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O processo de inserir uma criança surda CLASSES IN CHILDREN HEARERS

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Por:   •  28/11/2013  •  Tese  •  2.102 Palavras (9 Páginas)  •  350 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Língua e cultura estão intimamente ligadas e, como já dizia Behares (1993), a aceitação de uma língua implica sempre na aceitação de uma cultura. Significa dizer que o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como idioma oficial no Brasil, abrange também uma mudança ideológica com relação à surdez e não como uma mudança metodológica. Assim surge a educação bilíngue que propõem uma mudança na educação dos surdos, uma transformação denominada pedagogia socializada.

O presente trabalho demonstra na prática de que maneira essa pedagogia é aplicada em sala de aula e sugere a importância de absorver e valorizar a cultura do meio social surdo. Contextualiza a história da comunidade surda e toda sua luta no mundo afora e em nosso país, para que a sociedade se adapte a sua realidade e não conceba mais preconceitos com relação à capacidade de aprendizagem de crianças surdas.

AS PERSPECTIVAS MÉDICAS, EDUCACIONAL, HISTÓRICO E CULTURAL ABRANGENDO A LÍGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS).

A educação histórica de surdos é datada desde a antiguidade e na cultura egípcia encontram-se os primeiro registros da aparição da comunicação surda de fato. Os egípcios tinham uma diferente concepção de surdez. No antigo Egito consideravam-se os surdos, pessoas escolhidas por deus por terem uma comunicação diferente. Na Grécia antiga os considerados surdos eram exterminados pelas autoridades da sociedade, por serem considerados pessoas que dificultavam o crescimento e desenvolvimento social.

Em 1760, as crianças que eram surdas começaram a ser educadas individualmente, por médicos e religiosos. A partir do segundo período no ano de 1760 a 1880, considerado o período histórico da educação para os surdos, no inicio do século XVIII, ocorreu o fundamento escola para surdos em países da Europa. No século seguinte, o oralismo foi denominado nas escolas para surdos, acreditava-se que a pessoa surda que usava medicamentos deveria desenvolver a fala a fim de se tornarem normais.

No II Congresso Internacional de Educação para os surdos, em Milão em 1880, decidiu-se que educação para surdo deveria ser ensinados por método oral. As expectativas para a normalização para normalização para os surdos, o treinamento por meio de audição e fala. Em 1980, os surdos passaram a exigir o reconhecimento da língua de sinais, o movimento de reconhecimento de cultura conseguindo assim mobilizar alguns responsáveis pela educação para que se reformulasse.

Aqui no Brasil, foi fundada a primeira escola para surdos, no Rio de Janeiro, através do saber do professor surdo E. Huet, denominada Instituto Nacional de Educação de Surdos. As escolas de surdos no mundo tem se aprimorado ao longo do tempo, pelo Brasil ás escolas especiais que atendem exclusivamente pessoas surdas. E muitas dessas escolas já estão em processos para educação bilíngue, sendo que a língua brasileira de sinais considerada segunda língua oficial do Brasil, a língua portuguesa na modalidade de sinais. As línguas são diferentes umas das outras, variam muito de país para país, a diferença nas de línguas de sinais são os gestos, espaços, movimentos e expressões visuais que vão ter significados diferentes.

O conhecimento cultural inclui valores e antigos conhecimentos, mas também o fortalecimento das raízes culturais, e de costumes de pessoas surdos para passarem as informações adiante. No Brasil, encontra-se uma diversidade de literatura popular de libras, que pode ser encontradas nas escolas especiais e pontos de comunidade surda. Também, na música e nas artes, a LIBRAS difunde toda uma gama de conhecimentos que integram a formação cultural surda.

Atualmente o Sistema de Intermediação Surdo-Ouvinte (Siso), são tecnologias adequadas para facilitar do dia a dia. Para atender as necessidades das pessoas surdas, o mercado tem criado recursos de qualidade para profissionalização de não surdos para melhor atendimento de pessoas surdas.

Na construção da identidade surda é essencial o contato de uma criança surda com surdo adulto, pois através dessa interação a criança irá compreender o mundo que a cerca. Os pais ouvintes também precisam ser adaptados ao mundo da criança surda para que a identidade dela seja construída dentro da cultura visual e essa diferença precisa ser concedida na construção interior para melhor desenvolvimento pessoal e que as diferenças e a comunidade surda à comunidade ouvinte sejam superados. O contato de professores surdos desde cedo possibilita que o aluno tenha mais perspectivas de se tornar um sujeito que interage com a comunidade. A partir do contato com professor surdo ele consegue identificar suas dificuldades, essa identificação política e social traz vitórias à comunidade surda.

Assumir a história de identidade surda é importante para a convivência das crianças surdas em sociedade, pois é um passo significante na vida, assumir suas próprias limitações é o compromisso de pertencer a um grupo social, mas que até hoje é, infelizmente, muito discriminado. O acesso a outras comunidades surdas ameniza a situação, ensina a lidar com a realidade.

Ao ponto de vista da sociedade para que a garantia da inclusão dos surdos na sociedade seja completa, é necessário que suas necessidades sejam reconhecidas e atendidas no meio legal, a comunicação e expressão da LIBRAS seja de fato efetivado nas escolas de ouvintes e que seja assegurado o direito dos surdos de estudar em escolas públicas e privadas onde devem ter a assistência necessárias.

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA OS ALUNOS SURDOS E/OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA.

As crianças com deficiência auditiva assim como qualquer criança ouvinte, tem direito à educação, direito esse respaldado pela LEI N° 10.436, de Abril de 2002 e fundamentada pela LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO.

De Acordo com a nova modalidade de ensino apregoada pela Escola Nova, as escolas devem respeitar as limitações de cada pessoa e voltar suas atividades em detrimento das habilidades de cada aluno para que se dê de fato a aprendizagem. Conforme dito por Piaget, “Nasceu gente, é inteligente”. Ele caracterizou bem e em poucas palavras, o quão absurdo é considerar que uma criança um ser incapaz de aprender, independente de suas limitações. Diante das dificuldades, o professor deve investigar e se adaptar para saber propor uma atividade correspondente

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