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MODELO DE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA- PEDIDO DE HORAS EXTRAS

Pesquisas Acadêmicas: MODELO DE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA- PEDIDO DE HORAS EXTRAS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/5/2014  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  933 Visualizações

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A(o)Excelentíssima(o) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da ......Vara do trabalho ... da Comarca de ...

LAURO, nacionalidade, estado civil, mecânico, RG nº, inscrita no CPF sob nº, PIS nº, CTPS nº, residente e domiciliado no endereço..., por seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 840, §1º, da Consolidação das Leis do Trabalho e 282 do Código de Processo Civil, propor:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA,

pelo rito ..., em face da EMPRESA DELTA, inscrita no CNPJ sob o nº, situada na endereço completo, pelos seguintes fatos e fundamentos:

Dos Fatos

1 - O Reclamante foi admitido aos serviços da Reclamada em 20 de fevereiro de 2013, ocasião em que obteve o respectivo registro em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para exercer as funções de mecânico, percebendo o salário mensal de dois salários mínimos, equivalente ao R$ valor (...).

2 - Consta do contrato de trabalho que o Reclamante deve cumprir jornada diária de 10 horas, de segunda a sexta, e apenas 4 horas aos sábados, totalizando em 54(ciquenta e quatro) horas semanais.

3 - Aos dia de mês de ano, a Reclamante foi dispensada sem justa causa, tendo cumprido a empresa com o pagamento de todas as despesas referente ao contrato de trabalho.

5 - Ocorre que, durante a vigência do contrato de trabalho, a Reclamada jamais efetuou o pagamento das horas extraordinárias e seus reflexos à Reclamante, tampouco em sua rescisão contratual.

6 – Conforme se verifica, a Reclamante cumpria diariamente 2 (duas) horas extraordinárias, uma vez que o artigo 58 da CLT prevê a jornada máxima de 8 horas diárias.

7 - Daí a justificativa para o ajuizamento da presente reclamação trabalhista.

Do Direito

É assegurada constitucionalmente a jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 horas semanais para os trabalhadores urbanos, sendo que qualquer trabalho acima do fixado na CF importará em prorrogação da jornada, devendo o empregador remunerar o serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à hora do normal, consoante prevê o art. 7º da CF, abaixo transcrito.

"Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...)

XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;"

Estabelece, também, o art. 58 da CLT: "A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite".

Diante da leitura dos artigos supramencionados, conclui-se que toda vez que o empregado prestar serviços após esgotar-se a jornada normal de trabalho haverá trabalho extraordinário, que deverá ser remunerado com o adicional de, no mínimo, 50% superior ao da hora normal.

No caso em apreço, verifica-se que o Reclamante cumpria diariamente 2 (duas) horas extraordinárias durante o período

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