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INTRODUCAO A AGRONOMIA

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Por:   •  2/10/2014  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  234 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A seguinte pesquisa tem por objetivo apresentar duas áreas de atuação do Engenheiro Agrônomo e a partir das mesmas realizar um comparativo com suas vantagens e desvantagens e como esta seu avanço no mercado.

Os temas a serem abordados serão: soja transgênica e Biodiesel.

INTRODUÇÃO SOBRE SOJA TRANSGÊNICA

Biodiesel

O meio ambiente vem sendo um assunto cada vez mais comentado no nosso cotidiano, esta em alta a sustentabilidade, os cuidados com a emissão de gases, com desmatamentos e afins. Devido a tanta poluição em todos os aspectos, soluções vem sendo criadas para contribuir com a redução desses efeitos, diminuir o uso de fontes energéticas não renováveis como o petróleo gás natural e etc.

O biodiesel nada mais e que um biocombustível. Biocombustível são fontes de energia que contribuem para o não acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera. O objetivo maior dos biocombustíveis e substituir parcial ou totalmente, combustíveis derivados de petróleo e gás natural usados em motores de caminhões, tratores, camionetes, automóveis etc., ou em geradores de eletricidade, calor. Os combustíveis renováveis esta presente no cotidiano brasileiro há mais de 80 anos. Mas, foi por volta de 1970, após a primeira crise do petróleo, que sua produção e uso ganharam força. Na época, foi criado o Proálcool, que introduziu o etanol de cana-de-açúcar em larga escala na matriz de combustíveis brasileira.

O objetivo brasileiro inicialmente era investir num combustível biodegradável e menos poluente, produzido a partir de óleos vegetais e animais, e por consequência inserir a agricultura familiar nessa cadeia produtiva.

BIODIESEL

O biodiesel é um combustível alternativo de queima limpa produzido de recursos domésticos, renováveis para ser utilizado nos carros ou caminhões com motores a diesel, feito a partir das plantas (óleos vegetais) ou de animais (gordura animal). Não contem petróleo, mas pode ser adicionado a ele formando uma mistura. É biodegradável, não tóxico e essencialmente livre de compostos sulfurados e aromáticos.

Avançou significativamente no País a partir de 2004. Atualmente, a Alemanha, os Estados Unidos e o Brasil são os maiores mercado mundiais de biodiesel.

O diesel vendido nos postos pelo Brasil possui 6% de biodiesel e 95% de diesel (B5). Em Novembro de 2014 esse percentual subira para 7%.

Há dezenas de espécies vegetais no Brasil das quais se podem produzir o biodiesel, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras, mas atualmente 75% da produção brasileira é feita com óleo de soja.

Para produzir biodiesel, o óleo retirado das plantas é misturado com álcool (ou metanol) e depois estimulado por um catalisador. O catalisador é um produto usado para provocar uma reação química entre o óleo e o álcool. Depois o óleo é separado da glicerina (usada na fabricação de sabonetes) e filtrado.

O biodiesel de qualidade deve ser produzido seguindo especificações industriais restritas, a nível internacional tem-se a ASTM D6751.

Mundialmente passou-se a adotar uma nomenclatura bastante apropriada para identificar a concentração do Biodiesel na mistura. É o Biodiesel BXX, onde XX é a percentagem em volume do Biodiesel à mistura. Por exemplo, o B2, B5, B20 e B100 são combustíveis com uma concentração de 2%, 5%, 20% e 100% de Biodiesel, respectivamente.

A experiência de utilização do biodiesel no mercado de combustíveis tem se dado em quatro níveis de concentração:

• Puro (B100)

• Misturas (B20 – B30)

• Aditivo (B5)

• Aditivo de lubricidade (B2)

PROPORÇÃO DO ÓLEO VEGETAL QUE COMPÕE O BIODIESEL

O biodiesel é produzido pela reação do óleo vegetal com um álcool de cadeia curta (metanol ou etano). Como regra geral, podemos dizer que 100 kg de óleo reagem com 10 kg de álccol gerando 100 kg de biodiesel e 10 kg de glicerina.

As misturas em proporções volumétricas entre 5% e 20% são as mais usuais, sendo que para a mistura B5, não é necessário nenhuma adaptação dos motores.

PNPB

O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, PNPB, é uma política do Estado brasileiro que incorporou o biodiesel, combustível renovável, misturado ao diesel fóssil desde janeiro de 2005, na matriz energética brasileira.

A introdução do biodiesel ocorreu pela Medida Provisória 214 de 16/09/2004, convertida na Lei 11.097, de 13/01/2005. No início foi um período de uso autorizando a mistura de 2% em volume, tornando-a obrigatória a partir de janeiro de 2008, com projeção para atingir a proporção de 5% em janeiro de 2013.

Hoje o Brasil conta com indústria de biodiesel consolidada, com mais de 50 usinas aptas a produzir e comercializar biodiesel, com uma capacidade instalada superior a 6 milhões de metros cúbicos.

VANTAGENS DO BIODIESEL

O Brasil apresenta grandes vantagens para produção de biocombustíveis, pois apresenta geografia favorável, situa-se em uma região tropical, com altas taxas de luminosidade e temperaturas médias anuais. Associada a disponibilidade hídrica e regularidade de chuvas, torna-se o país com maior potencial para produção de energia renovável.

Esse combustível renovável permite a economia de divisas com a importação

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