexões de caracter antropológico surgiram de centros afastados uns dos outros e sem contacto entre si. Por outro lado, há que referir a existência de rupturas na transmissão das heranças culturais.

Entre os centros de pensamento deste período da Antropologia, figuram o mundo árabe-muçulmano e o mediterrânico. Apesar da Idade Média no Islão ter sido, à semelhança da europeia, teocêntrica, evidenciaram-se três grandes espíritos, que nos deram conta das culturas "exóticas" com as quais os muçulmanos,

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