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História Da Educação Infantil E Da Pedagogia

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Por:   •  15/11/2013  •  2.083 Palavras (9 Páginas)  •  518 Visualizações

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“SOMOS FEITOS DE TEMPO?”

A história é um vinculo que possuímos com o passado, é ela quem vai nos fazer entender quem nós somos e de onde viemos. Então temos uma contra- partida para darmos continuidade ao futuro, construirmos uma nova estrutura e realizarmos melhorias do que foi feito no passado. Se não existisse uma historia ou uma preservação da nossa historia, como saberíamos quem foi nossos antepassados, como eles viviam, qual era sua cultura e em que acreditavam. Cada povo tem sua herança cultural do passado e estabelecem metas e mudanças, pois o que era bom no passado pode ser ruim no presente, ou ao contrário também. Enfim, a memória da historia é herança de uma geração para geração.

A memória, como propriedade de conservar certas informações, remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas, ou que ele representa como passadas.

Tornarem-se senhores da memória e do esquecimento é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que dominaram e dominam as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silêncios da história são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória coletiva.

Podemos então afirmar que somos seres históricos, somos feitos de tempo, já que nossas ações e pensamentos se transformam à medida que enfrentamos os problemas, não só da vida pessoal como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.

Para conhecermos a lógica das identidades devemos levar em conta a história, pois ela explica o processo da ideia e do conceito cultural, ético e religioso de cada lugar. A história é o caminho para ajudar as pessoas e a comunidade na construção da melhoria da educação ou quem sabe um novo modo de educação.

Devemos reconhecer que somos construtores da história, pois estamos sempre fabricando o passado, e com ele podemos sempre compreender e criticar o que nos tornamos, e o que faremos para melhorias de nossa história. Pensar o passado, porém, não é um exercício de saudosismo ou curiosidade, o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente.

A reconstituição do passado, os relatos dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.

Toda a história é bem contemporânea, na medida em que o passado é apreendido no presente traz uma resposta aos seus interesses, o que não é só inevitável, como legítimo.

O que distingue o passado do presente é um elemento essencial da concepção do tempo, esta definição do presente, que é, de fato, um programa, um projeto ideológico, defronta-se muitas vezes com o peso de um passado muito mais complexo.

Os hábitos de periodização histórica levam, assim, a privilegiar as revoluções, as guerras, as mudanças e regime político, isto é, a história dos acontecimentos.

A distinção passado/ presente não é natural.

A criação do passado tem uma função social. “A maior parte das sociedades considera- o como modelo do presente”. Nesta devoção pelo há, no entanto, fendas através das quais se insinuam a inovação e a mudança. A inovação aparece em uma sociedade sob a forma de um regresso ao passado; é a idéia-força das renascenças.

Muitos movimentos revolucionários tiveram como palavra de ordem e objetivo o regresso ao passado que só é rejeitado quando a inovação é considerada inevitável e socialmente desejável.

Os indivíduos que compõem uma sociedade sentem quase sempre a necessidade de ter antepassados; é esta uma das funções dos grandes homens... a história é uma mudança orientada.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL – A AÇÃO DOS JESUÍTAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRARREFORMA CATÓLICA.

A contrarreforma é uma serie de medidas da igreja, que vai contra a reforma protestante iniciada pelo monge alemão Martinho Lutero, que foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica, e foi convocado a desmentir as suas 95 teses pelo imperador Carlos em 1521. Defendeu suas teses mostrando as necessidades da reforma da Igreja Católica. Em suas proposições condenava a prática vergonhosa do pagamento de indulgências, o que fez com que Leão X exigisse dele uma retratação pelo ato. O que nunca foi conseguido. Leão X então excomungou Lutero que em mais uma manifestação de protesto rasgou a Bula Papal (documento da excomunhão), queimando-o em público.

Muitos livros são proibidos, e até queimados. A organização interna é modificada e é criado o “Tribunal do Santo Oficio”, ou seja, a Inquisição que deveria velar pela pureza da fé e perseguir os não católicos.

Além da inquisição, a contrarreforma possibilitou o surgimento de novas ordens religiosas, entre elas uma se destacou: A companhia de Jesus, conhecidos como Jesuítas, que marcaram profundamente a história do Brasil.

Os jesuítas adotaram a hierarquia militar, eram considerados soldados do catolicismo, e para divulgar a fé católica dirigiam missões, fundavam colégios e paróquias.

O Brasil após ser conquistado por um país europeu dentro de um sentido de conquista de território, de dominação de povos com interesses econômicos bem determinados, tem inicio a sua história de colonização.

Os portugueses após chegarem ao Brasil, se deparam com as condições de realidade de vida dos habitantes que aqui estavam. Os jesuítas chegam com a missão de converter os nativos à fé católica, e trouxeram na bagagem métodos pedagógicos que lhes seriam úteis na alfabetização a qual era o caminho mais seguro para a catequese, seria a maneira que usariam para mudarem seus hábitos e costumes.

Nos primeiros anos a companhia de Jesus, tendo à frente o Padre Manoel da Nóbrega, fundou colégios e escola de instrução elementar. Os jesuítas aplicavam dois modelos de instruções; um para os indígenas, centrado na leitura escrita, e outros valores voltados para os filhos dos colonos num ensino mais culto.

Durante os 210 anos de serviços educacionais prestados pelos jesuítas, toda ação pedagógica foi marcada pela ausência de discussão, o pensamento crítico passava longe das salas de aula.

O ensinamento proposto por eles era alheio aos interesses da coroa portuguesa, que queriam colocar as escolas ao serviço do estado e não mais da fé, e assim os jesuítas são expulsos do Brasil em 1759.

HISTÓRICO DE PERÍODOS MARCANTES NA EVOLUÇAO DA EDUCAÇÃO.

Brasil Colônia

1549 a 1759

1549

1554

1564

1760

PERÍODO COLONIAL

Período Jesuítico

Período Pombalino -A História da Educação Brasileira evoluiu em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.

-A primeira escola é fundada. Colégio dos Meninos de Jesus.

-3º Colégio jesuíta do Brasil em Piratininga

-O primeiro colégio para brancos na Bahia com estrutura para receber órfãos portugueses e filhos da elite colonial em regime de internato

Pombal pensa em reerguer Portugal da decadência que se encontra diante de outras potências européias da época.

Organiza a escola para servir aos interesses do Estado.

Brasil Império

1808

1824

1837

1883

PERÍODO IMPERIAL

Período Joanino

Vinda da família Real para o Brasil

• Imprensa Régia

• A biblioteca (futura Biblioteca Nacional)

• Jardim Botânico

• Museu Real

• Missão cultura Francesa

• Academia Real da Marinha

• Cursos médico-cirurgicos

.

- Outorgada a primeira Constituição Brasileira e instituída a Lei-Fundação do colégio Pedro II, modelo para todo Brasil.

- Fundação de escolas laicas e particulares, além de colégios femininos e protestantes.

-Escolas técnicas são criadas para trabalhadores de indústrias.

1ª República

(1889-1929)

1890

PERÍODO DA PRIMEIRA REPÚBLICA Proclamação da República

-Aumento da presença feminina nos cursos deformação de professores das Escolas Normais.

-Formação do 1º jardim de infância.

2ª República

1932

1934

PERÍODO DA SEGUNDA REPÚBLICA

-Foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública

-Criada a Universidade de São Paulo, criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades Brasileiras de 1931.

- A nova Constituição. A educação é direito de todos.

ESTA É A HISTÓRIA DA MINHA ESCOLA. ONDE TUDO COMEÇOU.

Em seus 13 anos de trabalho destinado a educação de crianças a partir dos 02 anos oferecendo as etapas de Educação Infantil (Maternal, Pré I e Pré II), Educação Fundamental I (1º ao 5º ano) e Ensino Fundamental II (6º ano ao 9º ano), visando desta forma, atender os anseios da comunidade local no aspecto educacional, estes 13 anos torna-se de contribuição com a Educação Brasileira. A nossa diretora Chirli Viveiros, tem nos instruído com carinho, atenção e dedicação. Ela é exemplo de perseverança, de trabalho honesto e acima de tudo amor. Sabemos que não é fácil, mas consideramos nossa diretora uma vitoriosa, somos testemunhas do que ela tem feito e dos frutos do seu trabalho. Hoje somos a Escola Magistral, é aonde chegamos e com certeza muito mais longe iremos chegar, torcemos para isso. (Laenny e Milenna 3º A)

Documento escrito pela escola.

No dia 06 de maio de 1.996, nascia um propósito. A realização de um sonho, a nossa “Escola Magistral”, que segundo o dicionário Aurélio significa: “pertencente ao Mestre, perfeito, completo, exemplar quem exerce o magistério, principalmente teológico”. Baseada neste segmento foi elaborada uma metodologia de ensino eclética norteada nos princípios filosóficos e sociais, necessários para garantir a qualidade na educação dentro da ética e dos valores que promovem o ser humano, sem distinção de raça, crença e condição social. Onde somos tratados como seres especiais e cheios de expectativas para um futuro vindouro.

A Escola Magistral é uma instituição privada, que atua na área de educação. Teve a princípio seus trabalhos voltados exclusivamente para educação infantil e com passar do tempo, foi ampliada para atingir também as séries iniciais do ensino fundamental I. E hoje oferece os seguintes segmentos: Educação Infantil (Maternal e Pré escola I e II), Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) e Ensino Fundamental II (6° ao 9° Ano).

Corrente pedagógica

O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imperiosa, tendo em vista atingir os resultados da ação educacional prevista na legislação em vigor e especificamente, na LDB nº. 9394/96. Dessa maneira as atividades escolares devem ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluído a comunidade escolar e os próprios alunos. Dessa reflexão surgirão os caminhos a serem trilhados na ação educacional representados na forma de proposta pedagógica, regimento interno escolar, planos de cursos anuais e o plano de gestão escolar. Sendo este elaborado para um período de construção e adaptação maior incluindo todos os dados, informação, diretrizes, normas de trabalho pedagógico e administrativo.

A escola Magistral tem por finalidade e objetivo oferecer serviços educacionais básico para crianças a partir de 3 anos, nos cursos de Educação infantil e Ensino Fundamental, de acordo com o disposto na LDB 9.394/96 e 11240 e deliberado pelo o conselho de Educação do Estado do Distrito Federal CE/SEDF.

Dar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade; permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade, para que possa contribuir em sua transformação; promover integração escola-comunidade; criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na melhoria da qualidade de ensino e como aprimoramento do projeto pedagógico será baseados nos fundamentos epistemológicos , ético político(ética,solidariedade, responsabilidade e respeito mutuo), justiça, didático-pedagógico, competências e habilidades e temas transversais.

A estrutura da escola

A escola possui 650 alunos, 36 professores no total, 6 componentes administrativos dentre eles a Diretora. Na limpeza são 05 auxiliares. Possui 27 salas de aula.

A vida fora da sala de aula

Sala de leitura, sala de apoio ao aluno, sala de supervisão pedagógica, área recreativa, área de eventos, área administrativa, laboratório de informática, laboratório de ciências, quadra poliesportiva, lanchonete e banheiros.

Modelos de uniformes

São compostos de: Camiseta com ou sem manga; bermuda ou short saia; conjunto de frio (agasalho e calça)

Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5

http://www.escolamagistral.com.br/nsite/downloads/revista.pdf

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. São Paulo: Moderna, 2006.

GALZERANI, M. C. Bovério. Memória, História e Tempo: perspectivas teórico-metodológicas para a pesquisa em Ensino de História. Cadernos do CEOM, ano 21,

n. 28. Disponível em:

<http://apps.unochapeco.edu.br/revistas/index. php/rcc/article/viewFile/152/60>.

Acesso em: 24 set. 2012.

FOX, Mem. Guilherme Augusto Araújo Fernandes. São Paulo: Brinque Book, 1984.

NASCIMENTO, Maria Isabel Moura et al. Instituições Escolares no Brasil Colonial e

Imperial. 2009. Disponível em:

<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B7Ut

1sEOUW3UYjQ2NTUxYzctZTllZC00YmJiLTk2NWYtMzk0M2ZkNGY0MTlm&hl=e

n>. Acesso em: 24 set. 2012.

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