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Midia e construção social da sociedade

Por:   •  30/4/2018  •  Resenha  •  409 Palavras (2 Páginas)  •  84 Visualizações

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Aluno:Welliton Luiz molinario da Silva

Segurança Pública – Matrícula 16213150245

Quanto mais distanciado do fato em si, do calor do momento, mais se prolifera o imaginário da população que é direcionado pela mídia a fim de realizar uma construção social da realidade que a mesma quer nos incutir e consequentemente, assume uma posição de “verdade”, podendo ser algo construtivo para a sociedade(fielmente real) ou não.

Quando chega a população, principalmente as classes “C”, “D” e “E” uma notícia dessa maneira, logo passa um filme em nossa imaginação no qual os protagonistas são um menor com 12, 13 ou 14 anos de idade como autor e a vítima uma criança de 7, 8 ou 9 anos de idade. A mídia é tão “vil” e sensacionalista que descreve do jeito que melhor lhe convém, a forma que deseja que o fato chegue até os leitores, sendo assim um menor que passou correndo pelo portão da escola e pegou um pirulito ou uma pipa na mão de outro, ou apenas um furto em um momento de descuido de uma criança, em nossa sociedade é um fato tão banal que não vende jornal não da repercussão, e por isso é necessário instigar é preciso alimentar a imaginação fértil dos leitores para que esses comprem o jornal e esmiúcem o conteúdo e ai pode ser que a notícia esclareça o que realmente aconteceu. Esse modo de ver o mundo tende a se consolidar como um processo de estereotipagem, ou seja, uma operação mental que consiste em pensar o real por meio de uma representação cultural preexistente.

Dessa forma nasce e se prolifera os estereótipos que somos taxados mundo a fora e pior, sofremos preconceitos de nossa própria população e conterrâneos como, por exemplo, nas favelas do Rio de Janeiro só existem bandidos, todo preto é ladrão, existem quadrilhas de crianças que assaltam e matam nas orlas das praias cariocas, os taxistas são ladrões, os baianos são acomodados, uma turma de jovens de classe baixa passeando ou dando um “rolé” são uma quadrilha.

O ideal seria que a leitura se realize numa perspectiva crítica, como forma de desconstruir estereótipos negativos e, em contrapartida, favorecer a ativação dos estereótipos positivos. Essa forma de dinâmica do pensamento pode nos levar à reflexões sobre os objetos sociais preexistentes, como sendo objetos passíveis de serem taxados, conforme as circunstâncias de tempo, lugar, classe social, grau de instrução e pessoas propriamente ditas, uma vez que nossa sociedade se encontra em constante mutação.

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