IBM como uma empresa dialética

1. IBM como empresa dialética

Louis V. Gerstner Júnior, principal conselheiro e CEO da IBM, revolucionou a história desta empresa quando ele não teve dúvidas em relação as suas principais qualidades, de acordo com ele “a IBM é uma empresa grande, mas rápida, empreendedora e disciplinada; ao mesmo tempo científica e direcionada ao mercado; capaz de criar capital intelectual em escala mundial e de fornecê-lo a um único cliente”.

Ele juntou seus conhecimentos obtidos por decisões tomadas anteriormente em outras situações como: preferir manter a IBM junta em seus segmentos individuais veio por sua experiência na American Express, que o fez entender que a IBM teria muito sucesso na parte de tecnologia de informação e no fornecimento de uma solução de funcionamento ao cliente, e a ideia de fazer dessa empresa uma das mais influentes de serviço na indústria veio de sua experiência na Mckinsey e American Express que são líderes neste ramo. Louis V. Gerstner admite: “As empresas de serviços, não as de tecnologia, é o rabo sacudindo o cachorro”.

Louis Gerstner usou muito o conhecimento tácito em suas ações, e quando foi escolher um sucessor verificou se a pessoa obtinha esse conhecimento como critério mais importante e que tivesse também, empolgação, ideais e emoções, foi aí que ele encontrou o sucessor perfeito chamado Samuel J. Palmisano. “Ele tem uma ligação emocional, de 24 horas por dia, com a vitória e com a aquisição de níveis sempre crescentes de sucesso”, diz Louis Gerstner.

Louis Gerstner é um defensor do raciocínio dialético, pois ele enfatiza tanto o conhecimento tácito como o explícito e é de fato uma pessoa que representa muito a cultura da IBM, pois nesta empresa ele optou por “respeito pelo indivíduo” uma das três crenças ditadas por Thomas j. Watson, e a IBM tem culturas fortes que reforçam crenças e valores tornando-a uma grande instituição.

A IBM é utilizada como a principal integradora de tecnologias, e Louis Gerstner sempre confiou nisso tendo o grande objetivo de solucionar os problemas dos clientes pois ele acreditava que eles necessitavam de parceiro como esta empresa que poderia tanto criar tecnologias como integrá-las.

O conhecimento tácito de Louis Gerstner e suas experiências em outras empresas o ajudaram muito para as mudanças na IBM, porque ele se colocou muitas vezes no lugar dos clientes e como principal objetivo para obter sucessos em suas experiências dentro desta empresa, pois ao invés de fugir dos conflitos ele aprendeu a administrar e beneficiar-se do mesmo.