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Impactos Do Lixo

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Por:   •  10/2/2014  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  427 Visualizações

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OS IMPACTOS DESTE LIXO!

Descarte de lixo eletrônico em locais não específicos, tem causado um grande problema para a população, pois todo material gerado contém metais pesados (quadro abaixo), que são altamente tóxicos para as pessoas e o meio ambiente. Ao seguirem para aterros sanitários, essas substâncias tóxicas são liberadas e penetram no solo, contaminando lençóis freáticos e, aos poucos, animais e seres humanos, podendo provocar efeitos como os relacionados abaixo

Metais Formas de Contágio Efeitos

Mercúrio Inalação e Toque Problemas de estômago, distúrbios renais e neurológicos, alterações genéticas e no metabolismo.

Cádmio Inalação e Toque Agente cancerígeno, afeta o sistema nervoso, provoca dores reumáticas, distúrbios metabólicos e problemas pulmonares.

Zinco Inalação Provoca vômitos, diarréias e problemas pulmonares. Manganês Inalação Anemia, dores abdominais.

Cloreto de Amônia Inalação Acumula-se no organismo e provoca asfixia.

Chumbo Inalação e Toque Irritabilidade, tremores musculares, lentidão de raciocínio, alucinação, insônia e hiperatividade.

Manganês Inalação Acumula-se no organismo e provoca asfixia.

http://www.projetomeubrasil.com.br/lixoeletronico/lixo-eletronico.php

Quanto que o Brasil produz de lixo eletrônico?

O Brasil é um dos países que mais toneladas de lixo eletrônico (TVs, celulares e impressoras) abandona a cada ano dentre os países emergentes, com exceção da China. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil não tem estratégia para amenizar o problema do lixo eletrônico, pois são usados tóxicos que prejudicam o meio ambiente e também o ser humano. Não só o Brasil mais o mundo em si precisariam de regras melhores para enfrentar as crescentes montanhas de lixo eletrônico principalmente nos países desenvolvidos (FANTASTICO, 2010).

Ainda segundo a reportagem, as empresas que fabricam computadores e celulares pretenderiam vender cerca de 14 milhões de computadores e 68 milhões de celulares em 2010. Com estes números em vendas, dá para perceber que vem mais lixo por ai. Como forma de conscientização poderiam ser enviados os materiais que ainda podem ser uteis para escolas públicas e comunidades pobres. E o que não tem mais utilidade seguiria para as empresas certificadas de reciclagem. (FANTASTICO, 2010).

Segundo dados do site Estadão (CHADE, 2010) o Brasil é o mercado emergente que gera o maior volume de lixo eletrônico per capita a cada ano. O alerta é da ONU, que lançou seu primeiro relatório sobre o tema e advertiu que o Brasil não tem nem estratégia para lidar com o fenômeno, e o tema sequer é prioridade para a indústria.

Por ano cada brasileiro descarta 0,5 kg de lixo eletrônico (PORTAL EXAME, 2010). Informações sobre e-lixo ainda são escassas. Ainda não há uma avaliação completa o que torna a população brasileira leiga neste assunto. Grande parte da população não sabe lidar com o e-lixo. Diante desta verdade a ONU pede para que cada país comece a tomar estratégias para acabar com o crescimento do e-lixo. Em 2012 espera-se que o número de computadores existentes no país chegue à marca dos 100 milhões de unidades (ÁVILA, 2010).

Os gráficos das figuras a seguir apresentam as quantidades de lixo eletrônico gerado pelos países emergentes. Estes dados foram extraídos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA, 2010). Nota-se que o Brasil produz 366 milhões de toneladas de lixo por ano. Deste total 137 mil são de TVs, 96.8 mil de PCs, 115 mil de geladeiras e 17 mil de impressoras.

Figura 1: Produção de lixo eletrônico a partir de computadores nos países emergentes.

Figura 2: Produção de lixo eletrônico a partir de celulares nos países emergentes.

Figura 3 Produção de lixo eletrônico a partir de impressoras nos países emergentes.

Figura 4: Produção de lixo eletrônico a partir de televisores nos países emergentes.

O infográfico da Figura 5 apresenta uma animação com as mesmas quantidades de lixo eletrônico gerado pelos países emergentes. Esta animação é apresentada por por (CHADE, 2010) no site do jornal O Estado de São Paulo

http://nti.ceavi.udesc.br/e-lixo/index.php?makepage=quanto_o_brasil_produz

Embora o cenário seja preocupante, algumas instituições têm se esforçado para reduzir os problemas. Uma delas é o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir), entidade que integra a Coordenadoria de Tecnologia

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