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Matemática sob a ótica do aluno

Por:   •  25/4/2015  •  Artigo  •  4.845 Palavras (20 Páginas)  •  105 Visualizações

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TÍTULO DO ARTIGO

Fábio Mendes da Silva

Nova Porteirinha

2012

Fábio Mendes da Silva[pic 2]

TÍTULO DO ARTIGO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à FAVAG – Faculdade Vale do Gorutuba, como requisito parcial para a obtenção de título de Pós Graduado em _________________________. Sob orientação do Professor(a) __________________________________

Nova Porteirinha

2012

RESUMO

 

A cooperação entre as novas tendências em Educação matemática e a estatistica para uma aprendizagem mais significativa é o objeto de estudo deste trabalho. Tem-se observado frequentemente em alguns estudos e até mesmmo sob a ótica dos próprios alunos a antipatia e até mesmo aversão deste com relação adisciplina de matemática, Diante desse panorama propomos aqui a utilização de novas estratégias de ensino para tornar o ensino da matemática mais atraente e prazeroso para o aluno. Para tanto fizemos um levantamento junto aos alunos do Ensino Médio de uma escola Pública da cidade de Itacarambi para delinear o perfil dos professores destes alunos e também conhecer a sua metodologia de ensino.Propomos a estes aulas sob a ótica das novas têndencias em educação matemática e els apresentaram boa receptividade a essas novas metodologias de ensino conforme resultados que serão apresentados posteriormente.

 

PALAVRAS – CHAVE: Educação Matemática. Aprendizagem Significativa. Metodologia .


1 INTRODUÇÃO

Em diversas situações vivenciadas no decorrer da minha formação no curso de Licenciatura em Matemática, em que a disciplina ou conteúdos da Matemática são citados numa conversa ou discussão, verifiquei que algumas reações e frases já se tornaram costumeiras, sendo as mais comuns: “Matemática é muito difícil”, “não consigo compreender esse conteúdo”, “não gosto de matemática;” e quando alguém expressa simpatia pela matéria ou diz que é fácil logo é alvo admirações ou frases do tipo: “você gosta de matemática!”, “nossa, você é muito inteligente,” ou ainda “você é louco em dizer que matemática é fácil!”. Criou-se um preconceito a respeito da disciplina de Matemática. Antes mesmo de um contato prévio com a disciplina muitos alunos já apresentam medo ou até aversão à disciplina e essa imagem negativa é divulgada por muitos que não tiveram uma boa experiência com a disciplina, por diversos fatores. Diante disso, torna-se importante compreender as dificuldades enfrentadas pelos alunos na disciplina de Matemática, sua percepção em relação à disciplina e a relação entre metodologias e estratégias de ensino utilizadas pelos docentes com o desempenho e percepção dos alunos sobre a Matemática.

É do senso comum que a disciplina de matemática tem sido responsável por uma considerável parcela de dificuldades e do fracasso escolar de muitos alunos, sendo que essa disciplina é tida por muitos alunos como o “bicho papão da escola”, o professor de matemática é rotulado de “carrasco”, “frio”, o mais temido. Diante dessas observações, compreender como os alunos percebem a disciplina diante da aplicação de metodologias de ensino é de suma importância para priorizar aquilo que é mais significativo para o aluno e otimizar o ensino da matemática para que este seja melhor aceito pelos educandos.

É importante salientar que são muitas as variáveis que influenciam a percepção que o aluno tem da disciplina de matemática, pois dentro de um olhar mais aprofundado temos o estágio evolutivo psicológico do aluno, a influência das experiências vividas dentro de casa, o fator social e muitos outros; porém, queremos neste momento enfatizar apenas a metodologia empregada pelo professor em sala de aula. Assim, questionamos em que medida a metodologia utilizada pelo professor em sala de aula influencia na percepção que o aluno tem da disciplina? Esta é a pergunta que me inquieta e o objetivo dessa pesquisa consistiu na análise desse questionamento, considerando a percepção dos alunos sobre a matemática, as metodologias de ensino-aprendizagem desenvolvidas e a relação professor-aluno.              

A educação matemática na perspectiva da etnomatemática

Todo grupo social, país, região, comunidade ou grupo possuem suas especificidades, suas características e peculiaridades, enfim possuem sua cultura, que é única e insubstituível e deve ser valorizada por todos. No âmbito da Educação Matemática temos alguns pesquisadores que, acreditando que essas especificidades culturais devem ser levadas em conta também no contexto do ensino da matemática, sugerem o ensino sob a perspectiva da etnomatemática. É oportuno neste momento mencionar aqui Ubiratam D’Ambrósio, que é o criador do termo “etnomatemática”. Fiorentini (1994) vem nos esclarecer a respeito da etnomatemática nos mostrando um conceito inicial adotado pelo Grupo Internacional de Estudos Sobre Etnomatemática (ISGEm), porém mais tarde D’ambrósio ampliaria esse conceito, conforme apresenta o próprio Fiorentini:

 

A etonomatemática inicialmente significava a matemática não acadêmica e não sistematizada, isto é, a matemática oral, informal, “espontânea” e, as vezes oculta ou congelada, produzida e aplicada por grupos culturais específicos (indigenas, favelados, agricultores, ...). (FIORENTINI, 1994, p. 59 apud D’AMBRÒSIO, 1990, p. 81)

     

 Segundo Zorzan (2007) a etnomatemática surgiu entre os pensadores e estudiosos dos países do terceiro mundo na década de 1970, e eles justificam o surgimento dessa corrente pelo fato de existir uma grande diferença entre a matemática escolar e a produzida nas diversas culturas e povos com todas as suas características específicas. Para fundamentar a construção da palavra “etonomatemática” D’Ambrosio (2001) explica que utilizou as raízes tica, matema e etno:

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