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MAQUETES

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Por:   •  7/4/2013  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  1.277 Visualizações

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O projeto em si é baseado em um Galpão de Armazenagens de açúcar espelhado em uma empresa próxima a cidade de Barretos, onde são armazenadas centenas de Big Berg recheados de açúcar para exportação com destino ao Japão.

O galpão escolhido para nossa representação em menor escala, é constituído por alvenaria, em piso frio com coberturas metálicas, pontes rolantes para facilitar a movimentação dos Big Berg e esteiras para sacarias de 50 kg até seu posto final, contendo em seu interior milhares de metros quadrados, uma imensidão de espaço a ser preenchidos pelas sacarias e Big Berg.

1 O ESTADO DA ARTE DAS MAQUETES

A primeira documentação sobre o uso de maquetes refere-se ao séc. V A.C, quando Heródoto, faz referência à maquete de um templo, em seu livro. Nos tempos egípcios e Grego-romanos, as maquetes de arquitetura eram feitas, antes de tudo, como símbolos.

Na Idade Média, com o advento das catedrais, os pedreiros se deslocavam pelo interior, levando maquetes que ilustravam suas especializações, como, por exemplo, a construção de arcos.

Sabe- se que o uso das maquetes em meados do século XIV não era muito comum:

Até o séc. XIV, o uso de maquetes não era determinante para o desenvolvimento do projeto. Sabemos que no final do séc. XIV foi feita uma maquete da catedral de Florença, de Fillipo Brunelleschi (obra concluída em 1436).

Porém, é no século XIV que o arquiteto passou a ser reconhecido como profissional específico e destacado.

A maquete é a reprodução ou representação de uma obra ou projeto numa escala reduzida, ou seja, a maquete tem o compromisso de representar virtualmente um objetivo em escala reduzida.

As maquetes também são consideradas modelos em miniaturas construídas em escala real:

Nas maquetes existem vários aspectos que se combinam:

(...) são objetos de estudos, se consideradas as fases dos projetos, um instrumento de comunicação, enquanto representação da arquitetura e um objetivo com autonomia, com expressividade, valor estético e artístico por si mesmo.

Foi no Renascimento que as maquetes ganham maior espaço e tornaram-se um meio de comunicação e expressão no mundo arquitetônico. A cúpula da catedral de São Pedro em Roma desenhada por Michelangelo é um exemplo da representação das maquetes na época renascentista.

À medida que a arquitetura se fundamenta nas escolas de artes, as maquetes deixam de serem fundamentadas por meio de métodos descritivos ou de avaliação e passam a ter um valor educativo.

Foi no início do século XX que as maquetes tiveram destaques:

(...) Foi no início do séc. XX que as maquetes ganharam um grande destaque, principalmente no uso do contexto da Escola Bauhaus (1919), de Walter Gropius (1883[Berlim]-1969 [Boston]).Os arquitetos modernistas olhavam para a arquitetura como a experiência do movimento através do espaço. Portanto, os desenhos ortográficos e as perspectivas foram considerados como formas limitadas de representação.

Desde esse momento, as maquetes voltaram a ter importância no contexto do projeto, especialmente na fase de concepção.Um exemplo foi o arquiteto Gerrit Rietveld (1888 [Utrecht –Holanda] – 1964 [Utrecht]) e sua sequência de maquetes para o projeto da Casa Schröder (1920, Utrecht, Holanda). Nelas, evidencia-se que a casa foi concebida a partir de um bloco.

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