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Por:   •  31/5/2013  •  1.947 Palavras (8 Páginas)  •  717 Visualizações

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1. Introdução.

As mais recentes pesquisas nas organizações têm indicado novos critérios de avaliação do ser humano, já não importa apenas o quanto somos inteligentes, intelectualmente falando, nem a nossa formação ou o nosso grau de especialização, mas principalmente a maneira como lidamos com nós mesmos e com os outros. Além disso, indicam que as habilidades humanas são as qualidades inerentes aos profissionais de sucesso, razão da excelência no trabalho - muito particularmente para os cargos de liderança.

Daniel Golleman, psicólogo americano, considerado a maior autoridade em Inteligência Emocional na atualidade, em seu livro: Trabalhando com Inteligência Emocional diz que "Numa época em que não há garantia de estabilidade no emprego, e quando o próprio conceito de emprego vem sendo rapidamente substituído pelo de habilidades portáteis - aquelas que as pessoas podem utilizar em diferentes contextos profissionais -, trata-se de qualidades fundamentais para obtermos emprego. Por muitas décadas, falou-se vagamente sobre essas habilidades, que eram chamadas de temperamento e personalidade ou habilidades interpessoais (habilidades ligadas ao relacionamento entre as pessoas, como empatia, liderança, otimismo, capacidade de trabalho em equipe, de negociação e etc.), ou ainda competência. Atualmente, há uma compreensão mais precisa desse talento humano, que ganhou o nome de inteligência emocional."

Sabe se que existem várias formas de inteligência nos seres humanos, cada um possui uma melhor habilidade em determinada coisa. Podemos reunir essas diversas inteligências em três grupos, que já são conhecidos e estudados no mundo contemporâneo. São elas:

• O tradicional QI – quociente de inteligência;

• O recente QE – inteligência emocional;

• Por fim os estudos mais recentes falam da QS – inteligência espiritual.

2. Quociente de Inteligência.

O QI basicamente é a aptidão para números, compreensão verbal, rapidez de percepção, raciocínio indutivo, raciocínio dedutivo, visualização espacial e memória, são exemplos de habilidades intelectuais nos indivíduos. Cada uma destas habilidades propicia um melhor desenvolvimento profissional para os que conseguem reconhecer onde são melhores e utilizam estas habilidades em seu ambiente de trabalho.

3. Quociente de Inteligência Emocional.

O QE tem a ver com a emoção e diferentemente do que muitos pensam, as emoções segundo Goleman (1995), podem e devem ser afloradas no ambiente de trabalho e são benéficas em todos os sentidos, tanto no profissional, como na vida sentimental, e nos ajudam nas tomadas de decisões, desde que seja encontrado o equilíbrio entre o racional e o emocional. Como diz Goleman. Há muitos indícios que atestam que as pessoas emocionalmente competentes – que conhecem e lidam bem com os próprios sentimentos, entendem e levam em consideração os sentimentos do outro – levam vantagem em qualquer coisa na vida, seja nas relações amorosas e intimas, seja assimilando as regras tácitas que governam o sucesso na política organizacional. As pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e de serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam sua produtividade; as que não conseguem exercer nenhum controle sobre sua vida emocional travam batalhas internas que sabotam a capacidade de concentração no trabalho e de pensar com clareza.

Até pouco tempo antes, procurava-se muito separar a emoção da razão no ambiente de trabalho, acreditava-se que no trabalho deveria prevalecer o raciocínio lógico e a razão, e deveria separar-se as emoções, os sentimentos. Os problemas particulares do individuo deveriam ficar fora da empresa ao entrar nela, e ao sair, deixar os problemas da empresa lá dentro. Ocorre que este fato não sucede, nós somos seres racionais, porém também emocionais. Não se pode, em um passo de mágica, separar um do outro. É, portanto necessário que no ambiente de trabalho se procure ouvir, ter empatia com os demais colegas e ajudar quando possível. Na verdade nas pequenas empresas observamos, via de regra, uma maioria no quadro de pessoal mais emotiva do que em empresas maiores onde se gera mais frieza.

4. Inteligência Espiritual.

Por fim, quando se fala em inteligência espiritual (QS) não se fala necessariamente em religião, segundo Zohar e Marshall existem pessoas muito religiosas mas com um baixo QS, enquanto que outras até ateus com alto QS.

A inteligência espiritual está acima de conceitos, regras ou dogmas religiosos está na essência da vida neste planeta, está no sentido do por que vivemos, por que trabalhamos. Está na essência da alma humana. Segundo Zohar “A cultura moderna é espiritualmente atrofiada… perdemos o senso de valores fundamentais… Estamos cegos para os níveis mais profundos de símbolo e sentido que inserem nossos objetos, nossas atividades e nós mesmos em um marco existencial mais amplo.”

De qualquer forma é evidente que é mais fácil que encontremos nas pessoas, que quando religiosas, mas não fanáticas, possuam uma satisfação maior na vida e no trabalho. Pois para os que acreditam em algo transcendental, algo não visível, acreditam em algo além do material e acreditam portanto em uma vida espiritual, estes possuem um sentido maior para sua existência. É também comprovado pelos estudos de Zohar e Marshall que funções diversas agem no cérebro de formas maravilhosas nestas pessoas quando estão falando de religião ou estão em oração ou meditando.

As mais recentes pesquisas nas organizações têm indicado novos critérios de avaliação do ser humano, já não importa apenas o quanto somos inteligentes, intelectualmente falando, nem a nossa formação ou o nosso grau de especialização, mas principalmente a maneira como lidamos com nós mesmos e com os outros. Além disso, indicam que as habilidades humanas são as qualidades inerentes aos profissionais de sucesso, razão da excelência no trabalho - muito particularmente para os cargos de liderança.

Daniel Golleman, psicólogo americano, considerado a maior autoridade em Inteligência Emocional na atualidade, em seu livro: Trabalhando com Inteligência Emocional diz que "Numa época em que não há garantia de estabilidade no emprego, e quando o próprio conceito de emprego vem sendo rapidamente substituído pelo de habilidades portáteis - aquelas que as pessoas podem utilizar em diferentes contextos profissionais -, trata-se de qualidades fundamentais para obtermos

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