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Melhoramento Genetico Na Soja

Artigo: Melhoramento Genetico Na Soja. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/11/2014  •  4.643 Palavras (19 Páginas)  •  563 Visualizações

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ELHORAMENTO GENÉTICO DA SOJA

1.0 CENÁRIO MUNDIAL DA SOJA NO MERCADO AGRÍCOLA

O cenário mundial da soja vem estando em constante mudança, os produtores estão investindo em variedades resistentes às principais pragas e doenças e, ao mesmo tempo tenha uma produção significativa. No Brasil, há um grande investimento de tecnologia, principalmente da parte das empresas de melhoramento genético, procurando cada vez mais relacionar a grande produtividade com a ausência da necessidade do uso de agrotóxicos, ou ao menos reduzir o numero de aplicações de produtos, diminuído assim o custo para o bolso do produtor.

Segundo a Embrapa Soja: Os investimentos em pesquisa levaram à "tropicalização" da soja, permitindo, pela primeira vez na história, que o grão fosse plantado com sucesso, em regiões de baixas latitudes, entre o trópico de capricórnio e a linha do equador. Essa conquista dos cientistas brasileiros revolucionou a história mundial da soja e seu impacto começou a ser notado pelo mercado a partir do final da década de 80 e mais notoriamente na década de 90, quando os preços do grão começaram a cair. Atualmente, os lideres mundiais na produção mundial de soja são os Estados Unidos, Brasil, Argentina, China, Índia e Paraguai.

2.0 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A CULTURA

Nome científico: Glycine max (ver anexo 01)

Família: Fabaceae

Subfamília: Faboideae

Gênero: Glycine

Subgênero: Soja

Espécie: G. Max

Ciclo: 100 á 160 dias

Época de plantio: Setembro a janeiro

Época de colheita: Janeiro a maio.

Cultivada: No centro-oeste, sul e nordeste.

É uma planta herbácea e anual, seu ciclo varia de 100 a 160 dias. O caule possui de 0,50 a 1,50 m de comprimento e, conforme a variedade é mais ou menos ramificada, com pubescência cinza ou marrom. As folhas primordiais são unifolioladas e opostas, enquanto as demais são trifoliadas e de disposição alternada.

As flores aparecem reunidas em cachos curtos, denominados racemos e são localizadas nas axilas e, as cores das flores variam conforme a variedade podendo ser elas: brancas ou roxas.

As vagens são achatadas, peludas, de cor amarelo palha ou cinza, cada vagem contém de 1 a 4 sementes.

3.0 MELHORAMENTO GENÉTICO

O melhoramento genético é um processo contínuo de desenvolvimento de novas cultivares. Os programas de melhoramento são assentados em objetivos gerais e específicos e visam à solução das limitações reais ou potenciais das cultivares frente aos fatores bióticos e abióticos que interferem na produção.

Segundo Almeida: A criação de novas cultivares tem sido uma das tecnologias que mais têm contribuído para os aumentos de produtividade e estabilidade de produção, sem custos adicionais ao agricultor. Uma cultivar de soja deve ter alta produtividade, estabilidade de produção e ampla adaptabilidade aos mais variados ambientes existentes na região onde é recomendada. A resistência genética às principais doenças e pragas e a tolerância aos fatores limitantes edafo-climáticos são garantias de estabilidade de produção e de retorno econômico que podem ser ofertadas com o uso de semente de cultivares melhoradas.

Principais objetivos do melhoramento:

- Produtividade;

- Estabilidade;

- Porte adequado;

- Ciclo adequado;

- Resistência a doenças, pragas e nematoides;

- Resistência ao acamamento;

- Boa qualidade de semente;

- Teor de óleo e proteína;

- Tolerância a herbicidas.

3.1 BLOCO DE CRUZAMENTO

3.1.1 BANCO DE GERMOPLASMA

Os bancos de germoplasma são repositórios de material genético e representam a variabilidade genética, parcial ou total, de determinada espécie, sendo a fonte genética usada pelo melhorista para desenvolver novas cultivares.

A principal finalidade da manutenção e preservação de um banco de germoplasma é proteger a variabilidade e evitar a erosão genética para disponibilizar material ao melhorista. Um dos elementos básicos na estratégia de melhoramento genético de plantas é obter fontes de variação genética de características consideradas importantes para a melhoria da adaptação, do rendimento e da qualidade das espécies cultivadas.

3.1.2 SELEÇÃO DOS PROGENITORES

A formação do bloco de cruzamento é feito através da seleção dos progenitores (ver anexo 03), ou seja, plantas que são denominadas pais, em que é tirado o pólen e, plantas denominadas mães em que é introduzido o pólen. A seleção das variedades é dada pelo melhorista que procura alta capacidade de produtividade, resistência às principais pragas e doenças e a adaptação as diferentes latitudes.

Segundo Borém e Cavassim: Os blocos de cruzamento são viveiros onde os genitores são plantados para que, por ocasião da floração, sejam processados os cruzamentos controlados. Os blocos de cruzamento devem permitir ao melhorista a disponibilidade de flores adequada para que os cruzamentos sejam realizados

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4.0 PLANTIO

4.1 PLANTIO DIRETO

O plantio é baseado nas praticas do Sistema de Plantio Direto, porém há algumas mudanças em seu princípio como, revolvimento e incorporação de restos culturais (palhada) presentes no solo, em que a camada superficial do mesmo fica suscetível a erosões e danos decorrente a precipitação.

Segundo Embrapa: O Plantio Direto é uma técnica de cultivo conservacionista na qual procura-se manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais. Essa cobertura tem por finalidade protegê-lo do impacto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídrica e eólica. Existem diversos sinônimos ou termos equivalentes para plantio direto: plantio direto na palha, cultivo zero,

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