Importância Da Inclusão No Desenvolvimento Do Educando.

O Trabalho do Pedagogo no Espaço Educativo

Este portfólio foi desenvolvido a partir de relatos de experiências vividas e discutidas com tutores do Curso de Graduação em Pedagogia do 2º período da Universidade do Estado do Pará (UNOPAR). O qual trás uma proposta de Ação Educacional, ressaltando a importância da inclusão no desenvolvimento do educando.

Observou-se, que, apesar de entendermos essa importância foram vistas as dificuldades enfrentadas pelos professores e tendo em vista a falta de materiais adequados, a não capacitação e números de alunos em sala de aula.

A inclusão destes e sua socialização é um avanço para o desenvolvimento da educação.

Atualmente tanto nas escolas públicas como nas instituições de ensino, estão voltadas para alunos que apresentam necessidades diversificadas.

De acordo com a Lei, essa inclusão deve acontecer mesmo que a escola não tenha condições materiais e estruturais, e o mesmo não poderá ter sua matrícula recusada na Unidade de Ensino.

O pedagogo junto com a equipe técnica através das devolutivas (atestado médico) e parceria de pais, professores, alunos e escolas inserindo esse aluno da melhor forma possível, com atividades e atendimentos individuais como: Fonoaudiologia e outros.

O educador com suas experiências pode contribuir com a socialização do mesmo no espaço escolar, estimulando-o a participar das atividades lúdicas, recreativas e coletivas evitando que o mesmo fique na mesmice de tarefas individualizadas, sem nenhum prazer e se isolando.

É preciso projetar um bom projeto pedagógico que favoreça a este alunos e que toda a turma participem como, por exemplo, propor a toda classe a realização de dinâmicas participativas onde o foco centrado seja este aluno com a participação de todos. Uma sugestão seria a proposta de convocar a todos para participarem de um evento chamado “Soletrando”.

Nesta dinâmica seria interessante destacar para esse aluno algumas palavras em que ele tem dificuldades e troca o T pelo D e o R pelo L, incentivá-lo a tentar trabalhar a leitura com calma e compreensão, essa tarefa seria dirigida aos professores. Existem ainda outras dinâmicas que poderiam ser realizadas para melhorar o relacionamento entre esse aluno com os outros e com os professores. Um exemplo disso seria realizar um debate, nessa tarefa todos os alunos e educadores promoveriam uma forma de interagir com esse aluno que apresenta dificuldades em se relacionar com os outros.

As dinâmicas e debates criados pelos professores e a participação dos alunos é de grande importância para esse aluno e ajudaria bastante na sua aprendizagem, na assimilação dos conteúdos das matérias e no seu desenvolvimento, até mesmo porque ele precisa acreditar que pode mudar e que é capaz.

Se todos unirem em um só objetivo o de ajudar esse aluno a superar as dificuldades no caminho da sua aprendizagem, acreditamos que ele iria sim melhorar o relacionamento escolar e amenizaria mais essa situação, ou seja, deixemos de lado as características físicas deste aluno e passamos a observar os pontos positivos. Podemos perceber que essa pessoa sabe lê alguma coisa. Examinar o que leva este aluno ficar impaciente e agitado em sala de aula. A equipe pedagógica deve olhar essa questão como um desafio à educação e não como uma dificuldade. Entretanto esses educadores deveriam explorar o mesmo, tirando proveito daquilo que mais o interesse para que o aluno possa interagir com os demais colegas, possibilitar manifestação de afeto, de elogios. Desempenhar brincadeiras, desenhos, pinturas, histórias que envolva todos da sala inclusive o professor, gerando um ambiente de comunicação e aprendizagem. Cabendo a cada professor e colegas de sala saber que este aluno tem uma dificuldade especial, porém todos devem ter paciência para com o mesmo, sempre respeitando o seu espaço e individualidade.

Na medida em que um aluno recebe elogios todas as vezes que fazer alguma tarefa, com certeza irá tentar fazer ainda melhor.

Sabendo que, para trabalhar em sala de aula e desenvolver a aprendizagem e o desenvolvimento escolar do aluno podemos utilizar filmes, histórias infantis, tarefas dinâmicas que possam construir momentos de atenção e interesses, não ficar apenas numa aula teórica e com a mesma rotina.

Segundo Gonçalves e Silva, educar para a diversidade é fazer das diferenças um triunfo, explorá-las na sua riqueza, possibilitar a troca de conhecimentos, proceder como um grupo, entender que o acontecer humano é feito de avanços e limites.

Que a busca do novo, do diverso que impulsiona a nossa vida deve nos orientar para a adoção de práticas pedagógicas, sociais e políticas em que as diferenças sejam entendidas como parte de nossa vivência e não como algo exótico ,nem desvio ou desvantagem.

Assim de acordo com o autor é fazer da diversidade, uma importante riqueza de troca de conhecimentos, melhorando seu desempenho. Que a diferença nos possibilita a adotar hábitos de educação que faz parte de nossas vidas e não como algo estranho ou um problema a ser enfrentado na área da educação, assim, cabendo o profissional da educação combater isso sempre, realizando um trabalho de humanização para que os alunos se conscientizem que somos todos diferentes. Cada um tem as mais

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