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MORSE, Richard M. Formação Histórica De São Paulo (de Comunidade A Metrópole). São Paulo; Difusão Européia Do Livro, 1970. Páginas

Monografias: MORSE, Richard M. Formação Histórica De São Paulo (de Comunidade A Metrópole). São Paulo; Difusão Européia Do Livro, 1970. Páginas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/4/2014  •  1.538 Palavras (7 Páginas)  •  1.006 Visualizações

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Por volta de 1500, as cidades Européias eram produto da Idade Média, mesmo assim não existe continuidade entre as histórias urbana do Império Romano e Europeu.

Com localização estratégica e aparência retilinea de acampamento, onde a cidade era vista como uma metrópole e não um centro de população que reagiu as pressões e necessidades locais. A tendência do governo em explorar a riqueza acumulada pelas cidades, trouxe o declinio da Europa Romana, e a medida que as cidades minguavam, levou os donos de terras a abandonar as cidades, que juntos com os lavradores e artesão, seguiram a sobreviver basicamente de forma autônoma em atividades de lavoura e manufatura.

Quando o Império Franco dos carolíngios sucedeu ao romano, necessitou-se de mercado estrangeiros, pois o novo império era basicamente agrário, e não existia cidades que viviam a custa de seus excedentes e que o antigo sistema da Villa Romana , que tinha sido constituida pela projeção agrária, fora substituida pela organização de domínio medieval.

Rumo ao centro urbano, a fisionomia da Europa começou uma mudança, devido ao renascimento do comércio e das manufaturas, onde o comércio cresceu em torno de um burgo, atraindo uma população de mercadores e artifices diferenciando a vida economica da zona rural. O que causa dúvidas, pois para alguns historiadores essa interpretação não se aplica a todas as partes da Europa Ocidental, que confunde os mercadores suburbanos com os ambulantes, sem contar com os que se originaram nas zonas rurais. As cidades da baixa idade média, foram criadas espontaneamente pelo entrosamento economico e continental.

Considerando a península ibérica, vemos dois tipos clássicos de cidade eram na Espanha, onde os centros comerciais e manufatureiros eram usados como instrumentos para apropriar terras conquistadas pelo Islão. As cidades eram semelhantes com as do nascimento urbano e comercial do Ocidente fornecendo um modelo para os municipios da América Espanhola, influenciando a colonização ultramarina, que obedeceram normas de força e circunstancias da América, comparadas com a reconquista penínsular.

O Povoamento do Brasil, segue o modelo de Portugal, pois os centros urbanos eram desenvolvidos ao longo da costa por cidades agro-comerciais e marítimas. Que diferente dos espanhóis que se estabeleciam perto da mão de obra nativa, os portugueses, trazia os indigenas para as lavouras costeiras, onde 200 anos após o descobrimento do Brasil, com a descoberta de minérios, desencadeou um deslocamento de povoadores da costa para o interior do país.

Sabemos que é uma cidade hispano-americana quando uma plaça central é contornada por ruas e casas, ao passo que as cidades portuguesas tem uma ausencia de praça central e dispõe apenas de um largo que não realça o centro da cidade.

Mesmo com todas essas diferenças de tradição entre Espanha e Portugal, é possível ver pontos comuns na história urbana da América Latina:

*A colonização foi em grande parte um empreendimento urbano, que correspondeu a um movimento de energia economicas abandonando a agricultura rumo a transformação e distribuição.

*Foi geral em todo o periodo colonial, o abandono ou transferencia de cidades, por escolhas negligentes de sitios urbanos.

*Os primeiros a chegar na América, tomaram posse das terra no entorno das novas cidades, onde o poder foi definido pelas posses de terra e na prioridade por ordem de chegada.

*Com a ida dos poderosos para os dominios rurais, as cidades viram-se tornando complemento do campo, com exceção dos grandes centros. A cidade não se diferenciou politicamente do campo, não interferindo na municipalidade, que tambem inclui áreas rurais.

*As cidades tenderam a ligar-se individualmente ás metrópoles ultramarinas e a isolar-se umas das outras.

Em ambos os casos, as perspectivas foram determinantes para as necessidades e instituições de uma metrópole distante, onde o latifundio era visto como extensão da cidade no ponto de vista cultural e organizacional da mão de obra rural, assim como os espanhois, portugueses e os romanos ciivilizou os nativos. Para definir a semelhança entre a Europa pós-romana e a América pós-colombiana, podemos imaginar a decadencia da vida urbana e a descentralização da sociedade do novo mundo, mas em contraponto, as cidades importantes da América Latina continuaram a servir como posições avançadas - comerciais, culturais e burocráticas - da Europa metropolitna, e longe de ser auto-suficientes economicamente, pois dependia da exportação de algumas matérias primas em troca de manufaturados.

A grosso modo a história urbana da América Latina coincide com o período colonial, onde duas etapas são visiveis: com a organização urbana instavel, os caçadores de fortuna, posições sociais por terras e minas, ficavam co o poder do latifundio, mas precisamente no Brasil e América Espanhola, mesmo o municipio sendo a base de colonozação, as instituições se desenvolviam fora do controle municipal e passou a depender de formações familiares.

Na analise de Sérgio Buarque da demografia regional, mostra que o aumento de vilarejos não está relacionada ao aumento de habitantes da região, mostrando que a queda populacionalde são Paulo coincidiam com a fundação de novas povoações. A continuidade da vida municipal era sempre ameaçada pela exigencias de terras de outras culturas e pela demanda de mão de obra indigena.

A segunda fase da historia urbana da América Latina e centralizada a partir do decenio de 1940, com a proliferação das favelas, que tem se mantido um crescimento contínuo desde o séc. 19 com ou sem imigrações, como em São Paulo e Buenos Aires.

Não podemos generalizar a urbanização, pois houve variações de regiões com influencias locais de estabilidade politica e economica, acredita-se que a fase central do desenvolvimento urbano tenha acontecido no final do séc. 18, com o crescimento súbito na demografia de maior parte da América Latina. O crescimento acompanhou uma colonização rural extensiva, produzindo mudanças estruturais, acarretando em uma migração densa para os centros urbanos.

Vê-se então um novo sentido cosmopolita com reformas urbanas e construções de edificios publicos, melhorias de saneamento, policiamento, reconstrução e modernizaçãode algumas cidades como Rio de

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