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Jogo

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Por:   •  14/4/2013  •  2.369 Palavras (10 Páginas)  •  2.329 Visualizações

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2.1.2 - O Jogo

Os jogos são importantes instrumentos de desenvolvimento de crianças e jovens. Longe de servirem apenas como fonte de diversão, o que já seria importante, eles propiciam situações que podem ser exploradas de diversas maneiras educativas. A criança deve jogar, mas todas as vezes que você lhe dá uma ocupação que tem a aparência de um jogo, você satisfaz essa necessidade e, ao mesmo tempo, cumpre seu papel educativo (Brougère, 1998:122).

Então, o jogo para a criança constitui um fim, ela participa com o objetivo de ter prazer. Os adultos que propõem o jogo com objetivos educacionais usam-no como um meio de ser capaz de levar até a criança uma mensagem educacional. A tarefa do educador é de escolher um jogo adequado, para transmitir a mensagem educacional desejada O jogos também são visto como exercícios, principalmente físico, tendo como colaborador do desenvolvimento de habilidades onde se empregam a força, a agilidade, destreza e atividades ligadas à psicomotricidade fina (DOHME 2003).

Segundo Dohme (2003) as atividades lúdicas podem desenvolver diversas habilidades e atitudes interessantes no processo educacional e os jogos são importantes para o desenvolvimento social, onde as crianças vivenciam de forma livre e autônoma o relacionamento social e o confronto das diversas habilidades de cada um.

Essa mesma autora diz que, cada criança possui as suas habilidades e as suas limitações, cada ser é uma combinação original e exclusiva de habilidade e limitações e as crianças sabem muito bem como tirar aproveito de suas habilidades em um jogo. O jogo é a maneira natural de as crianças interagirem entre si, vivenciando situações, manifestando indagações, estratégias e repensar seus acertos e erros sem nenhuma punição e planejar novas ações.

Santos (2001) ressaltam-se a idéia de que, o jogo possa desempenhar a função educativa é necessário que este seja pensado e planejado dentro de uma proposta pedagógica, pois o processo de inclusão social será também realizado de forma mais adequada à visão da criança e acontecerá através do jogo, fonte de prazer e aprendizagem pra ela. O jogo, como estratégia pedagógica, é fundamental no desenvolvimento saudável do homem e vem ao encontro a idéia do desenvolvimento das pessoas com necessidades especiais e normais. Estas se beneficiam das atividades lúdicas, já que a alegria das atividades espontâneas favorece a manifestações das potencialidades e a motivação para enfrentar desafios e criar. Santos diz que:

“A interação entre as crianças especiais, normais e os adultos pode proporcionar o desenvolvimento, porem a profundidade desta interação é de suma importância. O desenvolvimento das crianças normais acontece independente da estimulação direta do adulto que atua com ela. Entretanto, a criança com necessidades especiais depende de estímulos significativos para o seu desenvolvimento, cabendo ao adulto e a seus pares possibilitar estes estímulos (SANTOS 2001, pp143)”.

O papel do educador é de fundamental importante, pois ele deve observar estas manifestações e, interagir como facilitador da aprendizagem, repensar e adequar à prática novas atividades que mantenha sempre os desafios e a motivação. O jogo como parte do fazer pedagógico vem a favorecer a alegria e o desenvolvimento e o potencial do aluno. No jogo é capaz de perceber se a criança está se desenvolvendo e aprendendo e, através deste processo integrativo, interativo e imitativo que o jogo propicia as crianças portadoras de necessidades especiais, é fundamental para seu desenvolvimento e aprendizagem.

Segundo Santos (2002) o jogo não é uma característica predominante da infância, mas sim um fator básico do desenvolvimento. O vinculo que se estabelece entre o jogo e o desenvolvimento é o fator fundamental, já que a representações de papeis enriquece e alavanca os processos de desenvolvimento e de aprendizagem humana.

Ainda a autora o jogo é como uma possibilidade e necessidade humana, que se de desenvolver em todas as idades e diversidades; como atividade que cobre a necessidade de diversão, que no momento atual tem a missão de facilitar aprendizagem e com isto o desenvolvimento pessoal e social. Nesse aspecto, Rizzi e Ehaydt (2002) comentam que:

“jogo supõe relação social, supõe interação. Por isso, a participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais: respeito mútuo, a solidariedade, cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal. É jogando que a criança aprende o valor do grupo como força integradora e o sentido da competição salutar e da colaboração consciente e espontânea”. (RIZZI E EHAYDT, 2002 P. 15)”.

Quando o educador manifesta uma atitude de compreensão e aceitação, e quando o clima da sala de aula é de cooperação e respeito mútuo, a criança sente-se segura emocionalmente e tende a aceitar mais facilmente o fato de ganhar ou perder como algo normal, decorrente do próprio jogo. O papel do educador é fundamental no sentido de preparar a criança para a competição sadia, na qual impera o respeito e a consideração pelo adversário.

2.1.3 - A brincadeira

O brincar representa um fator de grande importância na socialização da criança, pois é brincando que o ser humano se torna apto a viver numa ordem social e num mundo culturalmente simbólico. O brincar transforma, diversifica, de acordo com a idade da criança. É importante para o seu desenvolvimento, ela vai aprendendo sobre o mundo, sobre a si mesmo, tendo o brincar como um mediador de seu crescimento físico, emocional, cognitivo, social, lingüístico e no seu desenvolvimento geral, Santos (2001).

. Segundo Santos (2001), brincar exige concentração durante um grande intervalo de tempo. Desenvolve iniciativa, imaginação e interesse. Basicamente é o mais completo dos processos educativos, pois influencia o intelecto, a parte emocional e o corpo da criança. Acredita-se que o papel do adulto e do professor na escola é de observar, diferenciar comportamentos e intervir oportunamente. É ele que estrutura o campo das brincadeiras na vida das crianças, por meio de oferta de determinados jogos, fantasias ou brinquedos. Ainda Santos:

“No brincar, a criança interpreta vaiados papéis, assume responsabilidades, estabelece relações, desenvolve atividades de respeito e de cooperação, aprimorando etapas do desenvolvimento cognitivo, afetivo-social e psicomotor, percebendo-se capaz de vencer desafios ao vivenciar cada papel, (Santos -2001, p 128).”

É nesse sentido que a

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