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História Da Educação

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Por:   •  17/3/2014  •  3.753 Palavras (16 Páginas)  •  252 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “História da Educação e da Pedagogia”, -3º semestre-, sob orientação do professor-tutor à distância

Somos feitos de tempo?

Somos seres históricos produzidos a nós mesmos a cultura que pertencemos. Estamos inseridos no tempo, estabelecemos relações sociais, não nos compreendemos fora da nossa prática social e esta se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto.

Segundo Luziriaga (1981) A historia da educação é parte da historia da cultura, que por sua vez faz parte da historia geral. Em cada tempo/espaço histórico, a educação atendeu a determinados objetivos, que correspondiam a visões de homem e de mundo. Para compreender a história da educação, é essencial situá-la na história geral.

A pedagogia firmou-se como correlato da educação é a ciência do ensino. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber especifico que modernamente associa-se ao termo pedagogia. Assim, a dissociabilidade entre a prática educativa a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível cientifico.

Com este caráter, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto cientifica do processo educativo. Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campo de estudos possui uma identidade e uma problemática própria. A história levou séculos para conferir o status de cientificidade à atividade dos pedagogos apesar de a problemática pedagógica estar presente em todas as etapas históricas a partir da Antiguidade.

Dentre as principais fases da história da educação estão as seguintes:

Educação primitiva

Embora não existam provas, historiadores inferem que a educação entre os grupos primitivos ocorria de forma espontânea, ou seja, as crianças ou jovens aprendiam por imitação, ao observarem os maiores em suas atividades elementares, que eram a pesca, a caça, a agricultura etc. A observação de fenômenos meteorológicos, alguns rituais sagrados e a preparação para a guerra, com o passar dos séculos, passaram a fazer parte da educação dos jovens, que para isso precisavam ser treinados.

Educação Oriental

Desenvolvida por povos já civilizados, a educação oriental, ao longo do tempo, tornou-se intencional. A escrita sistematizada criada no oriente, associação social que se estabeleceu levou a criação de escolas e mestres em alguns dos países orientais. No Egito, as crianças frequentavam a escola a partir dos 6 ou 7 anos, sendo as escolas elementares ( aprendiam a ler, escrever e contar) para o povo as escolas superiores ou eruditas ( além do elementar, aprendiam astronomia, matemática, musica, poesia, etc.) para os filhos dos funcionários. A educação entre os hebreus, baseada nos livros sagrados (Tora e Talmud) tinha duração de 10 anos (dos 8 aos 18 anos). Entre os hindus, a educação era privilegio das castas superiores, embora não fossem comuns as escolas. Geralmente os pais eram responsáveis pela educação dos filhos, como base nos textos Vedas. Na China, a educação sistematizada só ocorreu a partir do período imperial (V a C), e dividia-se em elementar (do povo) e superior (funcionários mandarins).

Educação Clássica

Desenvolvida entre os séculos V a. C. e V d. C., diz respeito à educação ocidental, e compreende Roma e Grécia. A educação grega teve quatro períodos: heroica (poemas homéricos); cívica (Atenas e Esparta); Clássica/humanista (Sócrates, Platão e Aristóteles) e helenística/ enciclopédica (cultura Alexandrina). Cada período tem características próprias. A educação romana teve três principais períodos: Heroico-Patrícia (V – III a. C); de influência helênica (III – a. C); e Imperial (I d. C.). Embora sejam bastante parecidas, cultura e educação grega e romana possuíam pontos de divergência significativos.

Educação Medieval

Desenvolve-se na época em que o cristianismo alcança toda a Europa (V – XV d. C.). O caráter é essencialmente religioso, dogmático, predominando matérias abstratas, literárias, com prejuízo a educação intelectual e científica. É empregado o uso do latim como língua única.

Educação Humanista

Após o século XV, período da Renascença, é criada a educação humanista, uma nova versão do conhecimento greco-romano. A disciplina e autoridade até então predominantes deixam espaço ao desenvolvimento do pensamento livre e crítico. A matéria cientifica retornam ao currículo, embora ainda em segundo plano. Surge o colégio humanista (escola secundária), onde são estudados o latim e o grego. Os exercícios físicos são valorizados.

Educação cristã reformada

Resultado da Renascença, no século XVI surge à reforma religiosa, e como resultado, uma educação cristã reformada, tanto católica, como protestante. A educação católica pós-renascença, foi marcada por um movimento conhecido por contrarreforma. A companhia de Jesus, organização criada por Inácio de Loyola, foi a mais poderosa arma contra os protestantes. A principal consequência da Reforma Protestante foi à transferência da escola para as mãos do Estado, nos países protestantes. A ruptura de Lutero com o catolicismo é uma clara decorrência da aceitação dos ideais renascentistas. Mas como a escola pública defendida por Lutero não é laica, mas sim, religiosa e também não perde o seu caráter elitista, uma vez que ele entendia que a Educação pública destinava-se, em primeiro lugar ás classes superiores burguesas e, secundariamente, as classes populares, aos quais deveriam ser ensinados apenas os elementos imprescindíveis, entre os quais a doutrina cristã. A reforma protestante, que descentralizou o poder da igreja e modificou o ensino, dando ênfase

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