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Mau Emprego Do Dinheiro público Na Construção Da Cidade Da Fé

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Por:   •  12/8/2013  •  657 Palavras (3 Páginas)  •  356 Visualizações

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CIDADE DA FÉ

A construção do bairro Campo da Fé, em Guaratiba, onde aconteceria a Jornada Mundial da Juventude, virou caso de justiça. O Ministério Público investiga possíveis irregularidades nas obras de aterramento do local.

O local foi programado, inicialmente, para receber a vigília e a última missa do papa Francisco no Rio durante a JMJ, mas, em virtude da grande quantidade de chuvas que caíram, o “Campo da Fé” se transformou em um mar de lama e os eventos foram transferidos para a praia de Copacabana, na zona sul do Rio.

Para não desperdiçar os investimentos de religiosos e de patrocinadores da jornada feitos em Guaratiba, como a terraplanagem do campo, a prefeitura se dispôs a construir casas populares. A informação foi dada pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, durante discurso diante de 3,2 milhões de pessoas no último domingo (28).

O prefeito Eduardo Paes negou que o terreno seja área de preservação permanente e, portanto, não edificável

A prefeitura e a organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) anunciaram nesta quinta-feira a transferência das celebrações que aconteceriam em Guaratiba, na Zona Oeste, para a Praia de Copacabana. Por causa da chuva dos últimos dias, o aterro sobre o mangue do Campus Fidei, que vinha sendo preparado desde o ano passado para receber dois milhões de pessoas, não resistiu e virou um imenso lamaçal.

A decisão foi tomada depois de a infraestrutura em Guaratiba estar quase pronta. Tanto Paes quanto a organização culparam a chuva pela mudança repentina. Copacabana, segundo o prefeito, já era um plano B.

Ninguém esclareceu, no entanto, o gasto no Campus Fidei, numa área de 1,7 milhão de metros quadrados, dividida em 22 lotes, onde estavam sendo finalizados um palco de 75 metros de largura, 15 postos médicos, 4.400 banheiros, 32 telões de LED, 52 torres de som e 83 torres de segurança, entre outros equipamentos.

A prefeitura garante que não teve gastos diretos no terreno, mas apenas na dragagem dos rios próximos (ao todo, foram usados R$ 26 milhões em recursos municipais no evento). Embora a transferência tenha acontecido às vésperas das celebrações em Guaratiba, quem vive na região já previa problemas. A lama no terreno era o maior drama. Mas não o único. As chuvas do início do ano já tinham atrasado as obras.

O Instituto Estadual do Ambiente confirmou que o terreno tem estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ao meio ambiente para construção de loteamento com sete mil lotes. O órgão informou ainda que no ano passado o empreendedor foi notificado a isolar a área de mangue para não ser danificada pelo aterro, o que reduziu dois mil lotes do total.

Foi utilizado material inadequado para o aterro, o terreno ficou encharcado, explicou Antônio Eulálio, engenheiro Crea-RJ. O Inea também informou que o material usado no aterro deve ser licenciado e que a qualidade do aterro não é problema ambiental, mas de engenharia, e a fiscalização não compete ao Inea.

Casas populares

A prefeitura quer construir casas pelo projeto Minha Casa, Minha Vida, no local. Segundo o prefeito, a Igreja Católica, que investiu recursos naquele esqpaço, "vai doar" as obras feitas no terreno.

O Prefeito disse que pretende assinar

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