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JOGOS MATEMÁTICOS

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Por:   •  23/4/2014  •  2.753 Palavras (12 Páginas)  •  482 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Vive-se num mundo em que a influência do ensino da matemática é bastante complexo, já que sua aprendizagem é indispensável na vida do ser humano e depende de uma grande variedade de fatores. Tornando-se necessário que a aprendizagem da matemática não se faça só por meios de teorias, mas sim através de uma metodologia, despertando o interesse e o gosto do indivíduo pela disciplina e sua aprendizagem. Segundo Groenwald e Timm (2007), para aprender matemática é preciso que se desenvolva o raciocínio lógico, e sejam estimulados o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Dessa maneira, os educadores matemáticos devem concentrar-se em aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, organização, concentração, atenção, raciocínio lógico dedutivo e o senso cooperativo, aumentando a socialização e as interações interpessoais.

Considerando alguns aspectos e percebendo que a maioria dos alunos não apresentam interesse pela matemática, achando que tudo é complicado, mas por um outro lado aprendem as regras com bastante facilidade e sempre entusiasmados participam de atividades lúdicas, que se torna clara a valia da utilização de jogos para reforçar mais o estudo dessa disciplina, já que o jogo estimula e socializa, é fonte de diversão e aprendizado, ajuda a desenvolver também a capacidade, conhecimento, atitudes, habilidades cognitivas e sociais.

Nesse sentido, Groenwald e Timm (2007), estimulam o uso de jogos e curiosidade no ensino da matemática, com o objetivo de mudar a rotina da classe, despertar o interesse do aluno e fazê-lo gostar de aprender essa disciplina devido o seu caráter lúdico, desenvolvedor de técnicas intelectuais e formador de relações sociais.

Espera-se que o entusiasmo demonstrado tenha contribuído bastante para aprendizagem dos alunos durante os jogos que devem ser proveitosos par a aquisição de novos conhecimentos matemáticos, para consolidação dos que já possuem e para auxiliar o desenvolvimento dos educandos.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A aprendizagem é um fator importante na vida do indivíduo, pois é através dela que o ser humano desenvolve suas faculdades intelectuais. Para isso precisamos primeiramente reduzir os problemas que ainda estão freando o desenvolvimento da aprendizagem. Os problemas são longos encontrados na sala de aula a respeito do porquê do educando que deixa a escola sem saber e sem entender a parte da matemática.

Com o intuito de frear mais esse problema, pensou-se na utilização de jogos, envolvendo conteúdos matemáticos, a serem utilizados em sala de aula.

Batllori (2006) cita que, através dos jogos é possível proporcionar experiências, estimular a aceitação de normas e hierarquias, o trabalho em equipe e o respeito pelos outros, já que, quando o estudante joga na escola e brinca com os outros de idade próxima uma da outra, frequentemente de várias procedências e culturas, adquire importantes meios para a sua socialização.

De acordo com Kishimoto (apud Ferrarezi, 2005), Platão se utilizou de jogos observando apresentar a matemática de forma concreta, para depois em um segundo nível usar abstrações. Também era uma prática romana utilizar jogos a fim de transmitir valores e costumes. Têm-se relatos que Jesuítas, em suas aulas, praticam jogos de estimulação visando o aperfeiçoamento da capacidade oratória dos educandos.

Portanto, sabe-se que a utilização de jogos não é novidade para facilitar no ensino aprendizagem da disciplina a ser estudada.

Os jogos matemáticos vêm auxiliar o entendimento do aluno no que tange ou para que serve o estudo da matemática e posteriormente ele encaminhará no sentido de conseguir necessária autonomia intelectual através da segurança quanto à própria capacidade de construir, aprender e utilizar a matemática de forma correta, de acordo com a realidade. “As crianças fazem conjuntos objetivos de todo gênero. A matemática não se aprende em livros, mas manipulando coisas, ordenando, contando” (Jean Piaget, 1994).

Com base no que Piaget (1994) disse é necessário que se tenha muita criatividade, principalmente pelo professor de modo que possa criar oficinas que se relacionem com o assunto no qual necessita de mais delicadeza na hora de repassar o conteúdo, neste caso está se falando das possibilidades metodológicas que podem ser aplicadas no ensino da matemática.

O ensino da matemática deve ser voltado para a generalização de padrões e o desenvolvimento da capacidade de argumentações.

Os jogos matemáticos oportunizam o desenvolvimento, pois é jogando que a criança experimenta, descobre, inventa, executa e confere sua habilidade. Jogando o aluno experimenta o erro e trabalha para chegar ao acerto. É com esta intenção que a matemática pode ser trabalhada.

Borin (1996) apresenta como justificativa à introdução de jogos nas aulas de matemática a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos alunos que temem a matemática e que sentem-se incapacitados de aprendê-la. A situação do jogo leva a uma grande motivação, se envolvendo, ao mesmo tempo, em que trabalham matemática sem constrangimento, apresentando melhor desempenho e atitudes positivas frente a seus processos de aprendizagem.

Batllori (2006) discorre de algumas capacidades que podem ser desenvolvidas com os jogos, tais como astúcia, talento, confiança, comunicação, imaginação, aquisição de novos conhecimentos e experiências e observação de novos procedimentos. Também cita os jogos como fator importante na busca de alternativas para a resolução de problemas ou dificuldades e no estímulo de aceitação de normas, hierarquias e trabalho em equipe, considerando também que podem ajudar o desenvolvimento físico e mental, pois ampliam as habilidades manuais e mobilidades, além da lógica e do senso comum.

Diversos autores, como Borim, Batllori e Piaget, fazem parte referência a uma mudança em todo o desenvolvimento das aulas quando da utilização de jogos.

Borim (1996) enfatiza que, nesse processo, o aluno passa a ser um elemento ativo na aprendizagem, vivenciando a construção do seu saber e deixando de ser um ouvinte passivo.

Piaget (1997) oferece condições aos estudantes de usarem suas habilidades específicas para chegar a um pensamento matemático.

Batllori (2006) destaca que essa manifestação espontânea da criança, sem censura e convenções, de forma séria é interessada, mostra como ela realmente é, sendo uma forma

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