Infra-estrutura em uma variedade de escolas

1 INTRODUÇÃO

A referida pesquisa aborda a situação da infraestrutura nas mais diversas escolas, foram analisadas as municipais, estaduais, federais e particulares.

É necessário que analisemos o que há por trás de notas baixas dos alunos e baixo rendimento no Ideb. Como será que os profissionais da educação trabalham. Que condições de serviço têm, será que todos podem contar com materiais suficientes para desenvolver seus projetos. Dificilmente isso é levado em consideração quando as escolas são avaliadas nas diversas provas para medir o conhecimento de cada um.

É de suma importância que se faça estudos como esse, que visam conhecer a realidade de cada escola. Falamos de uma educação que seja equitativa, porem esse é um sonho distante, em um pais onde a responsabilidade da educação não é só dos estados ou municípios, fica difícil fazer com que a educação seja igual nas varias regiões do pais.

O que foi levantado por essa pesquisa deve chegar as mesas de deputados, senadores e da presidência da republica.

A maioria das escolas não tem os índices básicos para que os professores desenvolvam um bom trabalho.

A nossa sociedade esta acordado para a real situação de nossas escolas e demais centros de estudo, ainda existem escolas que não apresentam nem as características básicas aqui chamadas de elementar(água, banheiro, energia, esgoto e cozinha). Sabemos que em muitas regiões essas não são características de todas as escolas. Se formos analisar o transporte escolar essa situação ainda fica pior.

Essa foi uma pesquisa superficial, pois existem pontos que não foram levados em consideração, visto que,nem todas as escolas possuíam as mesmas variáveis, como é caso do transporte, já que as particulares não o possuem.

2 DESENVOLVIMENTO

Não é de hoje que tentamos questionar o mundo em que vivemos, mas o que estamos fazendo para mudar a situação que não nos é favorável? Começar por uma pesquisa como essa já é um bom começo, pois, como vamos resolver um problema se não sabemos onde ele esta?

Estudar, analisar e classificar a situação das escolas é muito importante, não só para os estudantes, mas para a sociedade em geral, visto que, a educação esta presente em todos de alguma forma.

As escolas foram separadas em níveis de observação, com critérios que fossem únicos a todas, assim foram classificadas:

Elementar: Estão neste nível escolas que possuem somente aspectos de infraestrutura elementares para o funcionamento de uma escola, tais como água, sanitário, energia, esgoto e cozinha.

Básica: Além dos itens presentes no nível anterior, neste nível as escolas já possuem uma infraestrutura básica, típica de unidades escolares. Em geral, elas possuem: sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora.

Adequada: Além dos itens presentes nos níveis anteriores, as escolas deste nível, em geral, possuem uma infraestrutura mais completa, o que permite um ambiente mais propício para o ensino e aprendizagem. Essas escolas possuem, por exemplo, espaços como sala de professores, biblioteca, laboratório de informática e sanitário para educação infantil. Há também espaços que permitem o convício social e o desenvolvimento motor, tais como quadra esportiva e parque infantil. Além disso, são escolas que possuem equipamentos complementares como copiadora e acesso à internet.

Essa é situação de nossas escolas segundo a pesquisa:

Distribuição do número de escolas por nível da escala de infraestrutura escolar para cada região geográfica do país.

REGIÕES

INFRAESTRUTURA ESCOLAR

TOTAL

ELEMENTAR BÁSICA ADEQUADA AVANÇADA

Norte 17.090 71,0% 5.353 22,2% 1.565 6,5% 71 0,3% 24.079

Nordeste 49.338 65,1% 20.912 27,6% 5.376 7,1% 205 0,3% 75.831

Centro-oeste 1.755 17,6% 5.137 51,6% 2.954 29,7% 102 1,0% 9.948

Sudeste 13.478 22,7% 33.826 57,0% 11.738 19,8% 322 0,5% 59.364

Sul 5.078 19,8% 12.819 49,9% 7.393 28,8% 420 1,6% 25.710

Total 86.739 44,5% 78.047 40,0% 29.026 14,9% 1.120 0,6% 194.932

Se formos analisar essa tabela mais à fundo, esbarraremos nas diferenças históricas entre as regiões brasileiras, a região sul e sudeste, principalmente, como foram palco de revoluções políticas, pela sua localização, se desenvolveram mais que as demais. É incrível pensar que das 194.932 escolas analisadas quase a metade apresenta as características elementares.

Quando se analisa os índices das notas em provas como a Prova Brasil, será que analisam a infraestrutura das escolas desses alunos, as condições de estudo e trabalho? Como será que um aluno de uma escola elementar do Nordeste vai se sair nas provas de vestibulares? Observando que em escolas com essa classificação falta internet, ferramenta muito útil na preparação dos jovens para vestibulares. Pode ser que falte material didático, dados que a pesquisa não relatou, talvez esse aluno não tenha condições de pagar cursinhos, dificilmente esse aluno conseguira mudar sua realidade.

Devemos buscar entender o que há por trás de cada nota baixa, não só em provas que medem o desempenho do Brasil, mas em cada prova que nossos alunos façam, qual o real motivo daquele aluno não ter se saído bem, será problemas familiares, escolares? Alem de professor devemos ser médicos, psicólogos e acima de tudo amigo de nossos alunos, para que haja uma relação de carinho e confiança. Assim poderemos ajudá-los quando eles não podem ou não querem contar dos pais e familiares.

3 CONCLUSÃO

Esse trabalho me mostrou mais que o simples resultado de uma pesquisa, foi alem, me levou a analisar minha postura como professora como me comporto, se entendo meu aluno, se faço uso das ferramentas que são disponíveis em minha escola.

Essa deve ser uma analise de cada profissional. Podemos melhorar nosso ambiente escolar? O que devemos fazer para mudar essa realidade das escolas brasileiras? Será o caso de escolhermos melhor nossos representantes? Ou será que para que se mude essa realidade é necessário a ação conjunta da sociedade em um todo?

Assim termino esse trabalho, com indagações pertinentes, pois, como dizem os filósofos a duvida é mais importante que as respostas.

REFERÊNCIAS

http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1786/1786.pdf