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Leitura E Produçaõ De Texto

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Por:   •  23/3/2014  •  3.519 Palavras (15 Páginas)  •  560 Visualizações

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Embora estejamos no século da informação por meio de imagem, é inegável a importância e a necessidade da leitura, pois, além de desempenhar suas funções informativa e recreativa, ela não pode ser encarada como simples decodificação de signos, atividade mecânica que determina uma postura passiva diante do texto. Não basta, porém, ser alfabetizado para fazer da leitura um ato de crítica, que envolve constatação, reflexão e transformação de significativos.

Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir de um texto, ser capaz de atribuir-lhe significação, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura que se encontra nela, propondo outra não prevista.

Sendo assim, é extremamente importante que você saiba que as estratégias de leitura dizem respeito às formas utilizadas pelo leitor para facilitar a compreensão dos dados informativos de um texto. Assim, os procedimentos adotados por cada um se diferenciam, uma vez que nem todos assimilam conhecimento da mesma forma.

Algumas pessoas encontram dificuldades em ler, pois acham cansativo, monótono e difícil. Isso ocorre porque, na maioria das vezes, o indivíduo ainda não encontrou um meio estratégico para promover sua leitura de maneira prática.

Então, vejamos algumas táticas de leitura que podem despertar interesse e ser um incentivo à leitura: leitura em voz alta, exposição de pensamentos, identificação de fatores chave, representação visual dos acontecimentos, antecipação das informações, questionário, resumo. Essas práticas produzem gosto pela leitura e aprimoramento, tornando-a mais prazerosa e satisfatória.

A produção de sentidos textuais implica o compartilhamento de informações, implica ouvir o que o texto tem para dizer e relacionar aquilo que se puder perceber e capturar, de modo bastante assimétrico, os conhecimentos já construídos e compatíveis com o que o texto propõe. É o leitor quem orquestra a leitura, quem produz sentido, quem transforma, mas é o texto quem inicialmente dirige o processo.

Portanto, a leitura é uma atividade necessária no mundo de hoje e não se deve restringir às finalidades de estudo. É preciso ler para se informar, para participar, para ampliar conhecimentos e alcançar uma compreensão melhor da realidade. Somente a prática da leitura poderá consolidar essas informações em sua mente, tornando-o, de fato, um leitor cada vez melhor. Você sempre será hoje um leitor melhor do que o de ontem, e amanhã um leitor melhor do que o de hoje.

Gêneros Textuais- As situações de comunicação em nossa vida social são inúmeros. Todas as nossas práticas de linguagem se dão por meio de textos e não por meio de palavras isoladas, ou melhor, utilizamos formas típicas de enunciados que se organizam e se materializam dentro de determinados gêneros textuais, que são inúmeros, já que, a cada contexto social específico, usamos um gênero discursivo. Nossas ações linguísticas cotidianas são sempre orientadas por um conjunto de fatores que atuam no contexto situacional: qual é o interlocutor, qual a finalidade de texto e que gênero pode ser utilizado para que a comunicação atinja plenamente seu objetivo. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais:bilhete, anúncios, atas, avisos, bulas, carta pessoal, comédias, contos de fadas, convênios, crônicas, editoriais, emendas, ensaios, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letra de música, leis, notícias, novelas, orações, pareceres, piadas, poemas, portarias, projetos, prestação de serviço, requerimentos, romances, sermões, sumários, telegramas, palestras e trabalhos científicos, e-mail entre muitos outros.

Quando nos deparamos com um texto que se inicia com “Querido Fulano, escrevo...”, sabemos que se trata de um bilhete ou de uma carta de cárater pessoal. Se o texto é iniciado com “Prezados Senhores, venho por meio...”, sabemos que se trata de uma correspondência formal. Da mesma forma, sabemos identificar uma bula de remédio, um horóscopo, um cardápio de restaurante, uma propaganda, uma poesia, uma notícia jornalística, enfim, temos interiorizado um modelo textual que pertence a um determinado gênero específico. Assim, todo texto se organiza dentro de determinado gênero em fução das intenções cominicativas. Os gêneros textuais são formas típicas de enunciados usados nas situações reais de cominicação e definidos por sua ação, função, propósito, intenções, interesses.

Por outro lado, os textos, independentemente do gênero a que pertencem, constituem-se por conjunto de traços linguísticos que formam uma sequência; são modos de organização de discurso.

É muito importante saber que um gênero textual, por exemplo, uma carta pessoal, pode haver uma variedade de sequências tipológicas, em que predominam a descrição, a narração, a exposição, a argumentação. Além disso, pode se encontrar um aartigo de opinião ou uma publicidade na forma de um poema, bem como uma narrativa ser encontrada em forma de poema.

Agora que você já sabe o que é gênero textual, vamos estudar um fenômeno que pode dar unidade q qualquer texto: a coesão. Conceitua acoesão como o fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos linguísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também linguísticos, formando sequências veiculadoras de sentido.

A partir desse conceito, podemos, então, estabelecer a ligação, a união entre partes de um texto, é a articulação que ocorre no aspecto formal, a conexão linguísticas que permite a amarração das idéias. Uma vez desrespeitada a coesão, o período fica incoerente, contraditório, sem nexo, sem clareza. Para perceber a importância e o papel da coesão na construí-lo, além das barras de cano, precisamos de conexões, tais como: tê, cotovelo e curva.

Portanto, leve em conta sempre o tipo de texto, isto é, o gênero que você está utilizando: crônica, carta, conto, poema, artigo, resenha, ensaio, enfim, textos que podem ser descritivos, narrativos ou dissertativos. O papel do escritor é construir um texto coeso, buscando uma organização global clara para que ele não fique com as ideias desordenadas. O leitor tem que perceber claramente um começo, um meio e um fim e a sequência temporal ou lógica dos fatos.

Estamos diante de uma sociedade cheias de mudanças em todos os segmentos, mas vamos observar as relações educacionais Deste modo percebemos que no contexto escolar as crianças apresentam diferentes tipos de comportamentos. Em todos

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