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História Da Matemática

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Por:   •  26/1/2014  •  3.149 Palavras (13 Páginas)  •  427 Visualizações

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SAPIENS

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS

DISCIPLINA: MATEMÁTICA BÁSICA

KILMA ARAÚJO DE MEDEIROS

IPUEIRA/RN - DEZEMBRO/2013

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

A história da matemática é uma área de estudo dedicada à investigação sobre a origem das descobertas da matemática e, em uma menor extensão, à investigação dos métodos matemáticos e aos registros de notações matemáticos do passado.

Os textos matemáticos mais arcaicos disponíveis que nos são conhecidos são os PLIMPTON 322 (matemática babilônica, cerca de 1900 a.C.), o PAPIRO MATEMÁTICO DE RHIND (matemática egípcia, cerca de 2000 – 1800 a.C.) e o PAPIRO MATEMÁTICO DE MOSCOU (matemática egípcia, cerca de 1890 a.C.). Todos estes textos versam sobre o então chamado TEOREMA DE PITÁGORAS, que parece ser o progresso matemático mais amplamente difundido depois da ARITMÉTICA e da GEOMETRIA.

A contribuição greco-helênica refinou os métodos e expandiu o tema da matemática, isto é, aquilo de que ela trata. O estudo da matemática como um tópico em si mesmo começa no século VI a.C. com os pitagóricos, os quais cunharam o termo “matemática” a partir do termo mathema do grego antigo, significando, então, “tema do esclarecimento”. A matemática chinesa contribuiu muito cedo incluindo o sistema de notação posicional. O sistema numérico indo-arábico e as regras para o uso de suas operações foi desenvolvido em torno do ano 1000 d.C. na Índia e transmitido ao Ocidente através da matemática islâmica. A matemática islâmica desenvolveu e expandiu a matemática conhecida destas civilizações. Muitos textos gregos e árabes sobre matemática foram então traduzidos ao latim, o que contribuiu com desenvolvimento da matemática na Europa medieval.

Dos tempos antigos à Idade Média, o aparecimento da criatividade matemática foi seguida por séculos de estaguação. Começando no Renascimento, no século XVI, novos progressos da matemática, interagindo com as novas descobertas científicos, foram realizados de forma crescente, continuando assim até os dias de hoje.

MATEMÁTICA NA PRÉ-HISTÓRIA

A origem do pensamento matemático jaz nos conceitos de número, magnitude e forma. Estudos modernos da coguição animal mostraram que tais conceitos não são unicamente humanos.

O objeto matemático reconhecido como possivelmente o mais antigo é o osso de Lebombo, descoberto nos montes libombos, na Suazilândia, e datado de aproximadamente 35000 anos a.C.. Tal osso consiste em 29 entalhes feitos em uma fíbula (ou perônio) de um babuíno. Foram descobertos artefatos pré-históricos na África e na França entre 35000 e 20000 anos atrás. O desenvolvimento do conceito de números primos apenas pôde ter surgido depois do conceito de divisão.

MATEMÁTICA BABILÔNICA

Também conhecida como Matemática Assírio-Babilônica, se refere a qualquer forma de matemática desenvolvida pelos povos da Mesopotamia, desde os dias dos antigos sumérios até a queda da Babilônia. Os textos matemáticos da Mesopotâmia são abundantes e bem documentados. São divididos em dois grupos: uma da Primeira Dinastia Babilônica e a segunda vai até o período do Império Selêncida nos últimos três ou quatro séculos a.C.. Em contraste com a escassez de fontes da matemática egípcia, o conhecimento sobre a matemática babilônica é derivado de 400 tábuas de argila, desenterradas desde meados do século XIX. As tábuas eram escritas quando a argila ainda estava úmida, e depois cozinhadas em fornos ou sob o calor do sol. A maioria das tábuas de argila cobre tópicos a quais incluem frações, álgebras, equações quadráticas e equações cúbicas além do Teorema de Pitágoras.

MATEMÁTICA EGÍPCIA

Os antigos egípcios utilizavam sem conhecimentos para resolver problemas como controle das inundações, construção de sistemas hidráulicos, preparação da terra para a semeadura, mumificação de cadáveres, etc..

Os primeiros exemplos atestados de cálculos matemáticos são datados do período pré-histórico Naqada, e mostram um sistema numeral totalmente desenvolvido. A importância da matemática para um egípcio educado é sugerida por uma carta ficcional do Império Novo em que o escritor propõe uma competição acadêmica entre ele e outro escriba nas tarefas diárias, tais como cálculo de contabilidade de trabalho, terra e grãos. Textos como os papiros Rhind e o de Moscou mostram que os antigos egípcios podiam realizar as quatro operações matemáticas básicas – adição, subtração, multiplicação e divisão -, usavam frações, calculavam volumes de caixas e pirâmides e calculavam áreas de retângulos, triângulos, círculos e até mesmo esferas. Eles entendiam os conceitos básicos de álgebra e geometria, e podiam resolver conjuntos simples de equações simultâneas.

A notação matemática era decimal com base em sinais hieróglifos para cada potência de dez até um milhão. Cada um desses símbolos poderia ser escrito tantas vezes quanto necessário para somar o número desejado. Por seus métodos de cálculo não poderem lidar com frações com numerador maior que um, as frações dos antigos egípcios eram escritas como a soma de várias frações. Algumas frações comuns, porém, eram escritas com um hieróglifo especial.

A proporção áurea parece refletir-se em muitas construções egípcias, incluindo as pirâmides. Os matemáticos egípcios antigos compreendiam os princípios subjacentes ao teorema de Pitágoras, sabendo, por exemplo, que um triângulo tinha um ângulo reto oposto a hipotenusa quando seus lados estavam em uma proporção 3 – 4 – 5.

MATEMÁTICA GREGA

Matemática Grega Clássica ou Matemática da Grécia Antiga é o nome dado à matemática escrita em grego dentre 600 a.C. (época em que viveu Tales de Mileto) até o fechamento da Academia de Platão em 529 d.C.. A palavra matemática, que é de origem grega, englobava a aritmética, a geometria, a astronomia e a mecânica.

Antigamente, apenas a aritmética e a geometria, as duas áreas teóricas que mais atraíram os gregos antigos, eram consideradas ciências puramente matemáticas. Alguns filósofos como Tales de Mileto, Pitágoras de Samos e Demócrito de Abdera. Outros também eram sofistas, como Hípias de Élisa; outros dedicavam-se quase

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