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Horario Flexivel

Artigo: Horario Flexivel. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/10/2013  •  1.763 Palavras (8 Páginas)  •  175 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Muitas mudanças têm acontecido em empresas e outras instituições, em relação aos horários de trabalho de seus funcionários. Jornadas longas e ininterruptas, estabelecidas para a execução das tarefas, num mesmo local e em horários fixos estão, aos poucos, sendo substituídas por outras formas de trabalho. Já existem incontáveis estudos, comprovando a eficácia dos horários de trabalho flexíveis, cedidos aos trabalhadores. Por meio deles, a pessoa consegue programar-se melhor, como um todo e isso faz toda a diferença, em todos os campos da vida.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ECONOMIA E MODELOS DE GESTÃO

As empresas buscam racionalização e reordenação da produção, de forma a adequá-la às novas exigências do mercado de consumo. Já o trabalhador busca de um modo geral, a melhora na qualidade de vida: como a empresa deixou de ser o “centro de sua vida”, ele passa a buscar uma real diminuição do tempo de trabalho para ter mais tempo livre para organizar-se segundo a sua conveniência.

A atual conjuntura econômica vem submetendo quantidades cada vez maiores de indivíduos ao desemprego. Por outro lado, observa-se que a reduzida quantidade de indivíduos que permanecem empregados são submetidos a uma exigência de trabalho e de eficiência cada vez maior. As empresas querem fazer “mais com menos”, ou seja, maior produtividade com o menor custo possível.

No entanto, tem-se que os benefícios decorrentes da redução do tempo de trabalho, bem como da implantação do horário de trabalho flexível são muitos. A empresa ganha funcionários mais satisfeitos por poderem dispor de mais tempo livre e que consequentemente passam a cumprir suas tarefas menos estressados e também menos irritados, contribuindo para a significativa diminuição do número de acidentes de trabalho e doenças a ele relacionadas. O trabalhador ganha em qualidade de vida e a empresa em qualidade de trabalho.

A tendência dos nossos dias é flexibilizar a jornada de trabalho para reduzir o tempo disponível na empresa, tanto para um melhor aproveitamento do tempo para outras atividades e do tempo de lazer pelo empregado, como para economia, de toda ordem, pela empresa. Seria um mecanismo de continuidade do emprego, nas condições e circunstâncias que os novos tempos comportam.

Vivemos na era Pós-industrial, um novo mundo, onde o trabalho físico é feito pelas máquinas e o mental, pelos computadores. Nela cabe ao homem uma tarefa para a qual é insubstituível: ser criativo, ter ideias. Essa nova sociedade que está se formando, e que tem por base o capital humano ou intelectual, é chamada de Sociedade do Conhecimento. Nessa sociedade onde as ideias, portanto, passam a ter grande importância, estão surgindo em várias partes do mundo os Think Thanks, que nada mais são do que grupos ou centros de pensamento para a discussão de ideias. Esses centros têm por objetivo a construção de um mundo, de uma sociedade mais saudável do ponto de vista econômico e social, que possa desfrutar de uma melhor qualidade de vida.

Assim quando uma das maiores empresas de tecnologia do mundo decidiu acabar com o home Office gerou muita polêmica, ainda mais quando a tendência verificada é exatamente contrária: pois cada vez mais as empresas estão optando por formas alternativas de trabalho. A decisão da vice-presidente do Yahoo, Marissa Mayer, é contrária a todas as tendências de gestão de pessoas. Ao invés de simplesmente acabar com o trabalho a distância, os questionamentos deveriam ser diferentes.

O avanço na forma de trabalho fez com que este deixasse de ser físico para se tornar mais tecnológicos. As empresas hoje estão menos dependentes de hierarquias, mas exigem um alto nível de especialidade e educação, além de serem dominadas pela classe criativa. O foco está nos serviços agregados, o que torna o trabalho mais dependente do conhecimento do que da presença física do funcionário. Acredito que as formas alternativas de trabalho, como novos vínculos, atuação por projeto, part time, home Office, trabalhos sob demanda, devem ganhar peso no mercado. Tais alternativas trazem alguns ganhos empresariais como: redução de custo de folha de pagamento, espaço físico e redução do tempo gerencial. A tendência verificada nos países desenvolvidos é de que 70% do quadro de pessoal estejam atuando em home Office até 2015. No Brasil, o home Office já é empregado por mais de 50% das empresas de grande porte.

2.2 RELAÇÕES INTERPESSOAIS

As exigências e processos da organização levam a formação de diferentes tipos de grupos. Os grupos formais estão sendo diferenciados em dois tipos que são eles: O grupo de comando. Que é especificado pelo organograma da empresa. O grupo compõe-se de empregados, que trabalham juntos para completar um projeto ou uma tarefa partícula.

Diferente dos grupos informais que são grupamentos naturais de pessoas surgidos naturalmente nas situações de trabalho, em resposta as necessidades sociais. Em outras palavras, não surgem como resultado de um designo deliberado, mais crescem naturalmente. Podem-se identificar dois grupos informais específicos os grupos de interesse. Indivíduos que podem ou não ser membros de um mesmo grupo de comandos ou grupo de tarefa podem juntar-se para um objetivo comum. E o grupo de amizade. Muitos grupos se formam porque seus membros têm alguma coisa em comum, como idade, crenças políticas ou traços étnicos. Estes grupos de amizade frequentemente estendem suas atividades e sua comunicação para fora do trabalho.

Para desenvolver melhor uma equipe é preciso ser claro e objetivo com relação ao funcionamento da empresa, como deve desenvolver suas tarefas e obrigações, segurança com relação a estabilidade, motivação com relação ao reconhecimento de suas tarefas e seus esforços, permita que a equipe tenha uma opinião própria que participe de algumas decisões e dê a eles autonomia para trabalhar de acordo como os princípios pregado pela empresa. Em outras palavras para obter sucesso, as equipes de trabalho devem considerar a complexidade dos fenômenos, a subjetividade de seus membros e os diversos momentos de aprendizagem. Pode-se observar que o grupo tende a trabalhar voltado para um mesmo objetivo, com papéis e funções definidos. Os integrantes do grupo geralmente não obtêm ótimos resultados como o esperado, porque na maioria das vezes ninguém sabe direito o que o outro pensa, devido à falta de comunicação. Cada um trabalha por si, ninguém ajuda ninguém e a tendência é haver uma “competição” entre os membros. A

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