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Leitura E Producao De Texto

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Por:   •  28/6/2013  •  4.612 Palavras (19 Páginas)  •  470 Visualizações

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1. Concepção de Leitura/ Estratégias de Leitura/ Leitura e a produção de Texto

Leitura e a produção de sentido.

A leitura é o caminho para a descoberta de novos conhecimentos. Desde a infância desenvolvemos a mente, através da leitura, de gibis a livros de histórias infantis. Ler não significa identificar as palavras, mas fazê-lo ter sentido, compreender, interpretar, relacionar e reter o que for relevante.

A leitura não é uma atividade receptiva, é um processo no qual o leitor desempenha papel ativo, através da mobilização de seus conhecimentos, trazendo-os a um nível consciente e de desenvolvimento de estratégias e habilidades de leitura (Monteiro & Melo 2003). Por essa razão é necessário proporcionar aos alunos atividades que possibilitem torna-los ciente do seu papel ativo na leitura e construção de sentido.

Segundo Koch e Elias (2006) existem três concepções de leitura, tomando como base o foco no autor, (o foco da leitura está voltado para o autor, o leitor desempenha o papel de captar as ideias do texto) outra concepção é o foco no texto (define leitura como um processo de decodificação das unidades linguísticas, ou seja, o texto é o espaço exclusivo da produção de sentidos, onde novamente o leitor é desconsiderado) e a ultima é a interação autor/texto/leitor (nessa perspectiva a leitura é vista como atividade complexa na produção de sentido que é construído na interação).

Além das concepções de leitura também temos as estratégias de leitura que nos possibilita obter, avaliar e utilizar a informação que contem o texto há estratégias de seleção, de antecipação, de inferência e de verificação.

Estratégias de seleção permitem que o leitor se atenha apenas aos índices úteis, desprezando os irrelevantes. Estratégias de antecipação tornam possível prever o que ainda está por vir, com base em informações explícitas e em suposições. Estratégias de inferência permitem captar o que não está dito no texto de forma explícita. A inferência é aquilo que entendemos, mas não está escrito. São adivinhações baseadas tanto em pistas dadas pelo próprio texto como em conhecimentos que o leitor possui. Estratégias de verificação tornam possível o controle da eficácia ou não das demais estratégias, permitindo confirmar, ou não, as especulações realizadas.

Faz-se necessário considerar a materialidade de linguística do texto elemento sobre o qual se conclui a interação, também é necessário levar em conta conhecimento do leitor (conhecimento de mundo) fundamental para o estabelecimento da interação com maior ou menor intensidade, durabilidade, qualidade.

Biblioteca de Classe.

Diante do que lemos o projeto Biblioteca foi originalmente criado após a II Feira Municipal do livro, a fim de aprimorar melhores condições aos alunos, para desenvolver um prazer melhor á leitura, um ambiente em que eles fossem cercados pelos livros, onde a leitura seja um hábito natural e espontâneo sem força-los a nada, isso tudo para uma educação mais moderna, renovada e eficácia.

Objetivo do projeto:

• Estimular o gosto pela leitura.

• Desenvolver a capacidade de ouvir e contar histórias.

• Levar o aluno a assumir uma postura crítica do livro que leu.

Texto: a partir do artigo: SILVIA,L. L. M. da. Leitura na escola: livro, biblioteca, biblioteca de classe.2009.

Com esse projeto a professora tem cada vez mais chance de adequar interesses, escolhas e trocar ideias com os seus alunos, para que eles possam entender que a formação de um bom leitor articula-se á quantidade e diversidade de suas experiências de leitura. O projeto então pode se desenvolver com a participação dos próprios alunos e professores, com doações de vizinhos e familiares e pedidos oficiais da própria escola.

Ao passar uma atividade ou trabalho para ser feito em casa, como o aluno muitos vezes não tem conhecimento pedindo assim ajuda aos pais e eles não tendo conhecimento pedagógico acabam fazendo no lugar do aluno, tento então uma biblioteca em sala e todo aquele material disponível aos alunos eles podem então pedir orientações e ajuda a professora. Na sala a BC (biblioteca de classe) uma forma mais pratica de se chamar pode vim a ser também uma existência concreta na sala de aula, ali bem próxima dos alunos e do professor, como uma realidade que deixa ver e tocar, algo que pode ser imediatamente buscado.

Uma das dicas sobre o projeto da professora Terezinha Machado é a força do hábito da leitura tornará nossos pequenos leitores críticos, os professores podem auxiliar na construção desse senso crítico, colocando quadros de citação para os livros, por exemplo: Quente, Morno e Frio ou três estrelinhas, duas estrelinhas ou uma estrelinha, há muitas outras formas de se colocar uma crítica rápida. Podem ser usadas as carinhas sorrindo, sérias ou tristes. Tudo isso serve para ir aumentando a capacidade das crianças em gostarem de ler e publicar suas opiniões.

Outra ideia é “xerocar” e reduzir algumas capas dos livros mais lidos e deixar um espaço para que as crianças façam sinopses dos mesmos. Enfim, há muitas idéias a serem desenvolvidas em prol de uma revitalização da Biblioteca de Classe.

2. Gêneros textuais e suas características.

Antes de explicar o que é gênero textual, é necessário esclarece a noção de tipos textuais que destacam como: narrativos, dissertativos e descritivos. Suas características são diversas que, possivelmente juntas, expressam-se nos gêneros textuais.

O gênero, mais comum a nós, tem como objetivo nos instruir acerca de um determinado assunto. E dois tipos de gênero: o prescritivo e injuntivo.

• Prescritivo: é o tipo que prescreve algo que deve ser cumprido á risca, cujas instruções são inquestionáveis. Exemplo: As clausulas de um contrato, as regras gramáticas, edital de concurso público, etc.

• Injuntivo: tem o objetivo de instruir. Neste tipo não é coercitivo, já que há possibilidade de substituir algum procedimento. Exemplo: Receitas culinárias, manual de instrução entre outros.

Os gêneros textuais são praticas sócio-comunicativas e englobam todos os textos produzidos por usuárias de uma língua. São nomes dados ás diferentes formas de linguagem, sejam mais informais ou mais formais.

Quando conseguirmos dominar um gênero textual, estamos

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