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Por:   •  3/11/2014  •  2.924 Palavras (12 Páginas)  •  635 Visualizações

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Esta pesquisa conceitua e caracteriza o Trabalho ao longo da história, seu objetivo é traçar as mudanças e transformações ocorridas nas atividades e nas relações trabalhistas, principalmente no mundo contemporâneo.

Na primeira parte desenvolve-se uma fundamentação teórica, que trata dos seguintes temas: o conceito de trabalho; a racionalidade do trabalho no capitalismo; a influência da Revolução Industrial; a Terceira Revolução Industrial ou Revolução Científico-Tecnológica; a nova realidade do trabalho; e as novas tecnologias e a desigualdade social.

E na segunda parte encontram-se reportagens e artigos científicos que comprovam e exemplificam tal fundamentação teórica, apresentando dados da atualidade que se associam principalmente a diminuição do proletariado industrial e fabril, ao aumento do mercado informal e ao desemprego estrutural.

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Conceito de trabalho

Trabalho pode ser caracterizado como uma atividade realizada por seres vivos (não só a espécie humana), que modifica a natureza de modo a transformá-la para melhor satisfazer suas necessidades. Dentro desse conceito pode-se afirmar que, o trabalho humano é consciente e proposital, ao passo que o trabalho dos outros animais é instintivo.

O homem ao trabalhar executa uma atividade que previamente havia planejado em sua mente e, ao desenvolvê-la materialmente pode modificá-la e seu modo. Ao longo da realização do projeto é capaz de resolver os problemas que surgem, muitas vezes modificando a sua concepção inicial. Deste modo, ao trabalhar o homem sofre uma transformação no seu modo de pensar, modificando-se.

O trabalho humano em questão, refere-se ao trabalho realizado por um indivíduo que detém a posse do conhecimento e de todo o processo de produção do ofício ao qual está ligado, ou seja, o planejamento e a força de trabalho pertencem a quem desempenha a atividade produtiva.

O trabalho executado na moderna e complexa sociedade tem aspectos que, vistos em sua individualidade, podem não ter relação com a concepção original de “intervir na natureza”, no entanto se ligarmos todos os diferentes trabalhos particulares, veremos que a soma de todos eles tem como objetivo maior a manutenção da espécie humana no ambiente natural.

1.2 A racionalidade do trabalho no capitalismo

No início da organização industrial os camponeses, pequenos produtores, fazendeiros, artífices e artesãos foram gradualmente separados do acesso á propriedade produtiva e independente dos meios de subsistência e forçados a se submeterem a um mercado de trabalho, vender a sua força de trabalho mediante o recebimento de um salário.

Durante esse período, houve certa resistência dos artesãos em relação a esse processo de mudança do processo de mudança no modo de produção, pois percebiam que seu status e padrão de vida estava sob ameaça ou se deteriorando, uma vez que sentiam:

• A perda de prestígio e independência do trabalhador;

• Sua redução para total dependência em relação aos proprietários dos instrumentos de produção.

• O rompimento da economia familiar tradicional;

• A perda de liberdade de horário e condições de trabalho;

• A degradação econômica;

• A perda do orgulho de possuir habilidade, passando a ser um “instrumento”.

1.3 A influência da Revolução Industrial

Com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736 – 1819) e sua posterior aplicação á produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social que, no lapso de um século, foram maiores do que todas as mudanças ocorridas no milênio anterior. É a chamada Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e que pode ser dividida em duas épocas distintas:

• 1780 a 1860: 1ª Revolução Industrial ou Revolução do Carvão e do Ferro.

• 1860 a 1914: 2ª revolução Industrial ou Revolução do Aço e da Eletricidade.

A Primeira Revolução Industrial passou por quatro fases distintas:

1ª fase: Mecanização da indústria e da agricultura - em fins do século XVIII, com a máquina de fiar, o tear hidráulico, o tear mecânico e o descaroçador de algodão, que substituíram o trabalho do homem e a força motriz muscular do homem, do animal ou da roda de água. Eram máquinas grandes e pesadas, mas com incrível superioridade sobre os processos manuais de produção da época.

2ª fase: Aplicação da força motriz á indústria – com a aplicação do vapor às máquinas, iniciam-se grandes transformações nas oficinas (que se converteram em fábricas), nos transportes, nas comunicações e na agricultura.

3ª fase: Desenvolvimento do sistema fabril - o artesão e sua pequena oficina patronal desapareceram para ceder lugar ao operário e às fábricas e usinas baseadas na divisão do trabalho. Surgem novas indústrias em detrimento da atividade rural. A migração de massas humanas das áreas agrícolas para as proximidades das fábricas provoca a urbanização.

4ª fase: Espetacular aceleramento dos transportes e das comunicações – Surgimento da navegação a vapor e a substituição das rodas propulsoras por hélices. Desenvolvimento de estradas de ferro. Invenção do telégrafo elétrico, do selo postal e do telefone. Moldando um enorme desenvolvimento econômico, social, tecnológico e industrial .

Já a Segunda Revolução Industrial pode ser caracterizada:

• pela substituição do ferro pelo aço como material industrial básico;

• substituição do vapor pela eletricidade e derivados do petróleo como fontes d e energia;

• desenvolvimento da maquinaria automática e da especialização do trabalhador.

• crescente domínio da indústria pela ciência;

• transformações radicais nos transportes e nas comunicações;

• desenvolvimento de novas formas de organização capitalista. As firmas de sócios

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