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O mercado erótico no Brasil

Com crescimento anual de 15%, o mercado de esse setor movimenta 1 bilhão de reais por ano, quantia superior ao faturamento total dos fabricantes de brinquedos, 963 milhões de reais em 2008. Pode-se deduzir que os números reais são mais musculosos, porque os cálculos da Abeme não incluem algumas produtoras de filmes, como a Brasileirinhas - maior do gênero no país. Também não abrangem o dinheiro que circula por motéis e casas noturnas. Ainda assim, tímidos, sobretudo se comparados com os Estados Unidos, onde a circulação é de 12,46 bilhões de dólares ao ano, ou 22% do mercado mundial.

Principais informações:

* Mercado pujante com crescimento de 15% em 2012 após um crescimento de 18% em 2011 e 17% em 2010.

* O país possui mais de 30 fabricantes, 50 distribuidores e 10 mil pontos de venda, entre sex shops, lojas de lingerie, lojas virtuais e outros estabelecimentos que oferecem produtos sensuais.

* O mercado nacional é dominado por micros e pequena empresas, que geram mais de 125 mil empregos diretos e indiretos.

* Cerca de mil associados cadastrados na ABEME (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual)

* Setor movimentou cerca de R$ 1 bilhão em 2012, com uma média de 8 milhões de artigos vendidos mensalmente, ante uma média mensal de 7,5 milhões em 2011.

* Possui um rol de 12 mil produtos.

* Atualmente, mais de 50% dos itens à venda têm preços abaixo de R$ 50, focados nas classes C e D.

* Aquecimento do mercado brasileiro se deve em parte à multiplicação da venda de porta em porta: em dois anos, o número de vendedoras de itens eróticos por catálogo saltou de dois mil para 85 mil.

* No Brasil 65% dos itens são de origem nacional, enquanto a maioria dos outros países vende produtos chineses.

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