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Ishikawa

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Por:   •  24/9/2013  •  Tese  •  1.868 Palavras (8 Páginas)  •  610 Visualizações

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ISHIKAWA

PENSADORES KAORU ISHIKAWA (1915 – 1989)

Kaoru Ishikawa nasceu em 1915. Em 1939, licenciou-se em Química

Aplicada pela Universidade de Tóquio. Depois da Segunda Guerra Mundial foi um dos impulsionadores da Japonese Union of Scientits and Engineers (JUSE), promotora da qualidade no Japão, e foi presidente do Musashi Institute of Tecnology. Ishikawa é a figura nipônica mais representativa do movimento da qualidade. Recebeu diversos galardões das mais diversas instituições entre os quais se destaca a Medalha de 2.ª Ordem do Sagrado Tesouro, atribuída pelo imperador japonês. Nos anos 50 e 60 lecionou cursos para executivos sobre controlo de qualidade. Como membro do júri do Deming Prize, criou um rigoroso método de auditoria de qualidade para escolher a vencedora. Esteve envolvido nas normas japonesas e internacionais de certificação. Faleceu em 1968. Em sua homenagem, a ASQC atribui anualmente a Ishikawa Medal aos indivíduos ou grupos de trabalho que mais se salientaram nos aspectos humanos da qualidade. Seus estudos são bastante importantes na gestão da qualidade. Tendo obtido as primeiras noções de qualidade com os norteamericanos, estudou a evolução dos processo de industrialização, e desenvolveu sua teoria para o Japão. Duas de suas criações foram as "sete ferramentas do controle de qualidade" e principalmente os "círculos de controle de qualidade". Em seu estudo, levantou que as teorias de administração mecanicistas (Taylor e Fayol), com excelentes resultados nos países ocidentais, no início da revolução industrial não eram adequadas a realidade do Japão. Os fatos que levaram o engenheiro a justificar sua teoria foram fundamentados principalmente pelas características demográficas do país, que possui taxas de escolaridade bastante elevada. Recebeu os prêmios:

▪ Deming Prize, o Nihon Keizai (prêmio dado pela imprensa), o

Standardisation Prize Industrial pelas suas publicações em Controle de Qualidade,

▪ Grant Award em 1971, da Sociedade americana para Controle de

Qualidade.

Ishikawa explicou o interesse e o sucesso dos japoneses com a qualidade, baseando-se na filosofia kanji (escrita de letras chinesas), argumentando que a dificuldade de seu aprendizado favorece hábitos de trabalho preciso.

A base filosófica de suas idéias é de que o homem é bom por natureza, e se importa positivamente com o que o afeta. Por isso, Ishikawa criticava o modelo produtivo ocidental, segundo o qual o trabalhador recebe tratamento desrespeitoso. Ishikawa entendia que apenas quando conquistasse o comprometimento dos trabalhadores como pessoas, eles teriam interesse em melhorar a qualidade e a produção.

O professor Ishikawa foi pioneiro do movimento dos Círculos de Controle da Qualidade (CCQ) em empresas no Japão nos anos 1960s.

Sua idéia era educar todas as pessoas que trabalham em fábricas no

Japão. No nível técnico mais simples, o trabalho do professor Ishikawa enfatizou o conjunto de dados e a boa apresentação, surge o diagrama causa e efeito (ou Ishikawa), conforme mostrado na figura abaixo.

Ishikawa salienta a importância da comunicação aberta como fator decisivo para a construção dos diagramas causa-efeito.

Diagramas de Ishikawa são úteis como ferramentas sistemáticas para identificar, ordenar e documentar as causas de variação da qualidade e organizar a relação mútua entre as causas.

O Diagrama de Causa e Efeito é também conhecido como Diagrama

Espinha de Peixe (por seu formato) e Diagrama de Ishikawa (Kaoru Ishikawa - quem o criou), foi desenvolvido para representar a relação entre o "efeito" e todas as possíveis "causas" que podem estar contribuindo para este efeito. O efeito ou problema é colocado no lado direito do gráfico e as causas são agrupadas segundo categorias lógicas e listadas à esquerda.

Ele é desenhado para ilustrar claramente as várias causas que afetam um processo por classificação e relação das causas. Para cada efeito existem seguramente, inúmeras categorias de causas. As causas principais podem ser agrupadas sob seis categorias conhecidas como os "6 M": Método, Mão-deobra, Material, Meio Ambiente, Medida e Máquina. Nas áreas administrativas talvez seja mais apropriado usar os "4P": Políticas, Procedimentos, Pessoal e Planta (arranjo físico). Estas categorias são apenas sugestões, é possível utilizar outras que ressalte ou auxilie as pessoas a pensar criativamente.

Ishikawa entende que o movimento de Controle de Qualidade não deve limitar-se apenas à qualidade do produto, mas estender-se por toda organização, envolvendo inclusive a Alta Administração.

Os participantes dos Círculos de Controle de Qualidade devem dominar as técnicas de controle estatístico e os métodos de qualidade relacionados, e utilizá-los para alcançar resultados em melhoria de qualidade, redução de custo, produtividade e segurança.

Todos os funcionários são treinados no uso das sete ferramentas de controle de qualidade:

▪ Diagrama de Pareto;

▪ Diagrama Causa e Efeito;

▪ Estratificação;

▪ Folha de verificação;

▪ Histogramas;

▪ Gráfico de correlação;

▪ Gráficos de controle.

Com seu diagrama de causa e efeito, este líder da gerência fez avanços significativos na melhoria de qualidade. Como tal, enfatiza uma comunicação aberta do grupo como crítica à construção dos diagramas Dr. W. Edwards Deming, um dos colegas de Isikawa, adotou este diagrama e usou-o para ensinar o controle de qualidade no Japão. Ishikawa e Deming usaram este diagrama como um as primeiras ferramentas no processo da gerência de qualidade.

Kaoru Ishikawa quis mudar a maneira das pessoas pensarem a respeito dos processos de qualidade. Para Ishikawa, “a qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula”. Sua noção do controle empresarial da qualidade era voltada ao atendimento pós venda.

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