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Historia Da Enfermagem

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Por:   •  16/3/2015  •  1.585 Palavras (7 Páginas)  •  317 Visualizações

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SUMÁRIO

Introdução ¬¬¬¬¬¬---------------------------------------------------------------------------------------------- 04

Ciclo da Doença -------------------------------------------------------------------------------------- 05

Sintomas ----------------------------------------------------------------------------------------------- 06

Diagnóstico -------------------------------------------------------------------------------------------- 07

Prevenção ---------------------------------------------------------------------------------------------- 08

Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------------------- 09

Referências -------------------------------------------------------------------------------------------- 10

INTRODUÇÃO

A palavra coqueluche foi importada da francesa coqueluche sem nenhuma adaptação de grafia, como se vê – e fez sua estreia oficial em português num compêndio da Escola Médico-Cirúrgica do Porto em 1840. Tudo o que a origem do nome dessa doença tem de obscuro está em sua língua original.

Sabe-se que coqueluque surgiu primeiro como sinônimo de capuz, no início do século 15, e só algumas décadas mais tarde (oficialmente em 1453) ganhou seu primeiro registro como nome da doença. O que tem a ver uma coisa com a outra? Segundo o dicionário Trésor de la Langue Française, existem duas hipóteses: a de que as vítimas da doença tinham o hábito de usar capuz, para evitar contágio, e a de que a febre as deixava quentes como se usassem capuz.

De uma forma ou de outra, nunca se conseguiu determinar de onde veio o termo coqueluche. Entre outras teses, houve estudiosos que apostaram numa relação sonora entre a tosse e o canto do galo (coq), o que é divertido, mas deixa de levar em conta que a palavra já existia com o sentido de capuz antes de entrar no vocabulário médico.

Além da acepção médica, o português também foi buscar no francês a coqueluche figurada, ou seja, aquilo que entra na moda e se torna objeto de culto ou desejo de muita gente de um momento para o outro.

A coqueluche, também chamada de pertússis, tosse comprida ou tosse convulsa, é uma doença altamente contagiosa, que tem como agente etiológico a bactéria Bordetella pertussis. Essa bactéria é um pequeno coco bacilo, gram-negativo, imóvel e estritamente aeróbio. A B. pertussis está presente no mundo inteiro e acomete apenas os seres humanos. Estima-se que ocorram aproximadamente 30 a 50 milhões de casos da doença anualmente, sendo que 300.000 evoluem para óbito. Acomete quase sempre crianças com menos de 1 ano de vida.

CICLO DA DOENÇA

Coqueluche, também conhecida por pertussis ou tosse comprida, é uma moléstia infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela bactéria Bordetella pertussis. Os casos da doença têm aumentado em diversos países, nos últimos anos. O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianças menores de dois anos. Coqueluche é uma doença recorrente, de notificação compulsória ao Ministério da Saúde. Principalmente nas crianças e nos idosos, ela pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação. De acordo com dados fornecidos pela OMS, em 2010, houve aumento significativo dos casos de coqueluche em adolescentes e adultos no Brasil. Na América Latina, eles praticamente triplicaram em cinco anos.

Casos de coqueluche costumam ser mais raros na vida adulta. No entanto, tosse seca e contínua por mais de duas semanas em jovens e adultos pode ser sinal de que foram novamente infectados pela bactéria da tosse comprida, apesar de terem recebido a vacina na infância ou de terem ficado doentes.

O cenário epidemiológico da coqueluche, no Brasil, desde a década de 1990, apresentou importante redução na incidência dos casos na medida em que houve ampliação das coberturas vacinais de Tetravalente e DPT. No entanto, a partir de meados de 2011, observou-se um aumento súbito do número de casos da doença no país, cuja incidência quadruplicou em relação ao ano anterior (2010). O nível epidêmico vem se mantendo com incidência de 2,8/ 100.000 habitantes, em 2013.

Diante desse cenário, houve a necessidade de revisar as recomendações disponíveis no Guia de Vigilância Epidemiológica (7ª edição/2009), do Ministério da Saúde quanto às definições de caso suspeito, confirmado, situações endêmicas, surtos, tratamento e quimioprofilaxia. Em virtude disso, o Ministério da Saúde recomenda a adoção das novas estratégias para vigilância epidemiológica da coqueluche no país.

SINTOMAS

Acrescentam-se as condições de caso suspeito todo indivíduo que apresente tosse, em qualquer período, com história de contato próximo com caso confirmado de coqueluche, pelo critério laboratorial. Considera-se comunicante todo indivíduo que teve exposição face a face, cerca de um metro ou menos de distância, com um caso suspeito. Os primeiros sintomas começam a ocorrer após um período de incubação de entre 7 e 12 dias.

A coqueluche normalmente começa com sintomas parecidos aos de uma gripe ou resfriado, como espirros, nariz escorrendo e uma tosse moderada, que pode durar até duas semanas antes de os acessos mais sérios de tosse acontecerem. Algumas crianças podem apresentar ainda febre, mas não necessariamente .

Em uma segunda fase da doença, geralmente aparece aquele som (espécie de apito) característico da coqueluche entre os acessos de tosse, e pode haver também vômitos, sangramentos, e, em casos mais graves, convulsões e até pneumonia. Esse período pode se estender por mais de um mês.

É comum que uma criança com coqueluche tussa por 20 ou 30 segundos sem parar e depois tenha dificuldade para respirar antes de uma nova crise de tosse atacar. Durante estes episódios de tosse, mais típicos durante a noite, os lábios e as unhas podem ficar azulados devido à falta de

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