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Hospitalização infantil

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Por:   •  4/10/2014  •  Seminário  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  305 Visualizações

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A hospitalização infantil é verificada como um momento de grande sofrimento físico e psíquico para a criança, acarretando mudanças estruturais e singulares na construção de sua subjetividade. A criança hospitalizada, além de ser submetida aos constantes procedimentos e rotinas hospitalares, encontra-se distanciada da família, escola, brinquedos, amigos, de todo um ritmo de vida anterior que dá lugar a sentimentos como dor, angústia, tristeza e medo da hospitalização e do ambiente hospitalar. No contexto hospitalar, durante a internação, a preocupação com o bem-estar da criança diante da rotina desgastante e dos inúmeros procedimentos invasivos que lhe acontecem, torna-se um fator merecedor de atenção e surgem algumas medidas indispensáveis como forma de aliviar o seu sofrimento.O brincar é uma medida imprescindível ao desenvolvimento e bem-estar da criança.

As atividades lúdicas também propiciam a imaginação, iniciativa, criatividade, comunicação e por isso o brincar é reconhecido pelo “Estatuto da Criança e do Adolescente” e defendido pela Declaração dos Direitos da Criança das Nações Unidas, “que considera fundamental, tal como a alimentação, o abrigo, o tratamento médico, a educação e o amor parental”. (ALMEIDA, 2007, p.133).

Devido às questões referentes aos benefícios das atividades lúdicas no contexto hospitalar pediátrico, surgiu a necessidade da implantação de brinquedotecas em todos os hospitais que atendam crianças. A Lei Nº 11.104, de 21 de Março de 2005, “‘obriga’ todos os hospitais que ofereçam atendimento pediátrico a implantarem brinquedotecas em suas dependências”.

O espaço da brinquedoteca as crianças podem encontrar jogos, brinquedos variados, desenhos, modelagens, recorte, colagens, fantoches, livros de histórias, além de outros recursos para desenvolver a criatividade. Os recursos da Brinquedoteca Hospitalar podem fazer a criança esquecer a doença (já que ela sai de uma rotina de inúmeras regras e procedimentos médicos) e lhe trazer recordações de caráter positivo de como brincava antes de ser internada no hospital.

As brincadeiras podem ser classificadas como um meio de recreação ou como um recurso terapêutico. Almeida (2007) caracteriza a brincadeira como recreação quando a criança pratica o brincar por absoluta espontaneidade, a fim de obter prazer sem necessariamente possuir alguma meta explícita, podendo ser um meio de ocupação do tempo ocioso ou liberdade imaginativa. Já o brincar terapêutico corresponde a atividades direcionadas e especializadas por profissionais, que consiste em desenvolver meios para compreender a singularidade da criança, além de propiciar o seu bem estar físico e emocional que podem se encontrar abalados devido ao processo de hospitalização.

Os recursos utilizados para o brincar no hospital podem ser :

Recursos e brinquedos de entretenimento, Bonecos e fantoches, Recursos de expressão gráfica, artística e artesanal, Expressão dramática e corporal, Brinquedoteca, Sucata/material hospitalar e Brinquedos de objetos de uso cotidiano, animais, comidas e profissões em miniatura.

Isto nos mostra que mesmo se tratando de crianças com alguma limitação física ou motora, o brincar não possui um uso restrito, já que ele pode ser utilizado no próprio leito respeitando a condição da criança e seu estado

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