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Libras E O Desafio De Inclusão

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Por:   •  26/1/2015  •  3.671 Palavras (15 Páginas)  •  309 Visualizações

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LIBRAS E O DESAFIO DA INCLUSÃO

ROCHA, Ricardo 1

NUNES, Vera Lucia Menmdonça 2

RESUMO

A Língua de Sinais Brasileira é composta por sinais próprios da comunidade de nosso País. Ela segue o mesmo princípio das línguas orais. Absorvem os aspectos culturais dos usuários, inclusive os regionalismos, as expressões típicas, as gírias. É uma língua viva, cada país tem a sua língua, ela não é universal, então, quando se promove a inclusão, ensina-se a todos os alunos sem distinção, permite-se o respeito ao direito à educação com qualidade mesmo que esta seja diferenciada das outras modalidades, pressupõe o respeito ao modo e tempo de aprendizagem do aluno, pressupõe dar condições de igualdade de acesso ao conhecimento.

Palavras-chave: Língua. Libras. Inclusão.

ABSTRACT

The language os Brazilian signals consists in the own signs of the community fo our contry. It follows the same principle of oral languages. Absorb the cultural aspect of users, including regionalismo, typical expressions and slang. It is a living language, each country has its own language, it is not universal, then, when it promotes inclusion, is taught to all students without distinction, it allows respect for the right to quality education even if it is differentiated from other modalities, presupposes respect for the mode and time of student learning presupposes give equal conditions of access to knowledge.

Words-Key: Linguage. Brazilian sign language. Inclusion. 

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como tema "Libras e o Desafio da Inclusão". O seu desenvolvimento é dividido em três tópicos, o primeiro fala sobre "A História da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e aponta idéias como de: Silveira (1994), Salles (2004) e Ferreira Brito.

O segundo tópico é estudado a seguinte questão: "O Desafio da Inclusão", onde fala-se que o desafio de construir uma sociedade democrática com base na igualdade e na liberdade é posto em debate no inicio do século XXI. Nesta parte do trabalho são mostradas idéias de autores como: Bueno (1993), Amaral (1993), Nunes e Ferreira (1994), Glat et. al (1994), Torezan, Moreno, Reeily (1995), Sassaki (1999), Salles (2007), Vitaliano, Dall'Acqua e Brochado (2010).

O terceiro tópico estudado no desenvolvimento do artigo fala sobre "As dificuldades em sala de aula de um aluno surdo". Este tópico mostra que em sala de aula é percebido que os alunos com surdez enfrentam dificuldades na assimilação de conteúdos em decorrência da perda da audição, e da forma como são estruturados as propostas educacionais. Este tópico conta com as ideias dos autores: Fernandes, Skliar (1997), Karnopp (2004), Marquezine (2003).

O artigo mostra questões sobre a relação entre o homem e o mundo e mostra que é através da linguagem que se permite ao ser humano planejar suas ações, estruturar seu pensamento e comunicar-se, mostra também quena educação dos alunos surdos a primeira língua que deve ser utilizada é a de sinais.

Sobre a inclusão, é preciso que se haja educadores qualificados e um ambiente que seja adequado aos atendimentos dos alunos. Preconceitos, discriminação, negligência, opressão, são concepções que emergem quando o tema é inclusão.

2. A HISTÓRIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)

O português falado no Brasil teve sua origem no Latim, que se transformou em diversas línguas, como: Espanhol, Francês, Italiano, Português, entre outras. Línguas estas faladas principalmente na Península Ibérica. Os portugueses, desde o século XV, empreenderam extensas navegações levando a língua portuguesa para a África, Ásia, Oceania e América. No Brasil a mesma sofreu modificações de pronuncia, vocabulário e na sintaxe (SILVEIRA, 1994).

Ferreira Brito,

Uma língua, por ser a manifestação da imposição de estruturas lingüísticas dos indivíduos ao universo, é resultado de uma inteligência coletiva. Ao tempo, sua estrutura específica, assim como os universais lingüísticos, impõem restrições a seus usuários. Um usuário nativo nem se arrisca a introduzir mudanças em seu sistema lingüístico, limitando-se quase a apenas a introdução de neologismo que poderão ou nãoser aceitos pela comunidade que a usa. Muito menos, terão sucesso aqueles usuários não nativos que atribuem interferência de sua língua nativa às línguas que não lhes pertencem como língua materna. A única saída viável é a aceitação sem restrições das línguas de sinais. Aceitar o surdo implica na aceitação de sua língua.(FERREIRA BRITO, p. 16-17).

A língua Brasileira de Sinais é diferente por ser uma língua gestual visual, é uma língua que não teve sua origem da língua portuguesa, ela é constituída pela oralidade por isso é considerada oral-auditiva.

Para Salles:

A LIBRAS é adotada de uma gramática constituída a partir de elementos Constitutivos das palavras ou itens lexicais e de um léxico que se estruturam a partir de mecanismos fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos que apresentam também especificidades, mas seguem também princípios básicos gerais. É adotada também de componentes pragmáticos convencionais codificados no léxico e nas estruturas da LIBRAS e de princípios pragmáticos que permitem a geração de implícitos sentidos metafóricos, ironias e outros significados não literais. A LIBRAS é a língua utilizada pelos surdos que vivem em cidades do Brasil, portanto não é uma língua universal (SALLES, 2004).

A língua Brasileira de Sinais favorece o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno surdo. Essa aprendizagem é muito importante para que o aluno surdo possa se sentir incluído na escola. O ideal seria se os alunos pudessempartilhar com seus amigos e professores este aprendizado com libras, pois partilhar circulando na sala de aula e na escola é indispensável para que os alunos surdos se tornem letrados.

Muitos acreditam que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é o português nas mãos, outros que é uma linguagem de abelhas ou de corpo e outras ainda que são gestos iguais ao das línguas orais. Porém, ainda há pessoas que acreditam que é uma língua limitada e que expressa apenas informações concretas e que não são capazes de transmitir idéias abstratas.

Em

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