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Metrologia Industrial

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Por:   •  25/9/2013  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  566 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A utilização do computador na metrologia dimensional e/ou controle de qualidade geométrica não é uma questão de racionalização de mão-de-obra e sim, em primeiro plano, a própria viabilização econômica e/ou técnica da medição.

Através do computador, seja ele dedicado (embutido no sistema de medição) ou de uso genérico (microcomputador) alcança-se:

Redução dos erros de medição de forma a tornar o instrumento adequado (à tarefa de controle geométrico;

Rapidez, de forma que o processo tornar-se economicamente viável dentro do processo produtivo;

Solução de problemas complexos de aquisição e processamento dos dados, viabilizando tecnicamente a medição;

Viabilização de manipulação de grande volume e em curto intervalo de tempo, de forma a produzir informações sobre o andamento (instantâneo) do processo produtivo;

Simplificação da mecânica e da eletrônica tornando os sistemas de medição relativamente mais baratos.

Na automação de uma planta, que é fazer um processo manual tornar semiautomático ou totalmente automático. A automação é completa quando toda uma linha de produção funciona do começo ao fim sem a intervenção humana

DIMENSIONAL, MEDIÇÃO DIFERENCIAL:

A tendência que se observa no campo do controle de qualidade geométrico é visualizada na informação sobre a situação geométrica do componente produto, é buscada com o intuito de verificar se a peça está dentro ou fora das tolerâncias, isto é, se é boa ou não.

O controle dimensional do produto acabado, como única operação de controle na processo produtivo, pode ser altamente prejudicial em função de refugo de grandes lotes e de ser altamente sujeito a erros. Isto faz com que estações de controle sejam levadas junto ao processo de usinagem com o intuito de identificar, mais cedo, o aparecimento de peças fora de comportamento dos meios de produção e, através de realimentação, corrigir o processo de forma que não se efetive o aparecimento de dimensões fora de tolerâncias, isto é, produção com “refugo zero”.

Exemplos são os sistemas automatizados de controle estatístico junto ao processo de fabricação. Na sequência, é feita uma abordagem acerca das estações computadorizadas de medição e das técnicas de integração da medição nos processos de fabricação.

ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS DE MEDIÇÃO:

As estações independentes e automatizadas com o uso do computador buscam um ou mais objetivos citados no item primeiro. Destacam-se as que operam:

a) Pelo método diferencial:

Com a utilização de um ou múltiplos transdutores elétricos de deslocamento é possível realizar com grande rapidez o controle geométrico de diversos parâmetros, emitindo-se de forma imediata um laudo sobre o componente ou sobre o lote de peças controlado.

CONTROLE DIMENSIONAL NO PROCESSO:

De acordo como pode-se classificar os modos de realização do controle de qualidade dimensional das peças em função da localização e atuação de medição relativamente à unidade de fabricação. O objetivo dos sistemas será assegurar a qualidade dimensional e elevar o grau de utilização dos meios de produção (reduzir custos), sendo o segundo, por vezes, o resultado mais significativo do método.

INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO LIGADOS AO SISTEMA DE CONTROLE DO PROCESSO:

Seja por um dispositivo de medição múltipla ou por instrumentos digitalizados que atendam uma, duas ou mais unidades de fabricação próximas, o controle dimensional de todas as peças produzidas, ou de amostras, permite manter o processo de fabricação em faixas de tolerâncias bastante estreitas. Auxilia também na monitoração da unidade de fabricação quanto à troca de ferramentas, identificação do estado de regime estabilizado.

Pelo fato do controle ser pós-processo de usinagem, é importante que o sistema de

análise identifique a tendência em cada dimensão e proceda correções preventivas na unidade de fabricação, para que as dimensões das peças subsequentes sejam devidamente posicionadas no campo de tolerância.

A operação de medição pode ser feita por operador ou por robô industrial, especialmente quando este equipamento já está presente para realizar a alimentação da unidade de fabricação.

Para peças mais complexas, produzidas dentro de uma “linha transfer” ou célula flexível de fabricação, pode-se colocar junto à unidade de fabricação, máquinas de medição por coordenadas, como é mostrado um processador especial fazendo a interpretação das informações e comanda a realimentação do processo de usinagem.

Um “Sistema de Ciência”

Segundo relatório da OCDE [OCDE 96] o Sistema de Ciência de uma nação, cujo núcleo básico é constituído pelos laboratórios de pesquisa e instituições educacionais públicos, tem um papel cada vez mais importante na nova economia baseada em conhecimento. Com efeito, a sua missão envolve: a produção de conhecimento,

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