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MORADIA DIGNA

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Por:   •  4/9/2014  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  248 Visualizações

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m seu primeiro capítulo que tem como título “justificativa da pedagogia do oprimido”, Freire discute o processo de desumanização causada pelo opressor a seus oprimidos. Ele relata, que a forma de imposição que o opressor envolve o oprimido,e faz com estes sejam menos, ou seja, vejam-se em condições onde ele precise do seu usurpador. Neste capítulo paulo Freire desenvolve dois conceitos importantes: o revolução de contradição. Para ele uma revolução no campo da opressão, por buscar mudanças daqueles que dominam, acabam gerando novos opressores e oprimidos. Já na contradição o opressor se reconhece como o tal e o oprimido consegue vê-se subjugado por outro. É a contradição que gera a consciência. Mas a autor adverte que o processo de desintoxicação da opressão deve acontecer de maneira cuidadosa para que os opressores não venham a ser novos oprimidos. O processo de liberdade deve ser vista e sentida por ambas as partes. A libertação do estado de opressão é uma ação social, não podendo portanto, acontecer isoladamente. O homem é um ser social e por isso, a consciência e transformação do meio deve acontecer em sociedade.

m todo o contexto de seu livro, o autor busca mostrar como a educação no Brasil produz um fetiche social, reproduzindo a desigualdade, a marginalização e a miséria. Ele coloca que o ensinar a não pensar é algo puramente planejado pelos que estão no poder, para que possam ter em suas mãos a maior quantidade possível de oprimidos, que se sentindo como fragilizados, necessitam dos que dominam para sobreviverem. Mas como poderá o homem sair da opressão se os que nos “ensinam” são também aqueles que nos oprimem? No desenvolver de seu livro, Paulo Freire procurar conscientizar o docente dom seu papel problematizador da realidade do educando.

No capítulo II, a autor discute “a concepção ‘bancária’ da educação como instrumento de opressão. Seus pressupostos. Suas criticas”. Ele traz a discussão de que é o professor quem faz o seu aluno um mero depositário, ao considerar o aluno como incapaz de produzir conhecimento, e desconsiderar-se como um ser em formação contínua. Para Paulo Freire, ensinar a pensar e problematizar sobre a sua realidade é a forma correta de se reproduzir conhecimento, pois é a partir daí que o educando terá a capacidade de compreender-se como um ser social. Um vez conhecendo sua situação na sociedade, o educando jamais se curvará para a condição de oprimido, pois seu lema será a igualdade e por ela buscará. A educação bancária, transformar a consciência do aluno em um pensar mecânico, ou seja, em sentir como se a realidade social fosse algo exterior a ele e de nada lhe aferisse. Já a educação problematizadora gera consciência de si inserido no mundo em que vive e diz respeito à idéia de que deve existir um intercâmbio contínuo de saber entre educadores e educandos, com a intensão de que os últimos não se limitem a repetir mecanicamente o conhecimento transmitido pelos primeiros. Por meio do diálogo entre professores e alunos, estabelecem-se possibilidades comunicativas em cuja raíz está a transformação do educando em sujeito de sua própria história. É a superação da dicotomia educado X educando. Nesse processo de educação problematizadora, o professor aprende enquanto ensina pelo diálogo de seus educando, estimulando o ato cognoscente de ambos, ou seja, ensina

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