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Ilha dos Amores

Por:   •  13/8/2015  •  Resenha  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  7.679 Visualizações

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Ilha dos Amores

CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. Edição por Pedro Crasbeeck. Lisboa, 1609.

MAIA, João Domingues. Série Novo Ensino Médio: Português. Ática: São Paulo, 2000.

A Ilha dos Amores é um episódio do livro “Os Lusíadas” de Luís Vaz de Camões, o escritor mais representativo do Classicismo português. Este episódio é encontrado nos cantos IX e X da obra, onde Camões relata a recompensa de Vênus e seu filho Cupido concedido aos navegadores portugueses pela sua coragem e determinação durante a viagem. Esta recompensa é a misteriosa Ilha dos Amores, a qual surge no meio da rota dos portugueses.

A Ilha é habitada por belas “Ninfas” que devem se apaixonar pelos tripulantes, para que isso ocorra, Vênus pede ajuda de seu filho Cupido, para atirar flechas de amor nas belas ninfas. Depois disto, a ilha é avistada pelos portugueses que são atraídos por sua bela fauna.

Podemos perceber nestes trechos que a mitologia e a exuberância da natureza –traços marcantes do Classicismo – foram bastante usados por Camões neste episódio.

Depois de chegar à ilha, a tripulação de Vasco logo encontra as belas ninfas, que ao verem Vasco e seus companheiros, fogem em meio à ilha, começa então uma perseguição intensa que não dura muito tempo. Assim sendo, às belas ninfas se entregam aos braços dos portugueses que se apaixonam por elas.

Neste período o livro toma um rumo mais lírico, onde os portugueses começam a namorar as belas ninfas, Camões deixa um pouco de lado os gêneros épico, dramático e parte para o lírico poético.

Uma das maiores dificuldades do livro é a linguagem utilizada por Camões, repleta de figuras de linguagem como antíteses e paradoxos, isso faz com que a leitura fique muito complexa principalmente nos trechos líricos, entretanto permite ao texto elegância e estilo.

O episódio da Ilha dos Amores é bem interessante, mas de difícil compreensão, nele são examinadas basicamente todas as características do Classicismo como a mitologia forte, a exuberância da natureza, o Renascimento religioso e outros. Esta parte do livro é onde, mas se vê romance e paixão, passagens que atraem os leitores, a história tem várias lições que podem nos beneficiar e trechos bonitos de se ler.

Houve um momento de recompensa pela perigosa viagem: quando as ninfas atraem os tripulantes para um banquete e durante este evento, a principal ninfa chamada de Tethys convida Vasco para ir a um monte muito belo na ilha. O episódio da ilha dos amores termina com as profecias de Tethys em cima do monte, sobre o futuro da nação de Vasco e com a amostra da máquina do mundo, onde ele vê lugares e regiões propícios para a realização de grandes feitos para a sua nação.

O canto de Camões às ninfas e à mitologia presentes no texto analisado permite inferir que narrar à construção da constituição de povos e nações, no caso Portugal, pode ser vivenciado por outra ótica: a ótica de quem presenciou um “novo mundo” repleto de romances e encantos. Há lutas, há batalhas e desavenças entre os deuses, mas o guia maior é o Amor e com ele é possível vencer qualquer combate e conquistar qualquer povo.  

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ IFPA.

CAMPUS TUCURUÍ

        

Resenha

Trabalho Acadêmico apresentado ao Instituto Federal do Pará com exigência parcial de nota em Português.

Alunos: Alexandre Azevedo, Brayan Bras, Danilo de Sousa, Ícaro Bras e Mateus Lima.

Orientadora: Professor Miranilde Oliveira.

TUCURUÍ

2015

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ IFPA.

CAMPUS TUCURUÍ

        

Resenha

TUCURUÍ

2015

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